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Igualdade dos Direitos entre Homens e Mulheres

Igualdade dos Direitos entre Homens e Mulheres

Palestra Virtual
Promovida pelo Canal #Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br

Palestrante: Carlos Alberto
Rio de Janeiro
04/05/2001

Organizadores da Palestra:

Moderador: “lflavio” (nick: |||moderador|||) “Médium digitador”: “Cacs” (nick: Carlos_Alberto)

Oração Inicial:

<|||moderador|||> Vamos a nossa prece inicial. Senhor Jesus, agradecemos por mais este dia, e te rogamos, luz e paz nesta noite de estudos. Rogamos que os amigos espirituais possam envolver ao nosso irmão Carlos, encarregado do estudo da noite de hoje. E que possamos crescer com estes novos ensinamentos, aplicando em nosso dia a dia. Felizes por estarmos aqui, reunidos, declaramos aberto o trabalho da noite de Hoje. Que assim seja! (t)

Apresentação do Palestrante:

<Carlos_Alberto> Saudações a todos. Meu nome é Carlos Alberto. Freqüento o Núcleo de CAridade Espírita Irmão Joé, em Piedade, no Rio de Janeiro. Profissionalmente sou Analista de Sistemas. (t)

Considerações Iniciais do Palestrante:

<Carlos_Alberto> Artigo da deputada HELONEIDA STUDART, no Jornal do Brasil. “Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor. Vinha da vizinhança, da casa de Bete, mocinha linda, que usava tranças. Levei apenas uma hora para saber o motivo. Bete fora acusada de não ser mais virgem e os dois irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o médico da família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse se tinha ou não o selo da honra. Como o lacre continuava lá, os pais respiraram, mas a Bete nunca mais foi à janela, nunca mais dançou nos bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como nem com quem. Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar, saltando o muro alto do quintal de sua casa, para se encontrar com o namorado. Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame ginecológico. O laudo médico registrou “vestígios himenais dilacerados” e os pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor para “se esquecer do mundo”. Esqueceu, morrendo tuberculosa. Estes episódios marcaram para sempre a minha consciência e me fizeram perguntar que poder é esse que a família e os homens têm sobre o corpo das mulheres. Antes, para mutilar, amordaçar, silenciar. Hoje, para manipular, moldar, escravizar aos estereótipos. Todos vimos, na televisão, modelos torturados por seguidas cirurgias plásticas. Transformaram os seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta das norte americanas. Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e sensuais. Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do dorso para se adaptarem a moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos homens. E, com isso, Barbies de fancaria, provocaram em muitas outras mulheres – as baixinhas, as gordas, as de óculos um sentimento de perda de auto-estima. Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários (56%) é composta de moças. Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa científica, na política, no jornalismo. E no momento em que as pioneiras do feminismo passam a defender a teoria de que é preciso feminizar o mundo e torná-lo mais distante da barbárie mercantilista e mais próximo do humanismo. Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque elas são desarmadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem o poder fálico, tão bem representado por pistolas, revólveres, punhais. Ninguém diz, de uma mulher, que ela é espada. Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade. As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na menstruação ou no parto. Odeiam as guerras , os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos. É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz. E para começar, queremos, neste mês de março, pregar o respeito ao corpo da mulher. Respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam lata d’água e trouxa de roupa. Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram crianças. Ao seu dorso que engrossou, porque ela carrega o país nas costas. São mulheres que imporão um adeus às ar-mas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e corações.” Viva Rita Lee que canta: “nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda e meu peito não é de silicone…sou mais macho que muito homem…”

Comentários do Palestrante:

<Carlos_Alberto> Embora não concorde com algumas das afirmações feitas pela autora, tal como: “…Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade…”, trago o texto pela sua atualidade, mas principalmente por ver pontos que foram levantados de bastante relevância, no tocante a agressão, humilhação, preconceitos e tantas outras formas que o homem utilizou (em larga escala antes e menor escala hoje) de vilipendiar a mulher. Vejo com grande alegria que pouco a pouco a mulher vai se libertando de tanta opressão, que o homem também pouco a pouco vai se conscientizando desta realidade, embora saibamos que “A natureza não dá saltos”. Infelizmente, dentro de todo este processo, a mulher experimenta por alguns dos muitos erros cometidos pelos homens, no anseio de equipa-ração, confundindo muitas vezes liberdade com libertinagem, experimentando as relações clandestinas, os vícios, renegando muitas vezes seu maior papel, o de mãe, seja pela vaidade, seja pelo interesse pessoal, seja pela ilusão do “prazer pelo prazer”, contrariando a sua própria natureza, que é agir de acordo com a “sensibilidade”, grande atributo conferido a mulher. Façamos antes de tudo a nossa parte para nos aproximarmos das Leis de Deus, colaborando cada um de nós para a igualdade de direitos entre os homens e as mulheres. (t)

Perguntas/Respostas:

<|||moderador|||> [1] – <lflavio> Como colocar a igualdade de direitos com relação a diferença dos sexos?

