O Duelo
“O Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo XII, item 11″
Estudo Espírita
Promovido pelo IRC-Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br
Centro Espírita Léon Denis
http://www.celd.org.br
Expositor: Regina Peixoto
Rio de Janeiro
15/01/2003
Dirigente do Estudo:
Marcio Alves
Oração Inicial:
<Regina_Peixoto> Senhor Jesus! Mais uma vez, neste ambiente virtual, estamos reunidos para estudarmos o Teu Evangelho de amor e de paz. Que as Tuas vibrações possam alcançar os nossos corações, amparando a nossa querida Regina em sua exposição. Sendo assim, que possa ser em Teu nome, mas acima de tudo em nome de Deus, que possamos iniciar os nossos estudos da noite de hoje.
Graças a Deus. (t)
Mensagem Introdutória:
SEJAMOS IRMÃOS
Meu amigo:
Guarda a luz divina nos olhos do entendimento, porque, no lar, na sociedade ou no mundo, somos sempre a grande família humana, cujos membros – sempre nós mesmos – se integram indissoluvelmente entre si.
Quando a reprovação ou a crítica te assomarem ao pensamento inquieto, recorda que somente vemos nos outros as imagens que conservamos dentro de nós e cada homem julga o próximo pelas medidas que estabeleceu para si mesmo.
Encontrarás o mau, quando a maldade ocultar-se em teu coração, à maneira de serpe invisível.
Ouvirás a irreverência, quando os teus ouvidos permanecerem tocados pela sombra espessa da desconfiança.
Identificaremos o procedimento censurável, quando ainda alimentamos em nós os motivos de tentação degradante, induzindo-nos às mesmas quedas que observamos naqueles que se tornaram passíveis de nossa crítica.
Quando nos irritamos, vemos a nossa própria má vontade naqueles que nos cercam.
Quando desanimados, encontraremos razões para o desalento nas mais belas notas de alegria em nosso ambiente.
“Amai-vos uns aos outros” – aconselhou o Divino Mestre.
Amando fraternalmente, seremos, em verdade, irmãos do ignorante e do infeliz, do aleijado e do enfermo, de modo a ser-lhes efetivamente úteis.
Jesus, no Evangelho, não pede censores; aguarda companheiros de boa vontade que, olvidando todo o mal e surpreendendo o bem celeste em todos os escaninhos da Terra, com ele colabore para que o mundo se faça mais feliz e para que o homem se faça realmente melhor.
Emmanuel
Do Livro: Escrínio de Luz
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Editora: O Clarim
Exposição:
<Regina_Peixoto> No estudo deste item do Evangelho, certamente a idéia de Duelo, vem de tempos passados onde era um costume entre as pessoas resolverem suas diferenças num acerto, onde uma delas, na maioria da vezes, morria.
Certamente, sabemos que Deus nos deu a vida e só Ele é que pode nos tirar. Ninguém tem esse direito. Sendo assim, essas práticas são condenáveis, e, hoje em dia não mais usadas.
Observando mais atentamente, mudou a forma de ser, porém continuamos a praticar “duelos”, de formas diferentes. Na forma mais íntima, duelamos quando em pensamento, enviamos a um desafeto, desejos ruins, de vingança, desejando, muitas vezes até a sua morte.
Sem chegar a esse extremo, ficamos remoendo dentro de nós desavenças e conversas onde os pontos de vistas foram diferentes e culminamos num desentendimento. Pequenas coisas que ficam guardadas esperando um momento certo para o revide.
No entanto, essa não é a recomendação de Jesus. Ele diz que devemos amar aos nossos inimigos.
Coisa muito difícil de se fazer, porém não impossível. Claro, que com essas palavras, Ele não quer que beijemos ou levemos nos inimigos para casa e depositemos toda a nossa confiança nele, não é isso.
A partir do momento em que não desejamos mal aos nossos desafetos, já estamos começando a ama-los. Esse é um desafio que temos que superar dentro de nós mesmo, pois aquele que um dia lhe causou danos, pode se arrepender, ele não é perfeito; nós também não somos. E se um de nós errarmos também, não gostaríamos de sermos perdoados? Todos nós somos imperfeitos.
Jesus a todo momento nos perdoa porque, então, negar perdão ao outro? Joana de Angelis diz que maior beneficiado com o perdão, é aquele que perdoa, pois dessa forma esta agindo dentro da Lei de Deus, caminhando para o progresso, se melhorando interiormente.
É essa melhoria interior o objetivo da Doutrina Espírita. Quando guardamos mágoas e ressentimentos criamos uma atmosfera fluídica pesada ao nosso redor, que com o tempo nos causa doenças, e com o esforço da melhoria interior, iremos demonstrar e transmitir coisa boas e exemplo de transformação.
Sendo assim, façamos um esforço para seguir o que Jesus nos ensinou. Amai aos vossos inimigos.
Oração Final:
<Moderador_> Senhor da vida! A Tua paz permitiu que estivéssemos reunidos em teu nome na noite de hoje para mais um estudo em torno do Evangelho. Possamos aproveitar a exposição para nos elevarmos ainda mais em nossa jornada de lutas e reforma íntima. Seja hoje o duelo íntimo, pela nossa elevação a chave para a nossa caminhada e possamos, todos unidos em um só ideal de crescimento, alcançarmos a felicidade. Que Deus nos abençoe e ampare sempre.
Graças a Deus!