Gravidez na Adolescência
Palestra Virtual
Promovida pelo IRC-Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br
Palestrante: Regina Ferreira
Rio de Janeiro
07/09/2001
Organizadores da Palestra:
Moderador: “Soutinho” (nick: [Moderador]) “Médium digitador”: “Carlos Roberto” (nick: Regina_Ferreira)
Oração Inicial:
<[Moderador]> JESUS mestre amado, médico das almas, pastor compassivo, seja conosco nesta hora, e permita q os Espíritos benfeitores nos assistam em mais esta reunião de aprendizado estenda sobre nós tuas bênçãos de amor e permaneça conosco Senhor, hoje e sempre! Que assim seja! (t)
Considerações Iniciais do Palestrante:
<Regina_Ferreira> Boa noite. Que a doce paz de Jesus nos envolva a todos e que possamos sempre tirar grande proveito do tempo que dispomos e que será sempre um grande recurso a nos favorecer. A gravidez na adolescência é um dos grandes desafios da atualidade, dizemos um dos grandes, pois, sabemos que existem outros maiores, e a gravidez dentro de tantos seria o menor desses desafios.
Qual pai, mãe, amigo ou educador se tivesse que fazer uma escolha iria preferir saber sua filha ou filho frente a uma maternidade ou paternidade a vê-los envolvidos pelas drogas, pelas doenças que levam a morte, por não ter cura. Quando se dá início a uma desditosa fuga, outras ocorrências criminosas terão lugar, porque desde que se perdeu a identidade moral vai deixando-se arrastar a novos precipícios.
É urgente despertar nos jovens os valores do sexo e da vida, de que o sexo existe em função da vida e não a vida em função do sexo, que o sexo é patrimônio do espírito e que se deverá ter para com ele o mesmo carinho que se tem por qualquer outro órgão, que um dia deveremos dar conta de tudo que possuímos e que nos foi dado por empréstimo.
O sexo é um órgão que tem função específica e é portador de exigência graves na área dos deveres, que irão aparecer como conseqüências do seu uso. Que ao se envolver com alguém você cria vínculos que não poderão, ou melhor, não deverão ser rompidos levianamente, pois muitas tragédias têm início nas rupturas abruptas da afetividade despertada pelo interesse simplesmente sexual.
A incidência de gravidez na adolescência é grande e assustadora e não ocorria, digo não ocorria dessa maneira como acontece nos últimos anos, esse fenômeno sexual que podemos dizer não atinge somente o jovem, mas também o adulto que ainda não processou um amadurecimento mental e espiritual correspondente à idade. Porque amadurecer é difícil, dá trabalho. Não será porque a prática da sexualidade vem sendo promovida como o valor máximo a ser alcançado por homens e mulheres, independente da idade que possuam.
Você precisa ser bom ou boa na prática do sexo, quanto melhor, mais homenagens. Estamos vendo casamentos serem desfeitos depois de 10, 20 ou mais anos de casados, onde um dos cônjuges está correndo atrás de suas fantasias, mostrando que não houve amadurecimento necessário para enfrentar esse fenômeno e que faz parte de um contexto de coisas divulgadas pela mídia, de que você só alcançará felicidade quando adquirir esse ou aquele produto que você tem até consciência de que não.
Na adolescência os interesses estão girando em torno da identidade, sexualidade, afirmação da personalidade, além de outros fatores gerados pelos meios de comunicação que mostra claramente aos jovens que seu valor está calcado em se ter um físico perfeito, que você tem poder quando consegue seduzir, que você é poderosa ou poderoso na arte da conquista, que você recebe grandes homenagens da sociedade na arte do sexo, vemos claramente nos canais competentes a troca de relacionamentos, a total desvalorização de sentimentos, mostrando claramente que se você sente vontade de seduzir ou se realizar não importa os meios, não importa se é amigo ou namorada ou namorado do amigo ou amiga, cunhada etc… importante que seus objetivos sejam alcançados e aí insistimos que o homem não pode ser um produto do meio, o homem é fruto da educação.
