Perante os Parentes
“Mas se alguém não tem cuidado dos seus
e principalmente dos da sua família,
negou a fé e é pior do que o infiel.”
Paulo. (I Timóteo, 5:8.)
Desempenhar todos os
justos deveres para com aqueles que lhe comungam as teias da
consangüinidade.
Os parentes são os marcos vivos das primeiras grandes responsabilidades
do Espírito encarnado.
Intensificar os recursos de afeto, compreensão e boa-vontade para os
afins mais próximos que não lhe compreendam os ideais.
O lar constitui cadinho redentor das almas endividadas.
Dilatar os laços da estima além do círculo da parentela.
A humanidade é a nossa grande família.
Acima de todas as injunções e contingências de cada dia, conservar a
fidelidade aos preceitos espíritas cristãos, sendo cônjuge generoso e melhor
pai, filho dedicado e companheiro benevolente.
Cada semelhante nosso é degrau de acesso à Vida Superior, se soubermos
recebê-lo por verdadeiro irmão.
Melhorar, sem desânimo, os contactos diretos e indiretos com os pais,
irmãos, tios, primos e demais parentes, nas lides do mundo, para que a Lei
não venha a cobrar-lhe novas e mais enérgicas experiências em encarnações
próximas.
O cumprimento do dever, criado por nós mesmos, é lei do mundo interior a
que não poderemos fugir.
Imprimir em cada tarefa diária os sinais indeléveis da fé que nutre a
vida, iniciando todas as boas obras no âmbito estreito da parentela
corpórea.
Temos, na família consangüínea, o teste permanente de nossas relações com
a Humanidade.