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Jamais o Aborto

Jamais o Aborto

 

A liberdade que prezas
Por galardão de tua vida,
Quantas vezes a arrevesas,
Fazendo-a mais reduzida?Se te proclamas, ufano,
Defensor dos inocentes,
Não te apresentes insano
Entre os mais indiferentes.
Aborto! Jamais o faças
Resolução de problemas,
Pois, pelo ser que rechaças,
Terás a dor como algemas.
Aborto! Nunca cogites
Dessa trama inferior.
Por mais na agrura te agites,
Confia mais no Senhor.
Quem ama jamais se estende
Justificando o que é mal.
A vida é bênção que esplende.
É o que, afinal?
Não tisnes tua consciência
Com alusões sem sentido,
P´ra não sofreres a ardência
Pelo filho não nascido.
Goza, então, tua liberdade
Com inteireza no bem,
Sem remorsos, com verdade,
Desde a Terra até o além.