<Carlos_Alberto> Lembrando sempre dos ensinamentos do Cristo, principalmente o que nos fala sobre: “Fazei ao próximo o que gostaríeis que fizesse a si mesmo”. (t)

<|||moderador|||> [2] – <Dejavu> Em caso de separação de casal, o direito de guarda dos filhos deverá ser igual entre pai e mãe?

<Carlos_Alberto> Aqui vai minha opinião pessoal, pois nunca li nada a respeito na Doutrina Espírita. Entendo que a mulher está mais capacitada para a guarda dos filhos. A própria natureza da mulher favorece a isso, pois segundo Allan Kardec, em “O Livro dos Espíritos”, na questão 820 – Deus apropriou a organização de cada ser às funções que lhe cumpre desempenhar. Tendo dado à mulher menor força física, deu-lhe ao mesmo tempo maior sensibilidade, em relação com a delicadeza das funções maternais e com a fraqueza dos seres confiados aos seus cuidados. Penso assim de forma geral, pois cada caso é um caso. Existem muitas mulheres que sobrepujando mesmo os instintos maternais, entre um desvario e outro, não merecem a guarda dos filhos, onde o pai muitas vezes cumpre muito bem este papel. Em síntese, nas condições normais, a mulher está mais capacitada a ficar com os filhos. (t)

<|||moderador|||> [3] – <Dejavu> Para atingir a igualdade no mercado de trabalho, a mulher está se “masculinizando”?

<Carlos_Alberto> Se entendemos por se masculinizar, adquirir os vícios morais do homem, infelizmente sim. Por “vícios morais” queremos dizer, a disputa pelo poder, os conchavos… São experimentos que a mulher vem fazendo, mas que logo perceberá a ilusão a que se submete. (t)

<|||moderador|||> [4] – <Ananda-MT> Como o palestrante vê atualmente a educação de meninos e meninas e qual deve ser a postura dos pais?

<Carlos_Alberto> Vejo com grande esperança. O desenvolvimento das mulheres ocupando seu espaço no mundo, modifica substancialmente a educação dos “meninos e meninas”. Precisamos considerar que não será de uma hora para outra que sairemos de um mundo “extremamente marxista” para um mundo de direitos iguais. Mas submetidos a “Lei do Progresso”, o homem que ficar no caminho será atropelado, virando “peça de museu”, no desenvolvimento da humanidade. A postura dos pais deve ser a mais esclarecedora possível, em todos os campos, combatendo os pré-conceitos, mas sobretudo o materialismo, a sexualidade, as paixões em desvario. Evitar a repressão, a censura. É impossível conter a quantidade de “desinformação” reinante em nosso mundo. A única maneira de combater esta situação é oferecendo a qualidade como opção. Vamos a um exemplo, prático: Tenho uma filha de 6 anos. Não a impeço de ver uma novela, mas sempre ofereço o teatro e um bom filme. Não a impeço de escutar a música das “popuzudas”, mas ofereço o Toquinho, O Vinícius de Morais, o Kitaro, para que o Espírito possa um dia optar pelo que achar melhor. (t)

<|||moderador|||> [5] – <Brab> A igualdade de direitos do homem e da mulher leva à igualdade de funções no dia a dia?

<Carlos_Alberto> Não. Vamos ver em “O Livro dos Espíritos”: a) – Assim sendo, uma legislação, para ser perfeitamente justa, deve consagrar a igualdade dos direitos do homem e da mulher? R: Dos direitos, sim; das funções, não. Preciso é que cada um esteja no lugar que lhe compete. Ocupe-se do exterior o homem e do interior a mulher, cada um de acordo com a sua aptidão. A lei humana, para ser eqüitativa, deve consagrar a igualdade dos direitos do homem e da mulher. Todo privilégio a um ou a outro concedido é contrário à justiça. A emancipação da mulher acompanha o progresso da civilização. Sua escravização marcha de par com a barbaria. Os sexos, além disso, só existem na organização física. Visto que os Espíritos podem encarnar num e noutro, sob esse aspecto nenhuma diferença há entre eles. Devem, por conseguinte, gozar dos mesmos direitos. (t)

<|||moderador|||> [6] – <Adynha_> igualdade dos direitos entre homens e mulheres? Existe realmente? Me parece que um está sempre querendo passar na frente do outro. O amor entre os dois parece não existir mais, o que conta é o poder financeiro.

