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Causas da Obsessão

 

Causas da Obsessão

Palestra Virtual
Promovida pelo IRC-Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br

Palestrante: Pedro Vieira
Rio de Janeiro
25/01/2001

Organizadores da Palestra:

Moderador: “Jailton” (nick: [Moderador])

Médium digitador“: “Pedro Vieira” (nick: Pedro_Vieira)

Oração Inicial:

<[Moderador]> Senhor Jesus, aqui estamos reunidos em teu nome, buscando elevar nossos pensamentos e sentimentos para nos aproximarmos o máximo possível de ti. Desta forma, senhor, temos a certeza de que o aproveitamento daquilo que será estudado hoje, neste ambiente, será o melhor possível. Que os amigos da espiritualidade, dirigentes desta nossa tarefa, possam amparar nosso companheiro que desenvolverá o assunto desta noite. Que em teu nome, mestre querido, em nome dos espíritos benfeitores aqui presentes e acima de tudo em nome de Deus, possamos dar por iniciada mais uma Palestra Virtual. Que assim seja! (t)

Apresentação do Palestrante:

<Pedro_Vieira> Muito boa noite a todos. Me chamo Pedro Vieira, sou trabalhador da Casa Espírita Cristófilos, no Rio de Janeiro, onde desenvolvo, no Espiritismo, a tarefa mediúnica, de evangelizador infantil e de palestrante. Trabalho na Internet pelo IRCEspiritismo para a Casa de Léon Denis (http://www.celd.org.br). (t)

Considerações Iniciais:

<Pedro_Vieira> A obsessão é um mal que tem assolado a humanidade desde a sua existência, porque desde que há Espíritos no planeta há ação incessante de uns sobre os outros.

Quando essa ação faz parte da vida cotidiana considerada “normal” por determinada sociedade, diz-se que ela é constituinte da SOCIEDADE. Quando a relação entre duas inteligências torna-se de tal sorte doentia e agindo malgrado uma delas, diz-se que aí se constituiu uma OBSESSÃO.

Desde que a humanidade se conhece na Terra, as imperfeições, mormente o egoísmo, a vaidade e o orgulho têm feito com que os homens impusessem seus pontos de vista aos demais gerando conflitos que têm por causa primária o desrespeito à outra consciência, ao tempo do outro ou mesmo à sua vontade. À medida em que se utilizou o orgulho e seus mecanismos – a força, a opressão psicológica, a hierarquia secular – para se exercer essa influência, iniciou-se o processo OBSESSIVO.

O Espiritismo, como a todas as coisas, lança uma nova luz sobre o conceito de OBSESSÃO, estendendo-o para além dos acanhados limites da vida física. Fala-nos O Livro dos Médiuns muito especificamente da OBSESSÃO ESPIRITUAL.

Obsessão Espiritual, ou simplesmente OBSESSÃO, é a ação que um Espírito exerce sobre outro, sejam eles encarnados, um encarnado e outro desencarnado ou ambos desencarnados.

É sempre necessário que, quando analisemos os processos obsessivos espirituais tenhamos em mente que só a compreensão e o amor podem corromper a intolerância e o ódio que nascem do egoísmo e do orgulho e, portanto, porem fim a essa relação doentia.

Obsessão espiritual é o que temos visto em todos os dias no mundo: uma ação tenaz de alguém sobre outra pessoa, uma coação de pensamentos e idéias, uma violência ao livre arbítrio, que esconde atrás de si alguma ligação forte, adoecida pelos vícios já citados.

Espírito obsessor é, portanto, alguém que Deus nos coloca ao alcance para que exercitemos mutuamente a tolerância, a compreensão e a paciência, e não os “demônios” de outrora. (t)

Perguntas/Respostas:

<[moderador]> [1] – <jaja> Se estamos sob uma influência obsessiva, isto significa dizer que somos ainda muito inferiores, espiritualmente falando?

