A Psicografia
Palestra Virtual
Promovida pelo Canal #Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br
Palestrante: Flávio Boleiz Jr.
São Paulo
09/04/1999
Organizadores da palestra:
Moderador: “jaja” (nick: ||Moderador||) “Médium digitador”: “Caminheiro” (nick: Flavio_Boleiz_Jr)
Oração Inicial:
<Naema> Pai, que é todo amor e bondade, queremos agradecer por estes momentos tão maravilhosos que podemos passar reunidos em teu nome em que podemos aprender um pouco mais. Que possamos ter um ambiente de equilíbrio e amor e recebermos em nossos corações as mensagens que nos fazem tanto bem. Que nosso irmão Flávio possa ser inspirado e que todos nós, encarnados e desencarnados, possamos terminar nossa noite sabendo um pouco mais. Assim seja!
Apresentação do palestrante:
<Flavio_Boleiz_Jr> Pessoal! Sou trabalhador do pronto Socorro Espiritual “Pais e Filhos” em Osasco – SP e trabalho como expositor da casa, além de participar da orientação dos grupos de estudos de Mediunidade e evangelização em geral. Sou médium escrevente e apaixonado (no bom sentido) pela mediunidade em geral.
Considerações iniciais do palestrante:
<Flavio_Boleiz_Jr> Introduzindo o tema da noite, eu diria o seguinte: conversaremos hoje sobre um tipo específico de mediunidade, que nos tem servido para muito conhecermos do mundo espiritual e das comunicações dos irmãos desencarnados; demonstrando a continuidade da vida após a morte. Segundo nosso confrade João Teixeira de Paula – em “Dicionário Enciclopédico Ilustrado (de Espiritismo, Metapsíquica e Parapsicologia)”, Psicografia é a faculdade de os médiuns, sob a atuação de espíritos comunicantes, escreverem com a própria mão ou, conforme o desenvolvimento mediúnico, com ambas as mãos ao mesmo tempo. Segundo Kardec, a psicografia pode ser mecânica, intuitiva, semi-mecânica ou inspirada. Ë o tipo de mediunidade preferido pelo Mestre de Lion, devido ao fato de “possuir a vantagem de acusar, mais materialmente, a intervenção de uma potência oculta, e de deixar traços que se podem conservar, como nós o fazemos em nossa própria correspondência.” (“O Livro dos Médiuns”, Cap. XIII, Item 152). Como muitas, inúmeras obras psicografadas estão à disposição de todos nas livrarias e bibliotecas espíritas; acredito que todos aqui já tenham lido pelo menos uma mensagem transmitida pelos espíritos desencarnados por esse meio. Então, conversemos e aprofundemos; estudemos e desvendemos um pouquinho mais desse tipo de mediunidade tão comum em nossos dias.(t)
Perguntas/Respostas:
<||Moderador||> [1] <nikima> Qualquer espírito que deseja se comunicar pode satisfazer essa necessidade através da psicografia?
<Flavio_Boleiz_Jr> Em tese, falando-se de mediunidade dentro da Doutrina Espírita, qualquer espírito pode se comunicar por meio da Psicografia. Entretanto, para que ocorra uma comunicação mediúnica, seja do tipo que for; será sempre necessário que o espírito que se comunica seja merecedor; assim como deve ser merecedor o médium. Outro fator importante para que ocorra a comunicação mediúnica é a afinidade entre o espírito comunicante e o aparelho mediúnico. Kardec nos explica em “O Livro dos Médiuns” que, com a prática, pode o médium ir desenvolvendo maior capacidade de se afinizar com uma gama de espíritos diferentes entre si. (t)
<||Moderador||> [2] <monica> Pode um espírito desencarnado há quatro anos psicografar?
<Flavio_Boleiz_Jr> Um espírito pode sim comunicar-se por meio da psicografia, independentemente de ter desencarnado e independentemente também do tempo que tenha decorrido de seu desencarne – caso tenha ocorrido. Há casos de espíritos que comunicam-se após curtíssimo espaço de tempo, enquanto outros passam muitos anos, décadas, sem condições de se comunicarem. Lembramos que sempre o que vale mais é o merecimento, que é fruto das virtudes que se tenha conseguido conquistar durante nossa existência. (t)
<||Moderador||> [3] <nikima> Pode um espírito manifestar-se através da psicografia em um médium que fala outra língua?