A adolescente não sai de casa para transar, pois o jovem sexual-mente ativo, já se previne de antemão, acredito que o que surge é o arrastamento e ele não quer ficar fora do grupo, não quer se sentir diferente. O jovem sai de casa para encontrar-se com o grupo e a pressão acontece e ele não sabe dizer NÃO. É necessário o amor e a informação de qualidade, mostrar que a realização do ser humano não está na prática sexual, que o que faz uma relação rica e satisfatória para ambas as partes, não é somente a prática do sexo, que o companheirismo, a confiança etc… tem valores mais reais.
A adolescente não sai de casa para transar, pois o jovem sexual-mente ativo, já se previne de antemão, acredito que o que surge é o arrastamento e ele não quer ficar fora do grupo, não quer se sentir diferente. O jovem sai de casa para encontrar-se com o grupo e a pressão acontece e ele não sabe dizer NÃO. É necessário o amor e a informação de qualidade, mostrar que a realização do ser humano não está na prática sexual, que o que faz uma relação rica e satisfatória para ambas as partes, não é somente a prática do sexo, que o companheirismo, a confiança etc.. tem valores mais reais.
Necessário passar para os nossos jovens que uma boa relação sexual é com alguém que tem algum valor para nós, com alguém a quem alimentamos e somos alimentados, com alguém que podemos trocar energias, pois o sexo é transfusão de energias psíquicas. A educação global, mas principalmente a educação sexual tem regime de grande urgência, ao lado de um programa de dignificação da função genésica muito barateada por atormentados, que se tornam muitas vezes ídolos da grande massa juvenil, e que muitas vezes fugindo dos próprios conflitos, estimulam o uso desordenado.
Muitas vezes criaturas perversas, procuram influir na conduta juvenil, colocando todos no mesmo nível de comportamento estranho e inquietador, deixando-os insaciáveis, cínicos e insatisfeitos, e vão afirmando que a única função da vida é o prazer imediato, que a vida é curta, e o sexo e as drogas são válvulas de escape para a insegurança, a insatisfação e o fracasso de que se sentem possuídos, mesmo quando se sentam.
Quando os sentimentos não estão maduros e o desconhecimento da função sexual é total, o ato não corresponde a expectativa ansiosa do adolescente, que se sente roubado, receia novas experiências ou se precipita em outras tantas para tentar descobrir encantamentos e prazeres que as pessoas tanto se referem com entusiasmo e que eles por inexperiência física e mental não detectaram. Pois a vida real é diferente. A maternidade é o momento superior de dignificação da mulher, quando faltam os valores do sentimento e da razão que se conjugam para o engrandecimento da vida.
Faltando à adolescente, experiência e conhecimento dos valores existenciais durante a gravidez, o período é atormentado, sendo transmitido ao feto inquietação e desassossego, quando não a revolta pela concepção indesejada. Quando destituídos do sentimento de amor, que poderia unir os futuros pais, são as futuras mães deixadas à mercê da família ou da própria sorte, trazendo ao mundo os desamparados rebentos que experimentam a orfandade, não obstante os pais permaneçam vivos.
A maternidade na adolescência é dos mais tormentosos fenômenos que o sexo irresponsável produz, face às conseqüências que gera. Muito raro acontece a compenetração maternal ou paternal, quando se trata de Espírito afim, que volve ao regaço de afetividade de maneira inesperada, recompondo o passado de lutas e pesares, com que ambos se encontram nos caminhos do amor: mãe e filho. Que bom seria se todas as crianças chegassem ao mundo com um preparo conveniente.
Que a sua espera estivesse uma família muito bem estruturada e em condições de educá-la. Condições, mais morais do que financeiras. Quando estivermos maduros o suficiente de não nos entregarmos a relacionamentos fortuitos e levianos. Mas como a Providência Divina usa até os nossos equívocos e os transforma em socorro à nossa caminhada. Quando surge o fruto não planejado de um relacionamento, quem sabe se essa criança não estará vindo para chamar os pais a assumir uma atitude mais responsável diante da vida?
E se não houver condições financeiras adequadas, à criança não será justamente um motivo de luta para o trabalho e o desenvolvimento do pai, da mãe ou de ambos? No caso de impossibilidade de construção de família dos pais, quem sabe não se trata de um Espírito que deveria mesmo renascer como filho dessa mãe ou desse pai, mas vendo que não lhe seria possível reencarnar na família que deveria ter sido formada e não foi, aproveitou as circunstâncias que foram apresentadas. Ou quem sabe se o Espírito decidiu-se a vir justamente para provocar a união desses pais?