<Pedro_Vieira> O conceito de inferioridade ou superioridade é intrinsecamente relativo. Inferiores em relação ao quê ou a quem? Superiores em relação ao quê ou a quem? Entendemos que o amigo fala dos vícios comuns a Espíritos de nossa faixa evolutiva. Há de se fazer, entretanto, uma clara distinção. O senso comum tende a encarnar a obsessão como uma “versão espírita” da posessão demoníaca, demonstrando que “ela existe porque damos abertura”, como se fosse o obsessor um demônio enviado por Deus para testar nossa fé. A obsessão é um processo muito mais complexo que um simples “teste de paciência e fé”, ela envolve DUAS inteligências IRMÃS EM DEUS e não apenas uma inteligência sã, como o senso de outrora fazia. Ela demonstra não só uma fraqueza “de fé”, mas um débito do passado que não pode ser resgatado … por meditação ou concentrações de qualquer sorte, como alguém que pretende com isso curar uma ferida. É necessário mudar profundamente o sentimento de afastamento do “demônio” para o de ACOLHIMENTO DE UM IRMÃO. Só quando conseguirmos transmutar nosso modo de encarnar a obsessão teremos dado um passo real para a sua cura. Resumindo: resulta de um débito moral sim, não apenas uma falha, que precisa ser reeducado, e não simplesmente curado. E do processo de reeducação participam ambos: obsessor e obsedado. (t)

<[moderador]> [2] – <carlos_roberto> O que é necessário existir para que a obssessão seja possível? Procuramos por uma definição de algo parecido com o triângulo do fogo: comburente, combustível e temperatura de ignição. Se não existir um dos lados do triângulo, não haverá combustão. É possível traçar um raciocínio paralelo relativamente às causas da obsessão?

<Pedro_Vieira> Para existir a obsessão há de existir NECESSIDADE DE EDUCAÇÃO. Em outras palavras há de existir DÉBITO MORAL. Entendamos, portanto, a noção de débito moral. Não necessariamente temos ligação de passado com o obsessor (vide O Livro dos Médiuns no que se refere à Obsessão Simples), mas temos que estar moralmente dispostos a recebê-lo: seja por ignorância, seja por vontade, seja por necessidade. Kardec é claro em “A Gênese”, quando analisa o episódio bíblico da tentação de Jesus: “Nenhum Espírito ousaria tentar o Mestre”, simplesmente porque não haveria possibilidade de sucesso. Não há abertura moral que permitisse a obsessão. O raciocínio trazido pelo amigo é perfeitamente coerente com a realidade. No caso o “obsedado” faria o papel do comburente. O Espírito que o assedia o papel do combustível. Falemos, aproveitando seu exemplo sobre as “condições de combustão”. A obsessão como a conhecemos ostensiva ocorre em determinadas condições específicas. Vamos analisá-la sob dois padrões de balisamento:

  1. Deus não dá a ninguém peso maior do que possa ele suportar;
  2. A obsessão não ocorre senão com uma pré-disposição moral a isso. Isso significa que um Espírito profundamente devedor pode, em determinada época, não ser assolado ostensivamente por processo obsessivo, porque revela de tal forma uma fragilidade ou uma ignorância espiritual que não seria educativo para ele o processo obsessivo em si. Deus permite a obsessão com uma finalidade EDUCATIVA. Não havendo possibilidade de o aluno absorver o entendimento, ela não se dará.

Com isso a manifestação obsessiva ostensiva se dará em ulterior existência. Um Espírito aparentemente elevado espiritualmente pode sofrer tenebrosa obsessão. A respeito disso podemos lembrar o que nos disseram os Espíritos em O Livro dos Espíritos: “Conheceis seu coração?”. O Espírito pode ter feito disposições elevadíssimas, mas, os Espíritos são claros: há de expiar sua falta. Como? Aprendendo o valor do entendimento daquele que o ataca. A aplicação das palavras de Jesus: “Se te baterem a face esquerda, dá também a sua direita”, no aprendizado da humildade. (t)

<[moderador]> [3] – <LuFrancis> Como podemos classificar os momentos que nos deixamos influenciar pela irritação, mágoa, não compreensão momentâneas na nossa vida diária? Esses momentos seriam também uma fonte ou causa e futura obsessão?