<Flavio_Boleiz_Jr> Pode sim. Mas para isso ocorrer é necessário que se trate de médium mecânico – aquele que escreve independentemente de sua vontade. Conhecemos um caso de uma reunião mediúnica em que um médium mecânico “rabiscou” alguns sinais numa folha de papel e o dirigente do grupo achou que poderia ser algo de Candi – tipo de escrita oriental usada na China e no Japão. Levou os “rabiscos” à Faculdade de Letras da USP e apresentou a um professor de Chinês que lhe disse que aquilo não era Candi, mas um tipo de escrita chinesa muito arcaica, usada muito anteriormente ao Candi. Decifrou os “rabiscos” como algo parecido com “Deus é um Pai Criador”. (t)
<||Moderador||> [4] <monica> Podemos receber notícias de um ente querido neste canal através da psicografia?
<Flavio_Boleiz_Jr> Em tese sim. Mas o canal não é o local apropriado para obter-se comunicações mediúnicas. O local mais apropriado é, sem sombra de dúvidas, a Casa Espírita. Muitos Centros desenvolvem um trabalho de mensagens psicografadas, pelo Brasil todo, e com um pouco de informação daqui e d’acolá, será fácil encontrar uma casa que faça esse tipo de trabalho. Entretanto, devemos destacar que, no caso do parente ou ente querido ainda não estar pronto, merecedor, assim como nós também devemos merecer, é claro; as notícias poderão não cegarem. Então, apesar das possibilidades de comunicação com nossos queridos, devemos guardar serenidade em nossas lembranças e votos e vibrações de paz e harmonia para com eles, de forma que, em caso de ausência das notícias; não passemos a perturbá-los com nossas angústias e com nossas saudades desequilibradas. (t)
<||Moderador||> [5] <Roger_> Qual o valor que devemos dar a determinada psicografia que não esteja de acordo com a codificação espírita?
<Flavio_Boleiz_Jr> Essa pergunta é muito importante. Allan Kardec utilizou-se – para classificar as comunicações que recebia – de um critério singular, simples e muito eficiente: trata-se do “Controle Universal dos Espíritos”. Algumas casas Espíritas, hoje em dia, estão tentando resgatar esse critério empregado pelo nosso codificador. A çoisa” funciona assim: junta-se as mensagens obtidas de diferentes lugares, de diferentes médiuns; que tratem de um mesmo assunto. A diversidade das procedências dessas mensagem é o principal fator legitimador – doutrinariamente falando – delas. Kardec recebia mensagens de aproximadamente mil pontos diferentes do mundo, e foi a partir do estudo dessas mensagens e de sua classificação que ele organizou “O Livro dos Espíritos”. Então, eu diria que, ao recebermos uma mensagem que possa num primeiro momento nos parecer estranha, devemos guardá-la e solicitar a outras casas espíritas que questionem a espiritualidade quanto ao assunto em questão, deixando que ela – a espiritualidade – se manifeste a respeito. Assim, poder-se-á alimentar a garantia de se estar recebendo e divulgando mensagens realmente afins com nossa Doutrina. Quando se chegar a conclusão de que uma mensagem não condiz com a Doutrina, sejamos corajosos o bastante para dispensarmos seu conteúdo! Afinal, mediunidade existe no Espiritismo! Mas existe também fora dele! (t)
<||Moderador||> [6] <Dejavu> A psicografia foi muito valorizada por Kardec, pois na época não havia gravações de áudio ou vídeo. Nos dias de hoje, a psicofonia e a psicopraxia não seriam mais convenientes, em função dos meios de gravação disponíveis?
<Flavio_Boleiz_Jr> Compreendemos que, no caso da psicografia, obtemos a impressão e impregnação do caráter do espírito que se comunica no próprio resultado físico, material, do fenômeno. Além disso, se levarmos em conta o estado financeiro em que se encontram a maioria das casas Espíritas; muito mais barato e acessível ainda é o lápis e o papel que os mais simples aparatos de gravação de voz e imagem. Entretanto os tempos avançam. A sociedade terrestre se modifica, evolui! A espiritualidade saberá, no momento oportuno, providenciar maior número de manifestações que estejam mais adequadas à sua época. Haverá de fato algum tipo de mediunidade mais importante que outros? Acreditamos que não. O que nos vale mais realmente é aquele tipo de mediunidade que estiver disponível num dado momento, satisfazendo uma dada necessidade! (t)
<||Moderador||> [7] <nikima> Existindo sempre uma parcela de influência do médium nas manifestações, como podemos atestar a veracidade de uma mensagem através da escrita (assinatura, por exemplo), de um determinado espírito? Esta influência não alteraria a forma da escrita?