Quem sabe se trata de alguém muito que-rido e que venha com a missão de elevá-los? Mesmo quando um dos responsáveis abandona o seu dever e nega-se a assumir a responsabilidade – o outro embora com muitos sacrifícios, deverá assumir, pois na prática do dever, o ser humano pode sempre esperar a ajuda do Alto. Pior para o que recua diante da responsabilidade, melhor para àquele que a cumpre a qualquer custo. Orientar o adolescente quanto aos valores do sexo, ante a vida e o amor, é dever que todos nós, devemos nos impor, auxiliando a mentalidade juvenil a encontrar o rumo de segurança para a felicidade, sem cargas aflitivas provindas de leviandade. (t)
Perguntas/Respostas:
<[Moderador]> [1] <cacs> A gravidez na adolescência deve ser evitada? Se sim, qual a melhor maneira dos pais agirem para ajudarem seus filhos?
<Regina_Ferreira> Buscar se informar, se esclarecer nas revistas, nos núcleos religiosos, estar ao lado do jovem participando do gosto dele, não de modo a restringi-lo quanto ao que ele vê, mas de modo a criar um senso crítico, fazendo com que ele libere a opinião dele com relação ao que ele está vendo, se ele acha legal, se ele acha que aquilo é durável, tende a permanecer. A gravidez na adolescência deve ser evitada porque ainda não se atingiu a responsabilidade, a maturidade física, emocional necessárias para se cuidar de uma criança como se deve? Como você pode passar os valores que você ainda não pôde administrar em você próprio? Como o jovem pode administrar a vida de uma criança se ele ainda não pode administrar a própria vida? (t)
<[Moderador]> [2] <[rejane]> Como um professor de adolescentes pode orientá-los na prevenção da gravidez?
<Regina_Ferreira> O orientador tem que ter acima de tudo o exemplo, passar para o jovem o bom exemplo para que haja confiança entre os dois, e todos os ensinamentos que ele quiser passar possa encontrar eco no educando, porque acima de tudo você tem que exemplificar, não só falar. Da mesma forma que os pais, ele deve procurar informações de qualidade na mídia para o jovem, fortalecendo o jovem. Fortalecendo para o respeito ao corpo, a vida. (t)
<[Moderador]> [3] <Issana> você poderia comentar qual deveria ser a posição dos evangelizadores, em relaçao ao esclarecimento ao jovem espírita, nas reuniões da mocidade e pré-mocidade?
<Regina_Ferreira> Da mesma forma que para os pais e para os educa-dores em geral pois a Doutrina Espírita tem um acervo muito grande de informações na área da educação, da educação moral, educação sexual para recorrermos, e também muitas mensagens trazidas pelos espíritos a respeito de desencarnados com desvios da sexualidade, relatos dolorosos que nos faz tentar sermos mais precisos no trabalho no bem pois só queremos a felicidade de quem nós amamos e sabemos que a influência dos que desencarnam tão dolorosamente nos desvios sobre os encarnados é grande e temos que estar atentos a esta subjugação mesmo que eles exercem em cima dos jovens imprevidentes que ainda não amadureceu, que ainda não buscou fortalece-mento moral para estes desvios. (t)
<[Moderador]> [4] <[rejane]> A mídia contribui bastante para esta mentalidade mais irresponsável quanto aos relacionamentos, não é mesmo?
<Regina_Ferreira> Acho que a mídia contribui na medida em que o jovem não traga valores de casa, da família. Quando não impedimos que ele veja as coisas, mas ao mesmo tempo de sua parte você vem fazendo o seu trabalho baseado em valores, em conhecimentos, em informações de qualidade o grupo, a própria mídia influencia de uma maneira menos agressiva, porque na hora em que ele se colocar numa situação de risco ou mesmo de dúvida, com certeza os valores recebidos de pessoas que o amam terão mais peso do que os amigos ou os próprios meios de comunicação. Como dizem os espíritos, nós estamos no mundo, mas não precisamos necessariamente participara de tudo o que o mundo nos oferece no sentido em que gerará dor e sofrimento. (t)
<[Moderador]> [5] <cacs> suponhamos um filho com 17 anos e uma namorada de 16…o filho pede liberdade para ter relacionamento sexual em casa. Como lidar com esta situação?