<Pedro_Vieira> Podemos classificá-los como alertas a nós mesmos. O maior erro que podemos ter é nos enganar em relação à nossa própria natureza. Somos intempestivos? Sim. Somos intolerantes? Sim. Somos injustos? Sim. Somos orgulhosos? Sim. Se somos então o nosso exame íntimo deve, sem vergonha alguma, apontar-nos. A partir do momento que nos admitimos como somos é que podemos procurar formas de nos tratarmos. Os momentos de raiva são resultado de nossa falta de fé. Falta de fé em Deus e na organização das coisas da vida, falta de fé que reflete falta de paciência com os acontecimentos do mundo, falta de fé na centelha divina que habita o coração do nosso irmão. Esses momentos, se encarados de maneira sincera e tratados com consciência e insistência no exercício da humildade, são simplesmente exercícios de aprendizado. Se são encarados dentro de uma pseudo-normalidade, que acaba por envolver outras consciências, desarmonizando-lhes a psicosfera principalmente pela falta de humildade de reconhecer-se errado estamos plantando por nossa própria vontade muito mais do que experiências, mas débitos que podem – aí sim – dar entrada específica a um ou outro caso de obsessão. (t)

<[moderador]> [4] – <carlos_roberto> A obssessão pode ter como causa a idéia fixa? O excesso de zelo com a limpeza de uma casa por exemplo?

<Pedro_Vieira> O monoideísmo auto-hipnotizante (termo de André Luiz, Espírito) é a desatenção às coisas essenciais da vida. Imagine um soldado encarregado de guardar uma casa. Se ele se fixa de maneira doentia em um objeto da casa, as portas ficam desprotegidas, a manutenção da casa fica esquecida, em suma, é uma autorização indireta para a invadirem e dela fazerem o que desejarem. Há um processo obsessivo que é causado como primeira conseqüência da mono-idéia: a AUTO-OBSESSÃO, que consiste no processo doentio de sufocação espiritual promovida pelo próprio Espírito sobre ele mesmo. Isso é largamente estudado pela psicologia e é uma das maiores portas de entrada, como dissemos ao início de outros processos obsessivos. O homem é incessantemente convidado a tomar as rédeas de sua vida, melhorando-se, harmonizando-se consigo mesmo e com o meio em que vive. Se opta por desconsiderar suas obrigações na Terra, direcionando suas potencialidades para fins que deveriam ser completamente secundários, diverge da Lei de Deus e a Lei Educativa se encarregará, assim, de despertá-lo novamente ao caminho. (t)

<[moderador]> [5] – <Wild_Eagle> Com relação ao relato do “demônio” tentando Cristo no deserto, isso não seria uma forma encontrada por Matheus de mostrar como agir diante da tentação?

<Pedro_Vieira> Somos de opinião que não deveu-se simplesmente a um dos evangelistas canônicos a narrativa do demônio. Tanto Mateus como Marcos quanto Lucas falam abundamente dos demônios. João é mais comedido e não fala de expulsões em relação a demônios. Entendamos o que ocorre. Demônio vem do grego daemon, que significa simplesmente gênio, espírito, sem conotação boa ou ruim. A crendice popular e a imposição cultural fizeram com que o entendimento da palavra fosse levado aos seres criados permanentemente maus, ou inimigos de Deus. Sócrates falava, dizia ele, com o seu daemon.

O povo hebreu não conhecia o conceito de Espírito desvinculado do corpo físico (os saduceus nem sequer tinham a noção de espírito), tanto que criaram a doutrina da ressurreição da carne para falarem de reencarnação. Por isso não admitiam a existência das almas dos que morreram a influenciar os vivos senão sendo seres especiais para isso: os maus gênios.

Somando-se a isso o fato de desconhecerem os processos mediúnicos viam em tudo a manifestação dos maus gênios, ou demônios. O que podemos entender por elas é que eram processos mediúnicos normais, que tinham a mesma interpretação que não dependia de um ou outro escritor, mas de todo o povo da época. O episódio da tentação de Cristo parece ter sido contado pelo Mestre como sendo uma parábola e entendido ou transformado em história real para tentar dar-lhe mais realidade. Basta que se façam a seguinte pergunta: se Jesus estava sozinho no deserto só ele pode ter contado a história. Se Ele contou, então o que diferenciaria de uma parábola, como tantas que havia contado? (t)

<[moderador]> [6] – <dindafoz> É comum em caso de mediunidade aflorando, ainda não estudada, nem tão pouco identificada e, assim, por sua vez, não utilizada para os fins a que se deve, o médium em questão estar mais propenso a obsessores do que se esta mediunidade estivesse sendo educada?

