Jesus, Nosso Modelo
Palestra Virtual
Promovida pelo IRC-Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br
Centro Espírita Leon Denis
http://www.celd.org.br
Palestrante: Pedro Vieira/Carla Gemmal
Rio de Janeiro
01/12/2000
Organizadores da palestra:
Moderador: “lflavio” (nick: |||moderador|||) “Médium digitador”: “Brab” (nick: Pedro_e_Carla)
Oração Inicial:
<|||moderador|||> Elevamos nossos pensamentos a Deus, Nosso Pai e agradeçamos ao supremo doador da vida, pela benção da vida, e pela doce oportunidade de estarmos juntos, para estudar e aprender sobre o nosso Mestre, que há muito tempo conhecemos, mas que ainda temos uma grande dificuldade de entender e praticar os seus ensinos.
Mestre, nosso pensamento vai neste instante a ti e agradecemos os ensinos de luz, que nos deixastes e queremos, Mestre, buscar a aprender mais e mais com seus exemplos, que a luz da Doutrina Espírita, se tornam um caminho de luz, na nossa evolução.
Fique conosco, Mestre, e que teus emissários de luz, possam envolver nossos irmãos, Pedro e Carla, responsáveis pelo estudo da noite, e sobre todos nos, que aqui estamos para aprender. Que assim seja!
Apresentação do Palestrante:
<Pedro_e_Carla> Pedro Vieira é espírita, colaborador do Centro Espírita Léon Denis, pelo trabalho do IRC-Espiritismo, como Operador, e trabalhador do Centro Espírita Cristófilos.
Carla Gemmal é espírita, trabalhadora do Departamento de Infância da USEERJ. (t)
Considerações Iniciais do Palestrante:
<Pedro_e_Carla> Jesus, o Cristo, judeu, nascido no vilarejo de Nazaré da Galiléia há aproximadamente 2007 anos atrás, alto, forte, olhos castanhos, nariz proeminente, longos cabelos e barba. Olhar profundíssimo, de vigor de voz e carisma nunca antes vistos na Terra. Na narração do senador romano Públio Lêntulus:
“Homem de justa estatura e é muito belo no aspecto, e há tanta majestade no rosto, que aqueles que o vêem são forçados a amá-lo ou temê-lo. Tem os cabelos da cor da amêndoa bem madura, são distendidos até as orelhas e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes. (…)
“Tem no meio de sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos nazarenos, o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face, de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio, seu olhar é muito afetuoso e grave. (…)
“Tem os olhos expressivos e claros, o que surpreende é que resplandecem no seu rosto, como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora e quando ameniza, choca; faz-se amar e é alegre com gravidade.”
Na análise ao longo dos séculos, Jesus histórico e Jesus mítico se fundem em emaranhados de discussões e pontos de vista pessoais. O Jesus histórico, filho do mestre de obras José e de Maria, primogênito, nem pobre nem rico, ficou escondido atrás do Jesus mítico, cunhado sob os exageros das narrativas exageradas e resultado de miscigenações religiosas diversas, no Império Romano.
No dizer de J. Herculano Pires: (Há) “um abismo entre o Cristo e o Cristianismo, tão grande quanto o abismo existente entre Jesus de Nazaré e Jesus Cristo (…), segundo o mito hebraico do Messias.” Historiadores como Alan Dundes, da Universidade de Berkeley, estudiosos das inserções míticas nos Evangelhos, chegam à mesma conclusão.
No entanto, tamanha força vive neste homem que fez com que fosse, dentre todos os que já estiveram no Planeta, o único a manter-se em vida e em memória presente de todos, cristãos ou não, ao longo do tempo. Desconhecedores da História ou das mitologias, mas pessoas que reconheceram atrás e além de Jesus homem e de Jesus mito, Jesus Cristo, o revolucionário dos corações. O rabi que, com gravidade e segurança, conduzia o povo ao encontro de si mesmo, revelando-lhes as próprias fraquezas e sua cura (…);
(…) que falava a multidões em nome de Deus, para lhes curar a sede de amor que tinham há tanto tempo. Aquele cujo olhar ficou marcado na lembrança dos que o viram de maneira inexpugnável, sendo para eles a fonte de forças e renovação das próprias atitudes.”
Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” encontramos a análise de maneira completa: “(…) o papel de Jesus não foi o de um simples legislador moralista, tendo por exclusiva autoridade a sua palavra. Cabia-lhe dar cumprimento às profecias que lhe anunciaram o advento; (…)
“(…) a autoridade lhe vinha da natureza excepcional do seu Espírito e da sua missão divina. Ele viera ensinar aos homens que a verdadeira vida não é a que transcorre na Terra e sim a que é vivida no reino dos céus; (…)
“(…) viera ensinar-lhes o caminho que a esse reino conduz, os meios de eles se reconciliarem com Deus e de pressentirem esses meios na marcha das coisas por vir, para a realização dos destinos humanos.”
No dizer do Espírito Francisco de Paula Vítor, pela psicografia de José Raul Teixeira, no livro: “Quem é o Cristo?”: “Por mais que renomados teólogos O tenham caracterizado, definido, limitado cerceado e enquadrado, (…) “(…) a verdade é que Ele – o Cristo Excelso, o Messias esperado – prossegue sobrenceiro, socorrendo a pequenez humana, ultrapassando toda possível definição ou enquadramento que se Lhe queira dar.”
E o modelo que buscamos, a todo instante, ultrapassa igualmente as definições científicas, para recair no campo da auto-modificação, colhendo da árvore os frutos da vida, e não somente observando-lhe o tronco firme que a ergueu, no saborear do néctar da felicidade e da sombra da renovação, na árvore divina do Cristo em nós.
Por fim, o poeta Gibran Khalil Gibran nos fala do Cristo modelo para nós, em seu livro: “Jesus, o Filho do Homem”:
“Ele não pronunciou uma palavra quando cravaram os pregos em Suas mãos e pés, nem fez ruído algum. E seus membros não estremeceram sob o martelo. “E quando nosso Amado morreu, eu também morri. Mas, nas profundezas do meu esquecimento, ouvi-O falar e dizer: ‘Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem’. E Sua voz procurou meu espírito afogado e fui trazido de volta à praia. “Que outro Juiz de homens terá assim absolvido seus juízes? E jamais o amor desafiou o ódio com força mais segura de si mesma. Soube-se antes de algum assassinado ter compaixão de seus assassinos? Ou de um meteodo deter-se por causa de uma toupeira?
As estações cansar-se-ão e os anos envelhecerão antes que se esgotem estas palavras: ‘Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem'”. Jesus nos abençoe. (t)
Perguntas/Respostas:
<||Moderador||> [01] <marcio_cunico> O que é lenda e o que é realidade nos Evangelhos sobre a vida de Jesus?
<Pedro_e_Carla> O historiador Alan Dundes, da Universidade de Berkeley, fez uma relação de 22 incidentes típicos das narrativas mitológicas de heróis (por exemplo, o nascimento do herói a partir de uma virgem) e verificou que os Evangelhos contém 17 delas.
Muito interessante o estudo do Dr. Paul Gibier (O Espiritismo – o faquirismo ocidental) em que ele coloca: Uma das analogias mais notáveis do catolicismo, não com o Budismo mas com Bramanismo, encontra-se em uma das encarnações de Krischna, que alguns autores escreviam Christna ou Kristna, foi concebido sem pecado, seu nascimento foi anunciado por profecias numerosas e muito antigas. Sua mãe, Devanaguy, o concebeu por obra de um Espírito, que lhe apareceu sob os traços de Vischnu, segunda pessoa da trindade Hindu. Segundo a tradição Hindu e o Bhagaveda-gita, anunciando uma profecia que ele destronaria seu tio, o tirano de Madura, este último mandou encarcerar sua sobrinha Devanaguy, que foi libertada por Vischnu;
Então o tirano mandou assassinar em todos os seus estados as crianças do sexo masculino nascida na mesma noite em que Krischna viu a luz. Mas o menino foi salvo por milagre, e, 3500 anos mais ou menos antes de nossa era, ele pregava a sua doutrina. Depois de converter os homens, morreu de morte violenta, às margens do Ganges, segundo ordens de Brahma (Deus, o Pai), para realizar a redenção dos homens, como lhes fora prometido.(Trecho retirado do Grupo de Estudos Avançados Espíritas, de autoria de Paulo da Silva Neto Sobrinho)
Além disso, os estudiosos apontam claros paralelos entre Jesus mítico e divindades como Mitra, Apolo e Dionísio.