<Regina_Ferreira> Você está consciente de que ele é sexualmente ativo. Eu deixaria. Desde o momento que eu sei que quer praticar, lá em casa é mais seguro. Eu não quero ver, eu não vou entrando. Eu vou bater na porta antes. Eu não tenho este tipo de preconceito. Eu esclareci as minhas filhas porque eu não quis que outro fizesse no meu lugar, como uma amiga irresponsável ou mesmo algum meio de comunicação e eu pudesse ter problemas mais tarde quanto a isto. Eu tenho um pensamento e não sei quanto ao pensamento dos pais da menina.
Será que eles estão cientes de que ela é sexualmente ativa? Eu procuraria conversar com meu filho a este respeito porque eu estou respondendo pela educação que eu passei para os meus e não pela educação que os outros receberam. Isto não quer dizer que dentro da minha modernidade eu tenha forçado uma barra que já não estivesse na mente deles, porque eu sei que mais cedo ou mais tarde, essas questões teriam que ser discutidas e foi interessante que depois que minha filha já estava a algum tempo com o namorado e nós pais observamos muito as mudanças, percebi que só beijinhos e abraços seriam insuficientes e quando coloquei para ela foi assim muito emocionante, porque ela me abraçou e disse que já vinha pensando na prevenção de uma gravidez, de uma doença, mas achava que o meu discurso não seria aplicado em casa.
Que ele seria só para os de fora. Foi um momento muito bonito que nos aproximou ainda mais. (t)
<[Moderador]> [6] <cacs> O filho ou a filha adolescente, chegam com a noticia da gravidez… como se manifestar diante dessa notícia? o q fazer c essa situação?
<Regina_Ferreira> Minhas amigas acham também que o meu trabalho no NVG – Núcleo de Valorização da Gravidez -, perderia um pouco o sentido quando fosse eu a envolvida. Eu não discordo delas no sentido de que seria um choque, mas eu pediria uns minutos para mim, nos quais eu me recolheria para poder trabalhar em mim esse acontecimento, mas acredito que minha reação seria normal, pois como disse nas minhas considerações iniciais, meu maior medo, medo mesmo, seria ver minhas filhas envolvidas com drogas de um modo geral ou uma doença.
Que saberia que haveria muito sofrimento, muita dor, além de saber que não fui omissa nas informações, nos esclarecimentos e que com certeza se foi consentido por Deus que tudo sabe, que tudo vê, acredito que grandes lições tiraremos dessa gravidez e prepararia meu coração para dar ainda mais amor, mais carinho, mais compreensão para minha filha e para aqueles que com certeza nos discriminarão, até que tanta informação não serviu para nada. Sempre acreditei que a minha vida em família diz respeito a nós e não aos outros, pois se eu pensasse diferente, provavelmente minha filha teria engravidado sem conhecimento nenhum. (t)
<[Moderador]> [7] <_Eveline_> sendo a gravidez um fato consumado, como lidar com os jovens pais, uma vez q o período de gravidez é tb de preparação pra pais e filho (reencarnante)?
<Regina_Ferreira> Acreditamos que já havia um compromisso deste espírito reencarnante com esta família e que as vibrações de amor ou de rejeição de todos irão influenciar muito no espírito reencarnante de acordo com as vibrações poderemos transformar tristezas em alegrias. Tem uma mensagem de um espírito que pede a uma mulher que teria sido sua mãe, mas que por abortos e depois por métodos contraceptivos, ele não pode chegar até ela como seu filho, mas que agora ele teria oportunidade de nascer como seu neto, pois seu amor por ela é tamanho, que ele quer se ver nos braços dela, já que não pode chamá-la mãe, ele quer chamá-la “minha que-rida vovozinha”. (t)
<[Moderador]> [8] <Dejavu> A gestante adolescente geralmente interrompe os estudos. Do ponto de vista espírita como deve ocorrer a educação da gestante?
<Regina_Ferreira> Eu não vejo necessidade de se interromper um trabalho quando gravidez não é uma doença. A gravidez só dura nove meses. Sabemos que é complicado mas o ser humano precisa de apoio uns dos outros. Se adolescente não encontrar pessoas que digam para ela que ela está estragando a vida dela, que tudo agora vai ser muito complicado e a apoiarem, carregando-a no colo, fortalecendo este coração de mãe quanto ao futuro, sob o ponto de vista espírita, continuamos o aprendizado além da vida física. Por que interromper por uma gravidez? (t)
<[Moderador]> [9] <Katia Cunha> Gostaria que você comentasse a respeito de gravidezes evitadas por casais a título de controle de natalidade impedindo assim a encarnação de espíritos e a estratégia da espiritualidade em aproveitar a situação dos adolescentes em relação a estes Espíritos q deveriam encarnar?