<Flavio_Boleiz_Jr> Como dissemos na introdução do tema, a psicografia está classificada em mecânica, intuitiva, semi-mecânica e inspirada. No caso do médium mecânico podem ocorrer mensagens com caligrafia e assinatura muito semelhante àquelas do Espírito comunicante. Entretanto, o que vale mais para se reconhecer a veracidade das mensagens psicografadas é o conteúdo dessas mensagens; os detalhes e as entrelinhas que ali aparecem. De fato todas as comunicações mediúnicas sofrem influência do médium. Um mesmo espírito poderia passar uma mensagem psicografada por meio de um médium, com uma característica rebuscada na linguagem gramática e, por outro, com pobreza nessa linguagem. Aqui o que identificaria o Espírito comunicante, seria sempre o conteúdo e a essência de sua mensagem. (t)
<||Moderador||> [8] <Feli> Antes de dormir, às vezes, podemos “ouvir” nossos próprios pensamentos, naquele estado intermediário entre a vigília e o sono. Então, no meio desse processo, podemos ouvir até frases inteiras, deixando a mente serena. Sem se concentrar em nenhum desses pensamentos, as frases fazem sentido e, às vezes, vêm de vozes desconhecidas para nós. Então, esta não seria uma forma de mediunidade que, se desenvolvermos, poderemos chegar à psicografia?
<Flavio_Boleiz_Jr> Seria sim! Pra dizer a verdade, a minha mediunidade começou a aflorar exatamente dessa maneira. Num primeiro momento eu comecei a escutar essas vozes sutis nos momentos que antecedem o sono, depois comecei a ver espíritos – e fiquei com muito medo. Depois, na casa espírita – no Diálogo Fraterno – recebi orientação para começar a me instruir. A partir daí, outras formas de mediunidade foram aparecendo e desaparecendo; definindo-se aqueles tipos que condiziam mais com minhas capacidade. Portanto, esse é mesmo um indício de que devemos nos instruir para começarmos a entender melhor o significado dessas vozes! Alguém, a partir daí, desenvolverá a psicografia, alguém a psicofonia, outro a cura e assim por diante. Mas lembremos de duas coisas importantes:
1ª – A casa Espírita é O LUGAR de se desenvolver a mediunidade “com Jesus;
2ª – Pratiquemos o ensinamento do codificador: “Amai-vos e instrui-vos” na prática de nossa mediunidade. (t)
<||Moderador||> [9] <Sabio> A intuição para a psicografia é sempre dos espíritos ou pode ser do próprio médium?
<Flavio_Boleiz_Jr> Pode ser do próprio médium. Kardec nos ensina que quando estamos em estado semi-liberto de nosso corpo – no caso, durante o sono – podemos nos lembrar de coisas e fatos que na atual encarnação desconhecemos. Ao acordarmos, podemos trazer “intuições” desses fatos e acabar por “psicografar” a respeito deles. isso não invalida absolutamente o fenômeno ou a mensagem, pois ainda será meio de comunicação entre o mundo físico e o espiritual; e isso é mediunidade, sim. (t)
<||Moderador||> Duas perguntas interligadas: [10] <Dejavu> Como o médium pode saber se houve ou não muita influência sua (animismo) no texto psicografado? [11] <NanaNY> Como saber ao certo se é uma comunicação dos Espíritos ou apenas o nosso subconsciente?
