Perdoa as Nossas Dívidas, Assim Como Perdoamos aos Nossos Devedores
Quando pronunciamos as palavras “perdoa as nossas
dividas, assim como perdoamos aos nossos devedores”, não apenas estamos à espera
do benefício para o nosso coração e para a nossa consciência, mas estamos igualmente
assumindo o compromisso de desculpar os que nos ofendem.
Todos possuímos a tendência de observar com evasivas os grandes defeitos
que existem em nós, reprovando, entretanto, sem exame, pequeninas faltas alheias.
Por isso mesmo Jesus, em nos ensinando a orar, recomendou-nos esquecer qualquer
mágoa que alguém nos tenha causado.
Se não oferecermos repouso à mente do próximo, como poderemos aguardar o
descanso para os nossos, pensamentos?
Será justo conservar todo o pão, em nossa casa, deixando a fome aniquilar
a residência do vizinho?
A paz é também alimento da alma, e, se desejamos tranqüilidade para nós,
não nos esqueçamos do entendimento e da harmonia que devemos aos demais.
Quando pedirmos a tolerância do Pai Celeste em nosso favor, lembremo-nos
também de ajudar aos outros com a nossa tolerância.
Auxiliemos sempre.
Se o Senhor pode suportar-nos e perdoar-nos, concedendo-nos constantemente
novas e abençoadas oportunidades de retificação, aprendamos, igualmente, a espalhar
a compreensão e o amor, em benefício dos que nos cercam.