7º Encontro Espírita sobre Espiritismo na Arte
Estudo Espírita
Promovido pelo IRC-Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br
Centro Espírita Léon Denis
http://www.celd.org.br
Expositor: Jailton Pinheiro
Rio de Janeiro
24/11/2001
Dirigente do Estudo da Noite:
Deise Bianchini
Oração Inicial:
dindafoz:
Amado Pai Celestial
Agradecemos por estarmos aqui reunidos em vosso nome,
com a oportunidade de aprendermos a vossa Doutrina maravilhosa,
que nos inspira e nos orienta, juntamente com os benfeitores espirituais,
ao caminho do bem, da verdade e da vida eterna,
como espíritos e criaturas imperfeitas que somos,
auxiliando-nos assim, para o trabalho da caridade e do amor.
Envolva-nos Senhor, com vossa luz,
afim de que possamos sair daqui bem melhores do que aqui chegamos,
seja em intelecto, moral, ou espiritualmente.
Assim seja!
Mensagem Introdutória:
7º Encontro Espírita sobre Espiritismo na Arte (25/11/2001)
Herdeiro das tradições legadas pelos exilados de Capela, o Egito conservou, durante alguns séculos, a marca daqueles espíritos, que carregavam consigo os sinais evolutivos da ciência, da ordem, do trabalho e do amor.
Os monumentos e o adiantamento da ciência curativa entre tais espíritos atestam-lhes o domínio de valores científicos. O desenvolvimento das cidades e as progressivas lutas de conquista demonstram a evolução da ordem então vigente. Os trabalhos idealizados e realizados pelos que conduziam a nação refletem o pensamento dos então exilados.
Nos espíritos daqueles exilados já se desenvolvia, aos poucos, o amor, a se expressar de maneira ainda incipiente.
Se nestes espíritos vemos o desenvolvimento de formas rudimentares de amor, em Jesus o sentimento de amor é incomparável e mesmo considerado pelo Mestre como o maior e o melhor de todos.
Observando tantas diferenças nas formas de sentir, pensamos na diversidade dos espíritos que passavam muitas e dolorosas provações evolutivas e, ao mesmo tempo, como a bondade divina se encarrega de conduzir todos os seus filhos para a obra de elevação pelo trabalho.
Se havia espíritos pouco elevados no Egito, e se estes foram conduzidos para um processo de desenvolvimento junto às almas então exiladas, foi porque à lei de Deus interessava fazer progredir tais almas, ao mesmo tempo que permitia que os proscritos pudessem doar-se em manifestações de cooperação. Enfim, podemos entender que Deus a todos ampara, sustenta e conduz.
Terminado o triste período de exílio, os capelinos sediados no Egito voltam às suas origens, deixando rastro de beleza, fulgor e progresso junto aos que iniciavam a caminhada ou que já estavam em meio à jornada para os cimos.
Hoje, restam os monumentos que atestam os conhecimentos daqueles que os construíram, é verdade; mas restam, igualmente, as marcas de um povo esclarecido que mostra à sociedade atual como será a sociedade do futuro, onde os seres, atingindo o progresso moral e material, demonstrem a elevação, o trabalho e a beleza nos seus traços íntimos.
Jean-Baptiste-Henri
(Mensagem recebida pelo médium Altivo Carissimi Pamphiro em 10/9/2001.)
Exposição:
<Jailton_Pinheiro> Bem, amigos…
Hoje eu estou aqui representando a equipe de estudos do 7º Encontro Espírita sobre a Arte… trazendo um pouco do que será nosso estudo aqui no Centro Espírita Léon Denis, amanhã, das 8h30min às 13h.
Infelizmente, não teremos Palestras Virtuais com o tema do Encontro amanhã. Ou seja, se vocês quiserem participar, terão que comparecer no CELD. 🙂
Muitos nos perguntam do porquê estudarmos a Arte dentro de um Centro Espírita.
E vamos ver em um texto de nosso patrono, Léon Denis, algo que nos chama a atenção para este assunto…
Leiamos:
“O Espiritismo em suas relações com a Arte encerra os mais amplos problemas do pensamento e da vida, nos mostrando a ascensão do ser nas escalas das existências e dos mundos em direção mais ampla e mais precisa às regras de harmonia e beleza.
A lei soberana, objetivo supremo do universo, é o belo. Cada vida deve ser a construção, a realização do belo, o cumprimento da lei.
O ser chega a uma concepção dessa lei e de suas aplicações.
Deve auxiliar todos aqueles que abaixo dele transpõe a grandiosa escala das ascensões.
Por sua vez, os inferiores nesta escala, devem trabalhar a fim de assegurar e tornar possível a liberdade de espírito necessária aos pensadores e aos pesquisadores.
Assim afirma-se a solidariedade dos seres, unidos numa ação comum.
Toda ascensão da vida à perfeição eterna, todo esplendor das leis universais, resumem-se em três palavras: beleza, sabedoria e amor!”
Do período pré-dinástico até nossos tempos, numa caminhada milenar pelos arquivos da história humana, constatamos a importância do que nos foi legado pela civilização egípcia.
Observamos que Deus e Jesus, com infinita bondade e sabedoria, compreendendo a necessidade do trabalho e estudo desses espíritos vindos de Capela, avançados em conhecimentos científicos, mostrou-lhes a oportunidade de redenção em ajudando aos rudimentares habitantes originais da Terra.