<Flavio_Boleiz_Jr> Eis aí duas perguntas que sempre habitarão a consciência dos médiuns! Kardec nos diz que a prática e a experiência nos servirão de apoio no momento de classificarmos o que é de nossa cabeça e o que vem de outros espíritos! Ele nos diz que, se buscarmos nas mensagens aqueles detalhes a que nos referimos, mas que nem mesmo conhecemos; que se encontramos nas mensagens conteúdo que se situe; por exemplo; além de nossas capacidade intelectuais, obteremos o certificado que desejamos de veracidade na comunicação. Entrementes, devemos nos lembrar que SEMPRE haverá influência sua (animismo) na comunicação. Isso não invalida a comunicação, absolutamente. Pelo contrário; nos coloca nas mãos – médiuns que somos – uma responsabilidade maior: a de sermos o mais fiéis possível em nossos filtros mentais no momento de retransmitirmos a mensagem que estamos recebendo. Essa fidelidade se fortalece à medida em que nos proponhamos a reformarmo-nos intimamente, praticando nossa mediunidade “com Jesus”. (t)
<||Moderador||> Três perguntas interligadas: [12] <Dejavu> Todo indivíduo que demonstra ter alguma faculdade mediúnica ostensiva pode desenvolver a psicografia? [13] <vicctoria> Qualquer pessoa pode ser um médium de psicografia? [14] <Theresa> Podemos “aprender” a psicografar através do estudo?
<Flavio_Boleiz_Jr> Kardec nos ensina em “O Livro dos Médiuns” – que é a base do conhecimento mediúnico (imperdível mesmo!!!) – que somente pela tentativa em psicografar é que se pode saber se se tem a mediunidade de psicografia. Ele sugere que se apanhe uma folha de papel, um lápis ou caneta e que se coloque em posição de escrever, solicitando do Alto que se possa comunicar algo que nos possa ser transmitido. Diz-nos, ainda, que a psicografia é o tipo de mediunidade que mais facilmente se desenvolve pelo treino! Então, respondendo objetivamente às três perguntas: nem todo médium, ostensivo ou não, possui a faculdade da psicografia; nem todos podem ser médiuns psicógrafos, pois isso depende de se possuir essa faculdade e se possuir a faculdade, sem dúvida que o estudo ensinará a usá-la. (t)
<||Moderador||> [15] <_^_> Flávio, você poderia nos dizer como se processa a psicografia no médium consciente e no inconsciente?
<Flavio_Boleiz_Jr> No caso da psicografia inconsciente, o que ocorre é uma interação de fluidos entre médium e Espírito comunicante de tal ordem que o Espírito passa a comandar os braços e mãos do médium; de forma que este não conhece o conteúdo daquilo que está escrevendo. O médium consciente, por sua vez, mistura seus fluidos com os do espírito comunicante, mas de forma a receber seus pensamento. Nesse caso, é o médium quem comanda a escrita, grafando aqueles pensamentos que não são seus, mas conhecendo-os desde o momento em que lhe chegam à mente. (t)
<||Moderador||> [16] <Lara> Quando uma mensagem nos vem em forma de pensamento, até que ponto podemos ter certeza de toda a sua veracidade?
<Flavio_Boleiz_Jr> Primeiramente devemos definir o que se deve entender por “veracidade”. Se “veracidade” for o mesmo que autenticidade; ou seja, se quisermos saber se a mensagem é mesmo de um espírito, devemos proceder conforme já explicamos na resposta à pergunta nº 10. Se entendermos “veracidade” como afinidade doutrinária, devemos proceder conforme o explicado na resposta à pergunta nº 5. (t)
<||Moderador||> [17] <vicctoria> Hoje em dia ainda aparecem espíritos dando informações como os espíritos que apareciam a Allan Kardec?
<Flavio_Boleiz_Jr> “Aparecem” sim! Temos visto muitas mensagens nas obras psicografadas pelos autores espíritas! Entretanto, algo que Allan Kardec nos ensinou – e que é muito importante – é que não devemos ir acreditando em tudo que nos chega, pelo simples fato de ser trazido por algum espírito. Depois do desencarne o espírito leva consigo para o mundo espiritual sua índole, suas afinidades, suas virtudes e defeitos. Então, da mesma forma que podemos receber grandes revelações – ainda hoje – por meio da psicografia, podemos também receber grandes embustes e mentiras. Me parece realmente que o “Controle Universal dos Espíritos” é o meio mais seguro de se atestar a veracidade – no sentido de afinidade doutrinária – das comunicações que recebemos. (t)
<||Moderador||> [18] <Theresa> É conveniente a psicografia feita após o Evangelho no Lar?
