Palestras Doutrinárias:
Fundamentos da Moral
Grupo Espírita Bezerra de Menezes
Autor: José Queid Tufaile Huaixan
Textos a serem apresentados ao público através de cartaz ou lousa da casa espírita:
Segmento A
SÓCRATES E JESUS
Foram estes dois mestres que, com suas doutrinas, deram origem à base moral do ocidente.
– Não assumiram papéis contrários à ordem social.
– Os fundamentos de suas doutrinas eram um código de conduta pessoal.
– O que ensinavam se relacionava com a moral e a vida após a morte.
Segmento B
O QUE É A MORAL?
É o conjunto de princípios que regem a conduta dos indivíduos numa sociedade.
– Conhece-se a sadia moral numa sociedade, quando seu povo vive bem e de forma equilibrada. O estado moral de inferioridade produz a decadência dos valores e sofrimentos às criaturas. À medida que o homem evolui moralmente, as condições de vida social melhoram, pois já pode compreender muitas coisas que antes não entendia e faz suas leis dentro de um código mais justo e digno.
– É de fundamental importância ao cidadão conhecer as leis que regem a sociedade onde vive e procurar praticá-las.
Segmento C
A LIBERDADE E AS LEIS
O Espírito possui o livre-arbítrio que lhe faculta a liberdade de fazer o que desejar. Quanto mais adiantado é o Espírito, mais ele utiliza seu livre-arbítrio. Evidentemente que atrelado à lei de causa e efeito, o que lhe faculta colher na medida de sua semeadura.
– Liberdade total: é a liberdade determinada pelo livre-arbítrio.
– Liberdade relativa: é a liberdade determinada pelas Leis Divinas e pelas leis que organizam a sociedade.
Como acertar em nossas ações duvidosas?
Resposta: Fazer aos outros o que queremos para nós mesmos.
ESTRUTURAÇÃO DA PALESTRA
Composição: 3 segmentos.
Finalidade: Dar uma idéia para os ouvintes sobre a base moral da sociedade ocidental.
EXEMPLO DE COMENTÁRIOS
Segmento A:
“Nesta oportunidade, vamos conversar com os presentes sobre os fundamentos da moral no mundo ocidental. O Evangelho Segundo o Espiritismo nos informa que Sócrates, um pensador grego que viveu antes de Cristo (469-399), foi um dos mais importantes filósofos da humanidade. Sua doutrina trazia princípios semelhantes ao do Cristianismo e foi um dos primeiros mestres a deixar transparecer a idéia de que a alma, depois da morte, iria habitar um outro mundo.
Sócrates não deixou nenhuma obra escrita. Platão, seu principal discípulo, foi quem anotou todos os seus ensinamentos, dando origem aos livros que falam dele.
Jesus Cristo já é conhecido de todos. O Mestre encarnou no mundo terreno com a missão de nos trazer um código moral e nos ensinar a viver de forma mais equilibrada e justa. Esse código de lições é conhecido como o Evangelho.
Nós, espíritas, temos ao nosso alcance esse tratado moral, com comentários de Allan Kardec e dos Espíritos Superiores: é O Evangelho Segundo o Espiritismo. Os textos estão numa linguagem moderna e de fácil entendimento. É, para o espírita ou cristão, uma espécie de manual do comportamento.
Tanto Sócrates quanto Jesus, nunca fizeram qualquer tipo de pregação que contrariasse as leis civis. Por este motivo, nós que somos espíritas, devemos estar atentos e obedecer às normas estabelecidas pela sociedade, uma vez que estamos inseridos em seu contexto.
As doutrinas desses mestres são um código de conduta pessoal, isto é, voltado para a edificação moral do ser”.
Segmento B:
“A moral é um conjunto de normas que regem a vida de uma pessoa ou sociedade. Cada país, devido suas características sócio-culturais, possui sua moral e costumes. Nos países do ocidente, os hábitos e leis estão fundamentadas no cristianismo. Já no oriente e oriente médio, encontramos uma poderosa influência de outros líderes religiosos, tais como: Buda, Maomé e outros.
Podemos conhecer se a moral é sadia ou não, pelo estado de felicidade e de justiça que provoca nas pessoas que a ela estão sujeitas.
Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. Através de homens esclarecidos, Ele tem procurado nos falar das leis morais naturais que regulam o relacionamento dos Espíritos mais evoluídos. Sua voz se faz presente no trabalho dos profetas que, de tempos em tempos, encarnam-se para fazer suas pregações acerca da Verdade Divina.
O espírita, que é o cristão moderno, precisa buscar conhecer as leis divinas e as leis humanas, para vivenciá-las. É um dever do sincero espírita dar o exemplo maior daquilo que é ser cidadão”.
Segmento C:
“Desde que o Espírito é criado, Deus lhe concede a liberdade de escolher seus caminhos. À medida que se esclarece, o Criador lhe proporciona oportunidades para saber da existência da lei que governa a evolução: a lei de causa e efeito, chamada também de ação e reação ou plantio e colheita. Conforme a entidade vai se espiritualizando, compreende que a liberdade do Espírito tem uma certa relatividade, pois ela termina onde começa o direito do próximo. Entende que a vida em sociedade é uma escolha onde se aprende a arte de relacionar-se com os outros. Jesus Cristo nos deixou uma preciosa lição, que não cansava de repetir em seus discursos: que fizéssemos aos outros aquilo que gostaríamos que nos fosse feito. Quando, pois, em algum instante de nossas vidas, houver dúvidas se estamos certos ou errados naquilo que estamos fazendo, basta trocarmos de lado e colocarmo-nos no lugar daquele a quem estamos nos relacionando. É um método infalível”.