<Pedro_Vieira> O médium neste estado está mais propenso ao que Kardec chamou “Obsessão Simples”, aquelas em que, por ser uma antena parabólica desgovernada, capta as vibrações dos Espíritos necessitados sem saber filtrá-las, sem qualquer vinculação pessoal com o passado.

Mas, insistimos: se o médium fosse um ser humano equilibrado do ponto de vista moral nenhum Espírito imperfeito se acercaria dele.

Somos abertos porque somos imperfeitos, mas a ostensividade dessa conexão espiritual é maior para, muitas vezes, chamar a atenção do médium ao fenômeno e levá-lo a estudá-lo e utilizá-lo para a prática do bem. (t)

<[moderador]> [7] – <titrigo> Aproveitando a pergunta da dindafoz, é aconselhável educar a mediunidade sem uma orientação, dada por exemplo pelas casas espíritas? Isso não seria uma oportunidade para que uma obsessão seja evitada?

<Pedro_Vieira> Toda ação sem estudo é como uma casa construída sobre a areia. Batendo um vento a derruba. Mediunidade sem estudo é prática desgovernada e não levará o médium a qualquer lugar senão à dependência, à frustração e à obsessão por sua DELIBERADA VONTADE DE MANTER-SE IGNORANTE. A educação será sempre o maior remédio contra a ignorância – mediúnica e mesmo moral. (t)

<[moderador]> [8] – <dindafoz> Através do livre-arbítrio, um espírito pode por vezes tornar-se obsessor de si mesmo (quando em caso de sentimento de culpa sem/com o arrependimento, de inferioridade, de desânimo, de preguiça, vaidade, egoísmo, etc.)?

<Pedro_Vieira> Chama-se isso AUTO-OBSESSÃO, situação discutida na pergunta sobre monoideísmo. Desejamos somente falar de uma situação específica: o sentimento de culpa.

O sentimento de culpa é natural e denota, conforme dissemos anteriormente, maturidade do Espírito em reconhecer-se falho. O que vem após o sentimento de culpa é o determinante. Se o sentimento de culpa traz ao Espírito o remorso, ele se cristaliza e gera o monoideísmo, resultado num imediato processo de autoobsessão.

A auto-obsessão pode ter conseqüências psicológicas seríssimas e alguns Espíritos podem inclusive sofrer atrofias de seu corpo perispiritual por conta disso (ovóides). O remorso é um sentimento inútil que só atrasa o processo de evolução.

Repetindo: A auto-obsessão pode ter conseqüências psicológicas seríssimas e alguns Espíritos podem inclusive sofrer atrofias de seu corpo perispiritual por conta disso (ovóides). O remorso é um sentimento inútil que só atrasa o processo de evolução.

Se, ao contrário, a culpa resultar numa atitude adulta de modificação interior e da REPARAÇÃO do erro, pelo exercício de atividades que o façam, disciplinarmente, entender a necessidade do amor e o mal gerado pelo ato equivocado, então ele é positivo. Resumindo: sentimento de culpa só resulta em auto-obsessão quando descamba ao remorso e, portanto, ao monoideísmo. (t)

<[moderador]> [9] – <Maristela> Se não me engano, é André Luiz quem fala da influenciação espiritual sutil, como um esquema ardiloso e muito bem montado para “pegar os invigilantes”. Nesse caso, médiuns experientes podem ser apanhados também?

<Pedro_Vieira> Médiuns experientes? Chico Xavier disse: “Posso ser obsediado”. Que médium estaria, depois disso, longe da obsessão?

Os Espíritos em O Livro dos Médiuns dizem:

Qual o médium que se poderia qualificar de perfeito?

Resposta dos Espíritos: “Perfeito, ah! bem sabes que a perfeição não existe na Terra, sem o que não estaríeis nela. Dize, portanto, bom médium e já é muito, por isso que eles são raros. Médium perfeito seria aquele contra o qual os maus Espíritos jamais ousassem, uma tentativa de enganá-lo. O melhor é aquele que, simpatizando somente com os bons Espíritos, tem sido o menos enganado.”