<Flavio_Boleiz_Jr> O melhor lugar para se exercer qualquer tipo de mediunidade é a Casa Espírita. Entretanto, aqui em São Paulo, pelo menos, ha alguns orientadores que endossam e até encorajam a prática da psicografia durante ou após o Evangelho no lar. Seja como for, gostaríamos de lembrar a base principal que devemos levar em nossas mentes e corações no momento de utilizarmo-nos de nossas faculdades mediúnicas: procuremos ser úteis e “com Jesus” sempre. (t)
<||Moderador||> [19] <Theresa> Mas e se um espírito quiser se manifestar? Pode-se dizer que não é um espírito sério, já que deveria saber do momento adequado?
<Flavio_Boleiz_Jr> Nem sempre o espírito que deseja se manifestar pode ser identificado como sendo sério ou não. O que a Doutrina nos oferece é a disciplina como meta sempre. Diante de um trabalho, por exemplo, de paicografia de um romance ou obra literária, pode ocorrer de recebermos orientação dos mentores espirituais para colocarmo-nos a psicografar diariamente (por exemplo) em determinado horário. Nesses casos, devemos sempre procurar orientação da Casa Espírita que freqüentamos, de modo que estejamos protegidos o máximo possível da investida daqueles irmãos desencarnados que ainda desejem se aproveitar das brechas que possamos abrir em nossa mediunidade. De outra forma, se não possuímos o projeto de um trabalho esquematizado em andamento, devemos nos disciplinar – e aos nossos irmãos espirituais também – de forma a guardarmos a comunicação para o momento e local adequado; a saber: a reunião mediúnica no Centro Espírita. (t)
<||Moderador||> [20] <cindy> Para o médium inconsciente, onde se encontra (ele, espírito) no momento em que acontece a piscografia?
<Flavio_Boleiz_Jr> O espírito do médium encontra-se ali mesmo, onde se encontra o corpo do médium; a menos que ele – o médium – seja também médium de desdobramento em atividade. A forma como ocorre a comunicação nesses casos – como em qualquer manifestação mediúnica – é a seguinte: misturam-se os fluidos do médium e do espírito comunicante, o médium entra em transe mediúnico – se for mecânico – ou mantém-se atento às novas idéias que lhe chegam à mente, por meio da grafia, chega-se a termo no fenômeno mediúnico, conforme outros detalhes já tratados. (t)
<||Moderador||> [21] <Dejavu> Qual o desgaste físico de 1 hora de psicografia? Chega a representar um problema para o médium?
<Flavio_Boleiz_Jr> O inconveniente físico para o médium é diretamente ligado à sua condição física. Se o médium gozar de perfeita saúde física, não desgastar-se-á mais do que se tivesse passado essa “uma hora” escrevendo por sua conta mesmo. Os limites do tempo do exercício da mediunidade devem sempre respeitar as condições físicas e mentais do médium: eis a recomendação principal. (t)
<||Moderador||> [22] <Mister M> Estou estudando alguns pontos sobre psicografia. Porém, gostaria de saber se já aconteceu algum contato de espíritos via computador ou algo parecido.
<Flavio_Boleiz_Jr> Tem-se notícias no periódico “Folha Espírita” desse tipo de comunicação. Entretanto, muitos estudos têm desmascarado vários fenômenos ligados à Transcomunicação Instrumental como tratando-se de charlatanismo; o que levanta sério questionamento sobre a veracidade e autenticidade dessas comunicações. Entrementes, vale a pena considerarmos que, havendo os necessários fluidos doados por um médium (consciente ou não de sua atuação) poderá um espírito, por meio do que chamamos de efeitos físicos, comunicar-se, sim, por meio do computador, ou da máquina de escrever, assim como já o faziam desde o tempo de Kardec naquilo que podemos estudar em “O Livro dos Médiuns” como “Escrita Direta”. (t)
Considerações finais do palestrante:
<Flavio_Boleiz_Jr> Assim como todo e qualquer tipo de mediunidade, a psicografia deve sempre ser exercida tendo-se em mente o bem que se possa fazer para outrem por meio dela. Se tomarmos Jesus como Mestre e guia em nossos trabalhos, a mediunidade será uma benção sempre. Obrigado pela paciência e que Deus nos abençoe a todos com mais e mais sabedoria. Paz e Harmonia. (t)
Oração Final:
<Dejavu> Amado Pai, obrigado por este momento de estudo que tivemos nesta noite, onde um pouco de luz veio clarear nosso entendimento das coisas do mundo espiritual. Que a Tua paz nos alcance sempre, e Tua luz nos guie o caminho, agora e sempre. Amém!