De uma forma geral, podemos dizer que alguns exageros naturais das narrativas evangélicas levam-nos a crer um Jesus mítico bem diferente da realidade do Jesus homem que viveu na Terra. Porém, para nós, cristãos, o que é importante é o Jesus Cristo, o renovador de corações. Para o Cristo as situações externas são secundárias perante sua proposta de modificação de nosso coração. Para fontes de pesquisa, veja a revista “Galileu” deste mês – indicações bibliográficas. (t)
<||Moderador||> [02] <lflavio> A Doutrina Espírita traz Jesus como modelo para a humanidade na Terra. Por que tantos querem, então, se apossar de Jesus e se colocarem como povo escolhido para uma salvação?
<Pedro_e_Carla> Tudo o que leve ao ego do ser humano mais poder do que ele tem, o ser humano tende a abraçar. Se o respeito a Jesus passar pelo ego do ‘sacerdote’ que ‘fala em nome de Jesus’ é o suficiente para que seu orgulho seja inflado.
Sabendo-se intuitivamente incapaz de comparar-se a Jesus, tenta-se colocar no “Caminho” como o “Pedágio” e, assim, a mesquinhez do seu ego torna-se satisfeita. Ilusão, porém, porque o Cristo foi bastante claro que a felicidade está para aqueles que agirem em Seu nome verdadeiramente, e não apenas os que ostentam Seu nome. (t)
<||Moderador||> Duas perguntas correlatas: [03] <jaja> É possível vermos Jesus? [04] <Joana-47> Quem, mais recentemente, viu Jesus?
<Pedro_e_Carla> No Plano Espiritual é bastante comum plasmar-se figuras e hologramas do Cristo. É um artifício usado no tratamento de Espíritos doentes, pelo olhar doce e meigo que o Cristo penetra os corações, mesmo em imagens suas.
Estar entretanto, a confabular diretamente com o próprio Cristo, tal qual os discípulos, não temos notícia de alguém que o tenha feito nos tempos atuais. Sabemos, entretanto, que tal fato era comum com os apóstolos, após sua desencarnação.
Refletimos, entretanto, se a presença de Jesus como Espírito tal qual nossa mente O concebe seria benéfica a nós, não nos exaltando desnecessariamente o orgulho. Ao invés disso, seus enviados nos chegam em nome Dele, sempre que estamos reunidos em Seu nome.No entanto, com o caminhar natural do Espírito, esse fato certamente irá acontecer. Trabalhemos para isso. (t)
<||Moderador||> [05] <marcio_cunico> Por que os Evangelhos são quase omissos sobre Maria e José? Os pais, escolhidos espiritualmente, não tiveram maior destaque na vida do Mestre?
<Pedro_e_Carla> José, pai de Jesus, era “tekton” (segundo o texto grego do Evangelho de Marcos), ou “mestre de obras”. Jesus era seu filho primogênito, e a tradição judaica rezava que, na desencarnação do pai, seria ele o responsável pela manutenção e sustento do lar.
Jesus aprendeu o ofício de seu pai quando pequeno, para ser seu herdeiro no trabalho quando assim o conviesse. O papel de José provavelmente foi muito acentuado em Jesus até seus 30 anos, quando iniciou sua vida pública. Mas os Evangelhos tem um salto de Jesus dos 13 aos 30 anos, e o que há sobre essa época é somente especulação.