<Carlos_Alberto> Concordo contigo Adynha. Ainda não existe. É através da compreensão das Leis de Deus que caminharemos para esta igualdade. Por isso estamos encarnados, para aprendermos através das experiências. Neste momento experimentamos o “querer passar a frente um do outro”. Antes experimentávamos a mulher sendo espoliada em seus sentimentos, escravizada em seus anseios mais íntimos. São experiências, são aprendizados. Mas sempre evoluindo. O fundamental é que saibamos que caminhamos para um mundo justo, irremediavelmente com direitos iguais entre homens e mulheres. E também, com a valorização do sente-mento, em detrimento das paixões que alimentamos atualmente, pela nossa própria inferioridade. (t)

<|||moderador|||> [7] – <Dejavu> A função gestativa, exclusiva das mulheres (por enquanto), dificulta a igualdade de direitos entre ambos sexos?

<Carlos_Alberto> Não entendo assim. O que dificulta a igualdade de direitos é a subjugação do mais fraco pelo mais forte. É o que vemos em “O Livro dos Espíritos”, na questão 820: A fraqueza física da mulher não a coloca naturalmente sob a dependência do homem? R: Deus a uns deu a força, para protegerem o fraco e não para o escravizarem. Logo, não vejo na gestação a dificuldade, mas na má utilização que o homem faz da força. (t)

<|||moderador|||> [8] – <Brab> Existe relação entre a crescente exploração da sexualidade e a vulgarização do papel da mulher na sociedade moderna, levando a uma sua desvalorização total?

<Carlos_Alberto> Talvez. O texto da nossa introdução fala sobre isso. Mas lembremos que não podemos considerar a mulher como se fosse um “gado conduzido pelo homem”. Infelizmente a mulher de hoje confunde “liberdade” com “libertinagem”. No momento que conquista seu espaço no mundo, se contamina com as descobertas deste espaço, dando vazão a tantos séculos de humilhações, agressões. É preciso que a mulher re-tome a sua caminhada buscando antes de tudo a sua valorização. (t)

<|||moderador|||> [9] – <Valeria> Quando a vida conjugal está desgastada, existem os filhos, e surge uma nova paixão, por uma pessoa com valores e afinidades iguais às suas, o que fazer? Abrir mão da vida conjugal e apostar no amor ou cumprir a missão do casamento até o final? Como o espiritismo explica esses encontros e desencontros?

<Carlos_Alberto> O espiritismo não nos dá nenhuma “fórmula mágica” ou uma “atitude padrão” para estas situações. Aos poucos vamos compreendendo que os relacionamentos são situações individuais, normalmente com ligações que se fundamentam no nosso passado. E como a maioria de nós vem de um passado comprometido pelo desequilíbrio, nos encontramos em situações que nos pedem a renúncia para o crescimento. Estaremos sempre “achando” que encontramos alguém melhor que o companheiro atual. Não nos iludamos. Busquemos o estudo e o trabalho no bem para que saibamos discernir entre o que é melhor para cada um de nós. Desenvolvamos a fé raciocinada, e principalmente a coragem, para nos avaliarmos e identificarmos as nossas mazelas, as nossas dificuldades. Somente com o conhecimento de nós mesmos, estaremos aptos a tomarmos as melhores atitudes, para nós a para aqueles aos quais somos responsáveis. (t)

<|||moderador|||> [10] – <lflavio> Com a busca da igualdade, a mulher não esta deixando para traz funções importantes como a de desenvolver a afetividade com os filhos ?

<Carlos_Alberto> Sim. É o conhecimento do que é novo. Entendo que é um processo de transição. Em breve, com o desenvolvimento cada vez maior das funções intelectivas, teremos uma grande revolução no campo do trabalho. A substituição das tarefas manuais, a redução da jornada de trabalho. E aí, vislumbro que haverá a valorização da família, da convivência no lar. (t)

<|||moderador|||> [11] – <Brab> Por vezes vemos que a polaridade sexual não corresponde ao sexo físico, não em termos de tendências homossexuais, mas em termos de gostos pessoais e posturas. Por exemplo: o esposo dedica-se e vê prazer em atividades tipicamente femininas, e a esposa em atividades tipicamente masculinas. Assumem entre eles também uma aparente inversão de psiquismos. Como o Espiritismo nos auxilia a entender esses casos, dado que criam também disparidades nos direitos e atribuições do homem e da mulher no ambiente do lar?

