Alfredo Pedro D’Alcântara
Trabalhou na Estrada de Ferro Central do Brasil, como telegrafista, desde os
15 anos de idade. Posteriormente desempenhou o cargo de almoxarife, cargo em que
veio a se aposentar em 1931, dedicando todo o restante de sua preciosa
existência terrena à Causa Espírita.
Tomou conhecimento da Doutrina ainda em plena juventude, fazendo-se desde
então ardoroso profitente. Conferencista notável, jornalista emérito, escritor
abalizado. Consta de sua bibliografia, dois livros: “Umbanda em Julgamento” e
“Um Apóstolo Espírita”, e vários opúsculos. O primeiro colocando a Umbanda no
seu verdadeiro lugar, como sincretismo religioso, de conseqüências mediúnicas,
sem vinculação com o Espiritismo. O segundo, um trabalho biográfico sobre o
grande médico homeopata, Dr. Guilherme Taylor March. Por sua alma generosa e ao,
em favor das classes menos favorecidas, ficou conhecido em Niterói pela alcunha
de “Pai dos Pobres”.
Alfredo Pedro D’Alcântara primou pela defesa doutrinária, contra qualquer
linha paralela à Doutrina. Era apologista da Cultura Espírita e de cursos para
ilustrar os seus profitentes. Foi membro da Liga Espírita do Brasil e do
Instituto de Cultura Espírita do Brasil. Esteve à frente das grandes realizações
espíritas no Rio de Janeiro, foi membro fundador e diretor de várias
Instituições Espíritas, acatado e querido por todos os companheiros de Doutrina.