Todos estamos, portanto, como nos disse André Luiz, sujeitos à influenciação espiritual sutil. O que o médium deve então fazer?

Agir responsavelmente com sua mediunidade: estudando, melhorando-se, agindo com critério na divulgação das comunicações, precaver-se do personalismo, de maneira a que a mediunidade seja para ele instrumento de crescimento e não de perdição. (t)

<[moderador]> [10] – <jaja> Em alguns momentos, quando nos percebemos ainda possuidores de alguns vícios morais, e, deste modo, sujeitos a uma obsessão, caímos no desânimo ao vermos o quanto ainda é longa a nossa estrada para nos livrarmos deste mal. Existiria alguma fórmula ou conselho que você poderia nos dar para que não nos deixemos envolver ainda mais com esse tipo de ação obsessiva?

<Pedro_Vieira> Existem duas maneiras de se “resguardar” de algo:

  1. Procurar livrar-se dela como um mal que o incomoda, jogando-o fora ou esquecendo-o, como quem deseja esquecer uma pneumonia que tomou-lhe a saúde por semanas;
  2. Entender a situação como uma chamada ao aprendizado e, aprendendo, afastar-se dela de maneira natural.

A obsessão tem característica completamente compreendida nessa análise. Enquanto encararmos a obsessão como um “mal que precisa ser expurgado” e procurarmos “fórmulas mágicas” para nos “livrarmos do encosto” vamos prosseguir convivendo com ela, vida após vida.

Só nos “livraremos” da obsessão quando retirarmos dela o insistente ensinamento que Deus nos quer passar, encarando-a com seriedade e procurando, na humildade, nos resguardarmos de suas conseqüência, educando-nos e educando o Espírito que Deus nos colocou ao lado para essa experiência.

Só há uma “fórmula” para se “livrar” da obsessão: amor. (t)

<[moderador]> [11] – <Maristela> Sabemos que a obsessão é uma questão de sintonia, onde o encarnado se fixa na mesma faixa que o desencarnado, ou até mesmo encarnados podem obsidiar encarnados. Considerando nossas imperfeições e fraquezas, de que modo estaríamos resguardados da obsessão?

<Pedro_Vieira> Pergunta respondida na de número (10). (t)

<[moderador]> [12] – <Wild_Eagle> É aconselhável, em nossas preces, pedir ao Senhor que olhe por nossos obsessores, que na realidade são irmão desviados e que muitas vezes tem razões que lhes parecem justas para seguir nosso passos?

<Pedro_Vieira> A Doutrina Espírita expande o sentido da Caridade para o Além-Túmulo. “Orai por aqueles que vos perseguem”, nos disse Jesus. Com o sentido da realidade espiritual a oração é não só uma recomendação, mas nossa OBRIGAÇÃO. (t)

Considerações finais do palestrante:

<Pedro_Vieira> Quando falamos de obsessão falamos de espíritos que ainda prosseguem tentando se entender. É a história de nossa humanidade! A busca do homem como ser social e como ser espiritual o leva a choques de orgulhos que por vezes levam a ódios e vinganças. Mas é só pelo caminho do entendimento e do amor que conseguiremos transformar essa convivência naquilo que Deus quer nos ensinar dela: amor e respeito. Quando falarmos em “obsessores”, vamos falar automaticamente em “compreensão”.

Queremos que nos compreendam? Compreendamos, pois. Para se quebrar um laço de ódio basta um lance de amor. Que Deus nos abençoe a todos. (t)

Oração Final:

<dindafoz> Pai amado, benfeitores espirituais que nos assistem, Mais uma vez somos agradecidos pela oportunidade de recebermos instrução, de aprendermos mais sobre as Leis Divinas que regem o Universo. Rogamos Deus, que possamos lembrar desses ensinamentos nos momentos de desequilíbrio e de dor, nos nossos momentos íntimos de fraqueza, de medo e de receio pelos obstáculos e ensinamentos que a vida nos dá. Que possamos nós, amparados pelos amigos espirituais, enfrentarmos com amor e aprendermos com serenidade. Abençoe-nos, Pai amado, hoje e sempre. Assim seja! (t)