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urchinTracker();Casamento e DivórcioDivórcio, edificação adiada, resto a pagar no
balanço do espírito devedor. Isso geralmente porque um
dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a
esquecer que os direitos na instituição doméstica somam
deveres iguais.A Doutrina Espírita elucida claramente o problema
do lar, definindo responsabilidades e entremostrando
os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os
compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram
contrato de serviço, antes da reencarnação.Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou
tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando
necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no
matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é,
sobretudo, programa de obrigações regenerativas.Reincorporados, porém, na veste física, se deixam
embair pelas ilusões de antigos preconceitos da
convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e
passam ao território da responsabilidade matrimonial,
quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade
de fantasia como as crianças admitem a solidez dos
pequeninos castelos de papelão.Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a
consciência.Esposo e esposa reconhecem para logo que não são
os donos exclusivos da empresa. Sogro e sogra,
cunhados e tutores consangüíneos são também sócios
comanditários, cobrando os juros do capital afetivo que
emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de
interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.O tempo que durante o noivado era todo empregado
no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente
dividido entre deveres e pagamentos, previsões e
apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos
de conhecimento elevado, começam a experimentar
fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária
a confiança recíproca para que o estabelecimento
doméstico produza rendimento de valores substanciais em
favor do mundo e da vida do espírito.Descobrem, por fim, que amar não é apenas
fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede
não somente plano e esperança, mas também suor e por
vezes aflição e lágrimas.Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento
como sendo um consórcio de realizações e concessões
mútuas, cuja falência é preciso evitar.Divulguemos o princípio da reencarnação e da
responsabilidade individual para que os lares formados atendam à
missão a que se destinam.Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o
divórcio porquanto ignoramos qual seria a nossa conduta em
lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram
defrontados, mas interpretemos o matrimônio por sociedade
venerável de interesses da alma perante Deus.* * *
Waldo Vieira. Da obra: Sol nas Almas.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Casamento e Divórcio
Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no
balanço do espírito devedor. Isso geralmente porque um
dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a
esquecer que os direitos na instituição doméstica somam
deveres iguais.
A Doutrina Espírita elucida claramente o problema
do lar, definindo responsabilidades e entremostrando
os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os
compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram
contrato de serviço, antes da reencarnação.
Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou
tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando
necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no
matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é,
sobretudo, programa de obrigações regenerativas.
Reincorporados, porém, na veste física, se deixam
embair pelas ilusões de antigos preconceitos da
convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e
passam ao território da responsabilidade matrimonial,
quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade
de fantasia como as crianças admitem a solidez dos
pequeninos castelos de papelão.
Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a
consciência.
Esposo e esposa reconhecem para logo que não são
os donos exclusivos da empresa. Sogro e sogra,
cunhados e tutores consangüíneos são também sócios
comanditários, cobrando os juros do capital afetivo que
emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de
interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.
O tempo que durante o noivado era todo empregado
no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente
dividido entre deveres e pagamentos, previsões e
apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos
de conhecimento elevado, começam a experimentar
fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária
a confiança recíproca para que o estabelecimento
doméstico produza rendimento de valores substanciais em
favor do mundo e da vida do espírito.
Descobrem, por fim, que amar não é apenas
fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede
não somente plano e esperança, mas também suor e por
vezes aflição e lágrimas.
Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento
como sendo um consórcio de realizações e concessões
mútuas, cuja falência é preciso evitar.
Divulgu
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