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A porta estreita

A porta estreita

 

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas me convêm;
todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam”(Paulo, I
Coríntios, X, 23).

A Doutrina Espírita e o apóstolo Paulo respondem a esta dúvida. Falam-nos do
livre-arbítrio, onde temos a liberdade de fazermos o que bem entendermos, porém
seremos responsáveis pelos nossos atos, bons ou maus.
Diz Paulo que podemos fazer de tudo. Mas será que tudo nos convém? Não há
proibições para o espírita, ou cristão, que é a mesma coisa. Há sim a
conscientização do que é bom ou ruim para nossa evolução espiritual. Seguir o
caminho é problema de nós mesmos.
Com isso, demonstre ao público que não é necessário viver uma vida santificada,
sem erros. Pois por mais que tentássemos, não conseguiríamos no atual estágio
evolutivo em que nos encontramos. O que precisamos é buscar dominar
constantemente nossas más tendências, com sinceridade no coração.
Se gostamos do conforto, trabalhemos para tal, mas não nos tornemos escravos do
dinheiro, que nos afastará das coisas de Deus; se o sexo nos faz bem, devemos
fazê-lo de forma responsável, sem desvarios, para que não passe a atormentar o
próprio psiquismo; a diversão, o lazer, relaxam-nos, e isso é ótimo, mas não
devemos viver uma vida nababesca, inútil, pois há hora e lugar para nos
divertirmos, com responsabilidade.
Enfim, mostre ao público que tudo nos é lícito, mas muita coisa não nos convém,
devido às conseqüências que elas trazem.
Agora, diga que quando estamos conscientes das obrigações morais e intelectuais
que devemos ter, Deus não falta conosco, e leia a parte final da palestra.

“Se Deus é por nós, quem será contra nós?” ( Paulo, aos Romanos, VIII,
31).

Sim, pois é Jesus quem diz que se buscarmos primeiro as coisas divinas, todo
o restante nos será acrescentado. E o Pai irá nos amparar nos problemas que nos
afligirem. Nenhuma angústia, obsessão ou dúvida conseguirá nos tirar do caminho
do bem, pois estaremos cientes dos objetivos a que nos propomos.
Fale ao público que este é o momento da mudança interior. Jesus só espera nosso
primeiro passo para poder influenciar na vida de cada um de nós.
Encerre dizendo que ele só espera que façamos de nossa parte para que ele possa
fazer da dele. E então, entrarmos no Reino de Deus, que nada mais é do que a paz
de espírito que tanto almejamos.

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