Agora, pelos milênios passados, vamos percorrer com esta civilização, o Egito faraônico, e constatarmos tudo que dela nos foi deixado como herança.
Não teríamos tempo para discorrer sobre todos os pontos a serem estudados amanhã aqui em nosso Encontro sobre a Arte, já que são muitos…
Estaremos estudando a Geografia, a História, a Ciência, a Religião e a Arte (por que não?) do Egito…
Muita coisa interessante estaremos passando, fruto de nosso estudo durante todo o ano desta fantástica civilização…
Hoje, destacaremos alguns trechos de Emmanuel, em “A Caminho da Luz”, que também será tema de nosso estudo amanhã, e que nos traz alguns esclarecimentos sobre o Antigo Egito…
Vamos a eles:
“Há muitos milênios, um dos orbes da Capela (uma grande estrela da constelação do Cocheiro cuja luz gasta 42 anos para chegar à face da Terra), que guarda muitas afinidades com o globo terrestre, atingira a culminância de um de seus extraordinários ciclos evolutivos.
As lutas finais de um longo aperfeiçoamento estavam delineadas, como ora acontece convosco, relativamente às transições esperadas no século XX, neste crepúsculo de civilização.
Alguns milhões de espíritos rebeldes lá existiam, no caminho da evolução geral, dificultando a consolidação das penosas conquistas daqueles povos cheios de piedade e virtudes, mas uma ação de saneamento geral os alijaria daquela humanidade, que fizera jus à concórdia perpétua, para a edificação dos seus elevados trabalhos.
As grandes comunidades espirituais, diretoras do cosmo, deliberaram, então, localizar aquelas entidades, que se tornaram pertinazes no crime, aqui na Terra longínqua, assim onde aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu ambiente as grandes conquistas do seu coração e impulsionando, simultaneamente o progresso dos seus irmão inferiores.
Aqueles seres decaídos e degredados, à maneira de suas vidas passadas no mundo distante de Capela, com o transcurso dos anos se reuniram em quatro grandes grupos que se fixaram depois nos povos mais antigos, obedecendo as afinidades sentimentais e lingüísticas que os associavam na constelação do Cocheiro.
Unidos, novamente, na esteira do tempo, formaram desse modo o grupo dos árias, a civilização do Egito, o povo de Israel e as castas da Índia.
Dentre os espíritos degredados na Terra, os que constituíram a civilização egípcia foram os que mais se destacaram na prática do bem e no culto à verdade.
Eram eles os que menos débitos possuíam no tribunal da Justiça Divina.
Em razão dos seus elevados patrimônios morais, guardaram no íntimo uma lembrança mais viva das suas experiências de sua pátria distante.
Um único desejo os animava, que era trabalhar devotadamente para regressar, um dia, aos seus penates (lares, família) resplandecentes.
Uma saudade torturante do céu foi a base de todas as suas organizações religiosas.
Em nenhuma civilização da Terra o culto da morte foi tão altamente desenvolvido.
Em todos os corações morava a ansiedade de voltar ao orbe distante, ao qual se sentiam presos pelos mais santos afetos.
Foi por esse motivo que, representando uma das mais belas e adiantadas civilizações de todos os tempos, as expressões do antigo Egito desapareceram para sempre do plano tangível do planeta.
Depois de perpetuarem nas pirâmides os seus avançados conhecimentos, todos os espíritos daquela região africana regressaram à pátria sideral.
As ciências psíquicas da atualidade eram familiares aos magnos sacerdotes dos templos.
Seus reis estavam tocados do mais alto grau de iniciação, enfeixando nas mãos todos os poderes espirituais e todos os conhecimentos sagrados.”
A importância do povo do antigo Egito para a humanidade terrena é indiscutível. Do que deixaram para nós, como legado, muito ainda se encontra sem explicações.
Agradeçamos a Deus a oportunidade que tivemos de tê-los entre nós.
Agradeçamos aos bons espíritos por poderem nos ajudar a entender um pouco mais e melhor a história de nossa própria humanidade e de nossas vidas sucessivas.
Nós do grupo de estudo “Espiritismo na Arte”, registramos aqui nosso agradecimento ao Departamento de Cultura do Clube Naval – Centro de Egiptologia, e em especial à professora e egiptóloga, Marisa Castello Branco, que em detrimento a quaisquer outros títulos, é para nós uma amiga, sempre pronta a atender o nosso chamado. Sua imensa generosidade em dividir conosco seus conhecimentos acerca da civilização egípcia, de forma brilhante e carinhosa, foi importante para o enriquecimento do estudo.
Nossa amiga Marisa Castello Branco estará conosco amanhã durante o Encontro da Arte aqui no Centro Espírita Léon Denis, do Rio de Janeiro. (t)
Oração Final:
titrigo:
Senhor Jesus!
Mestre amado, amigo de todas as horas…
agradecidos estamos Senhor, pela oportunidade de termos estudado sobre a Doutrina..
que veio confirmar suas sábias palavras de 2000.
que possamos, Senhor, buscar sempre o aprendizado, e a prática , em especial…
assim como vós, Senhor.. que exemplificou tudo o que dizias.
Agradecemos, Senhor, pela vida, pela família, pelos amigos, por tudo, só temos que agradecer…
Que possas abençoar os estudo sobre a arte amanhã…
e que tudo possa seguir em paz.
Muito obrigado Mestre amado!
esteja conosco, hoje, agora e sempre…
que Assim Seja!