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Você Sabia?

Você Sabia?

Bonifácio Marques veio de uma cidade grande, onde um médico espírita,
ouvindo-lhe relatos e queixas, recomendou-lhe o desenvolvimento da mediunidade.
Foi à procura de um centro espírita e falou ao dirigente sobre essa recomendação
e ouviu o seguinte: – Perfeitamente, amanhã, às nove horas, o senhor poderá
iniciar na “campanha do quilo”. Bonifácio, surpreso, pensou: “O senhor Nogueira
não entendeu a minha necessidade”,e voltou a dizer: – O Doutor Irineu Filgueira
me recomendou o desenvolvimento da mediunidade! Nogueira, o dirigente espírita,
respondeu-lhe, ainda mais seguro: – Daqui há pouco serviremos a sopa e o senhor
poderá ajudar. Bonifácio continuou não entendendo, mas diante do sufoco do
dirigente espírita para terminar em tempo hábil a sopa e servi-la, entrou a
contragosto na tarefa. Mais tarde é que compreendeu que educação mediúnica com
segurança deve começar mesmo pelo trabalho.(3)

Tenhamos fé em Jesus

Adevita Goulart, a jovem esposa do sr. Odorico Tormim, era muito rica e
respeitadíssima na sociedade sacramentana. Católica intransigente, não
suportava, sequer, ouvir o nome de Eurípedes Barsanulfo… Mas engravidou-se e a
posição da criança pôs em risco sua vida. O parto seria dificílimo. Os médicos
diziam que a mãe, ou a criança morreria. A genitora de Adevita aconselhou-a: –
Consulte Eurípedes. Ele já fez tantos partos complicados e nenhuma mulher morreu
em suas mãos. Você mesma, quando menina, teve tifo e foi desenganada pela
medicina oficial e foi Eurípedes quem a salvou. – É verdade, mas a cidade
inteira sabe que sou inimiga das idéias religiosas dele. Seria vergonhoso
procurá-lo… E será que ele me atenderia? Num certo momento, Eurípedes vinha
vindo pela calçada e a mãe de Adevita foi ao seu encontro. Falou-lhe sobre a
gravidez da filha e solicitou, humilde: – Ela e o bebê correm perigo! Pelo amor
de Deus, Eurípedes, salva, pelo menos, minha filha! Não deixe que ela morra! –
Não ela apenas; o bebê será salvo, também! disse o médium, carinhosamente.
Tenhamos fé em Jesus! Dias depois, a sra. Adevita e o sr. Odorico embalavam o
menino Odon Tormin, que viria a tornar-se um dos mais ilustres médicos de
Uberaba.(4)

Foto transcendental

Stead procurou, certo dia, o sr.Boursnell que era, ao mesmo tempo,médium
clarividente e fotógrafo transcendental. Boursnell viu, atrás de Stead, um velho
boer. A pedido de Stead, o fotógrafo tomou o seu aparelho e procurou ouvir o
nome do aparecido que dizia ser Piet Botha. Stead sabia que havia um Felipe, um
Luiz e um Cristo Botha, mas de um Piet Botha jamais ouvira falar,todavia o
fotógrafo insistia: “Ele afirma que é esse o seu nome”. Revelada a chapa, viram,
por trás de Stead, uma figura alta, vigorosa que se assemelhava a um boer ou a
um pastor russo. Logo que o General Botha, finda a guerra sul africana, foi a
Londres, Stead enviou-lhe o clichê fotográfico, por intermédio do sr.Fisher,
Primeiro Ministro do Estado Livre de Orange. Na manhã seguinte, um dos delegados
da África do Sul,sr.Wesseis,foi ao escritório de Stead e lhe perguntou onde
obtivera a fotografia que ele remetera por Fisher. E explicou-lhe que esse homem
jamais fora à Inglaterra e perguntou se Stead o conhecia. William Stead
contou-lhe, então, em que condições a fotografia fora tirada. Wessels não quis
acreditar no fato e Stead perguntou porque ele se interessava tanto pela
fotografia. – Porque esse homem era um dos meus parentes próximos. Vi-lhe o
retrato suspenso na parede, em casa, respondeu o Sr.Wessels”. – Verdade? Ele é
morto? perguntou Stead. – Sim, ele foi o primeiro oficial boer que tombou no
cerco de Kimberley”. – Como se chamava?” – Petrus Johannes Botha, respondeu o
Sr. Wessels, mas familiarmente o chamávamos Piet Botha”. (5)

Prova convincente

O Dr.Carlos Imbassahy dirigia uma sessão de doutrinação no “Centro Espírita
Trabalhadores da Verdade”, no Rio de Janeiro, e já estava pensando em parar com
essa atividade devido a rotina, sem interesse para um estudioso. Certa tarde,
porém, chegou à reunião uma jovem procurando pelo Sr. Baçaí. – Sou eu. O que
deseja? – Mandaram-me aqui porque eu sou “média”. Imbassahy manda a moça
sentar-se à mesa, porque a sessão está prestes a começar. Ela atende-o e feita a
prece inicial alguns médiuns deram passagem à algumas Entidades que não foram
além do “Graças a Deus”. De repente, a “média” começa a chorar copiosamente e
diz: – Carleto! Tu não me reconheceste? – Quem seria? pois somente os parentes
próximos sabiam daquele apelido que Carlos Gomes, seu padrinho, lhe houvera
posto. – Sou tua avó, meu neto! E o Espírito desfiou toda a história de sua
infância, quando ele ficara em Salvador na companha da avó e seu pai viera para
o Rio de Janeiro. Eram tão reais as cenas que o Dr.Carlos Imbassahy se emocionou
e chorou…(6)

Bibliografia:

  • (1)”RIE”,dezembro/1998;
  • (2)”Anuário Espírita”/1983;
  • (3)”Chico Xavier – Fonte de Luz e Bênçãos”;
  • (4)”Eurípedes Barsanulfo, o Apóstolo da Caridade”;
  • (5)”O Espiritismo e a Igreja”;
  • (6)”Memórias Pitorescas de Meu Pai”. Você sabia? Eurípedes
    Barsanulfo