<Regina_Ferreira> Sabemos que os espíritos precisam chegar de alguma forma. Estamos sempre torcendo de que esta forma seja planejada até com as adolescentes. Não gostaria de saber que eles chegaram por meios de não planejamento pela espiritualidade e venha a chegar até mim ou até meu irmão em humanidade, através do roubo, do assassinato, do homicídio, do estupro …(t)
<[Moderador]> [10] <Minaine> Na adolescência, depois de ter feito de tudo para convencer uma amiga, na época adolescente a desistir do aborto, não consegui abandoná-la e a acompanhei até a clinica. Não consegui abandoná-la mesmo sendo o fato totalmente contra meus princípios. Por anos me senti cúmplice mas sempre me pergunto como poderia ter agido diferente!?….Qual a visão da doutrina neste caso?
<Regina_Ferreira> Joanna de Ângelis nos diz que o passado passou, que não deveremos ficar paralisados pelos nossos equívocos ou porque não dizer, erros, porque da mesma forma que erramos, também acertamos, da mesma forma que odiamos, também amamos, e que sempre haverá um meio de ressarcirmos estes mesmos equívocos e que se você informou, procurou ajudar e não conseguiu, você fez a sua parte como amiga, e como amiga você continuou se portando. Sua amiga usou do livre arbítrio dela e tomou a decisão dela e você como amiga que era não a deixou sozinha neste momento. Você teve vá-rias oportunidades e demonstrou em todas a sua amizade e a sua lealdade. Quem sabe que tudo o que foi dito e no momento não foi aproveitado, não o terá sido mais tarde? (t)
Considerações finais do palestrante:
<Regina_Ferreira> Jovens e adolescentes! Pensem que desde o primeiro desabrochar de sonhos românticos, desde os primeiros anseios de satisfação sexual e afetiva, podem estar junto de vocês, invisíveis e atentos, os Espíritos destinados a nascer como seus filhos! Não decepcionem suas esperanças, não traiam os compromissos assumidos no Plano Espiritual!
Eles esperam que se conduzam com dignidade e responsabilidades diante do sexo, que se unam à alma que lhes está destinada a ser mãe e pai. Com que tristeza ficarão se vocês se entregarem a relacionamentos passageiros, a paixões desregradas: se vierem a ferir sentimentos alheios e se desviarem do caminho previsto! Sintonizem com os Espíritos de seus futuros filhos, para que possam preparar dignamente a família que os deverá receber. Procurem nos Espíritos do Bem inspiração para que possam vencer os arrastamentos das más tendências, das paixões inferiores. A luta é árdua, sabemos todos! Os impulsos do sexo, muitas vezes nos atormentam, nos torturam!
E mais que de sexo, temos sede de companhia, de compreensão, de carinho, de amor! Então nos atiramos às conquistas, queremos forçar o destino, a nossa natureza, pensando encontrar aqui e ali realizações dos nossos anseios mais profundos! Vemos o outro sexo com interesses exagerado! Pensamos que iremos encontrar satisfação em vários relacionamentos! Busquemos o autocontrole e o equilíbrio. Através de preces, de estudos, do trabalho no bem, podemos sempre elevar nossos sentimentos e encontrar a lucidez para enxergar para onde de fato deve nos levar o nosso destino espiritual. Se mantivermos o deseja sincero de nos reformarmos, de evoluirmos já estaremos dando um grande passo rumo a nossa meta. (t)
<cacs> Querido Pai, Mestre Jesus. Agradecemos
por mais esta oportunidade de abençoados esclarecimentos acerca da vida que
todos nós possamos aproveitar de tudo que aqui foi dito e pouco a pouco, sermos
capazes de compreender cada vez mais os adolescentes nos tornando “enxadas” de
trabalho neste vasto campo que tanto precisa de vozes mas principalmente, de
exemplos. Nos proteja, hoje e sempre. Graças a Deus. (t)