<Carlos_Alberto> O Espiritismo nos diz que o Espírito não tem sexo. Ora encarna no sexo masculino, ora encarna no sexo feminino, para aprendizado dentro das características de cada sexo. Como o corpo não representa necessariamente o psiquismo do Espírito, é este psiquismo que estará sobressaindo nas atitudes do encarnado, onde em alguns casos, se observará realmente a situação descrita pelo amigo. O fundamental é que busquemos o entendimento e esclarecimento, para combater o pré-conceito existente, que muitas vezes é fruto da ignorância, em parceria com o orgulho que caracteriza os espíritos inferiores. (t)

<|||moderador|||> [12] – <Dejavu> A igualdade de direitos entre os sexos inclui também a igualdade de direitos entre hetero e homossexuais?

<Carlos_Alberto> Esta é uma questão bastante controversa para mim. Neste momento eu diria que sim, mas não saberia dizer até que ponto. É uma questão a ser amadurecida. O casamento entre homossexuais, a adoção de filhos. Quando a ligação se estabelece, não há porque haver diferenças no que diz respeito às leis humanas. Mas repito, é preciso amadurecer as questões relacionadas ao desenvolvimento de um relacionamento homossexual. (t)

<|||moderador|||> [13] – <Brab> É possível que, para dirimir a vaidade e a pretensão de determinado Espírito, ele seja designado para re-encarnar em locais onde a mulher sofre graves mutilações – tanto morais quanto físicas – como o caso de alguns países árabes?

<Carlos_Alberto> Acredito que sim. As leis de Deus são tão perfeitas que tudo é aproveitado para nosso crescimento, inclusive estas situações. Na 2ª guerra mundial não houve um desenvolvimento tão grande da medicina, com os experimentos feitos nos reféns ? Quantos romances espíritas não contam histórias de famílias européias que reencarnaram na pobreza do nordeste ? Realmente acredito que sim. (t)

<|||moderador|||> [14] – <[nicole]> Você acha que a mulher representa o amor?

<Carlos_Alberto> A pergunta é um bálsamo para esta palestra, para esta noite. Acredito Deus deu a mulher o sentimento mais aflorado. E coroou este sentimento com o instinto maternal. O instinto maternal quando desenvolvido, nos oferece o que existe de mais puro, mais sublime em nosso mundo: O amor de mãe. Nada é mais caricioso, mais aconchegante, mais cativante do que o amor de mãe. Logo, se tivéssemos que buscar a representação do amor em nosso planeta de provas e expiações, é na mãe que encontraremos o que existe de mais puro. Se em Jesus encontramos o modelo, é em Maria que simbolizamos o coração. Sim, acredito que a mulher representa na função de mãe o maior amor que podemos vivenciar em nosso planeta. (t)

Considerações finais do palestrante:

<Carlos_Alberto> Amigos, é da responsabilidade de cada um de nós que as conquistas de igualdade de direitos entre os homens e as mulheres sejam concretizadas. No homem pelo combate as vantagens passageiras, pelo combate a subjugação da mulher, reconhecendo o papel ímpar que a mulher representa. Na mulher, pela conscientização do seu valor, não permitindo de forma passiva esta total inversão de valores, onde vale mais os órgãos esculpidos em detrimento da cabeça pensante. Fico pas-mo em não ver uma reação as músicas em que as mulheres são chamadas de “cachorras”, onde a moda é “um tapinha não dói”. Graças a Deus te-mos a Doutrina Espírita a nos demonstrar o que nos aguarda no futuro, que será bem promissor, com a igualdade dos direitos entre os sexos, onde repetimos, que não podemos nos esquivar ou deixar de fazer a nossa parte. Que Deus abençoe a todos nós. (t)

Oração final:

<Dejavu> Agradecemos, Senhor, pelas reflexões proporcionadas aqui nesta noite, as quais deveremos traduzir em ações para transformar a sociedade num mundo melhor, mais fraterno, mais justo, mais humano. Que as bênçãos recebidas sejam o reforço desejado aos nossos corações. Que estejamos preparados para receber tua paz e luz, agora e sempre! (t)