Maria é bastante citada no Evangelho para uma sociedade machista – reflita sobre isso -, como sendo aquela que receberá no seu ventre Jesus.
Refletimos, entretanto, que a citação demasiada de José e Maria não cumpriria o papel mítico que os evangelistas tentaram levar a Jesus, como um herói de epopéias, como era o que se esperava do Messias judeu. Considerando tudo isso as citações são até muito generosas. (t)
<||Moderador||> [06] <lflavio> Muitos colocam que ser bom é para Jesus, e que nós, espíritos ainda não evoluídos, erramos e continuaremos a errar. Como entender estas colocações, uma vez que a Doutrina nos traz Jesus como modelo? Como ser um homem de bem, inspirado neste modelo, num mundo tão complicado como o de hoje?
<Pedro_e_Carla> A palavra “modelo” deve ser bastante entendida, meu amigo. Quando se tem um filho pequeno e deseja-se ensinar-lhe algo, é comum que, assumindo a postura de criança e o entendimento que ele tem durante alguns instantes, façamos a coisa para que ele, ainda incapaz de compreender atitudes mentais mais complexas, nos imite, aprendendo. Não nos resumimos ao modelo que apresentamos à mente infantil, mas o fazemos justamente para que ela possa nos seguir, crescendo em nossa direção.
Jesus, Espírito Superior que é, conosco fez o mesmo. Sua postura em relação a nós é de modelo, colocando-se na posição de homem do mundo, com todas as dificuldades que temos.
Veio até nós não para simplesmente despertar nossa curiosidade, mas, fazendo-se como nós, mostrar-nos o caminho a percorrer. Quando o amigo fala em “mundo de hoje”, proponho reflita sobre os traumas e as angústias humanas. Será que se alteraram tanto assim? Senão, Jesus continua sendo a resposta sempre possível e alcançável. (t)
<||Moderador||> [07] <Pensator> Eis um assunto muito importante, tendo em vista a sistemática e cada vez mais insana tentativa de certos grupos tentarem apagar Jesus da história da Humanidade. Entretanto, a que poderíamos dizer ser a origem desse problema? Seria apenas uma mera confusão entre as religiões dogmáticas estabelecidas, ou seria outra coisa agindo por trás?
<Pedro_e_Carla> Na revista “Galileu” deste mês, em matéria científica sobre Jesus, afirma: “Estudiosos do século passado chegaram até a duvidar de sua existência. Esse ponto de vista está atualmente em desuso e grandes progressos foram feitos na reconstituição do contexto histórico em que ele viveu”.
Havendo, portanto, inpossibilidade de, historicamente, contestar a existência de Jesus, grupos há realmente que o tentam retirar em termos de sua representatividade moral, reduzindo-o a um Jesus histórico ou, pior, a um Jesus mítico.
Mas Jesus parece resistir, ao longo de milênios de guerras, incompreensões e modificações exteriores, impávido, a toda tentativa de enquadramento e falsificação. O que se tem visto é que, por mais que se lancem pontos de vista recorrentes, o “argumento” do Cristo é inalcançável. Jesus renova vidas, refaz pensamentos, revive corações, cura as dores do Espírito. Que tipo de argumento esvazia a plenitude da alma humana? (t)
<||Moderador||> [08] <lflavio> Alguns colocam que Jesus seria uma pessoa comum, tomado em certa parte da vida com o espírito crístico. Como entender isto, à luz da doutrina espírita?
<Pedro_e_Carla> Entendi a pergunta do amigo como situando o Cristo como uma espécie de médium de um Espírito, que seria Crístico (do contrário seria admitir que o mesmo Espírito tivesse natureza dúbia, assumindo posturas oscilantes, o que contradiz a Lei de Evolução). Resposta espírita em “A Gênese”, de Allan Kardec, Capítulo XV, item 2:
“Agiria como médium nas curas que operava? Poder-se-á considerá-lo poderoso médium curador? Não, porquanto o médium é um intermediário, um instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados e o Cristo não precisava de assistência, pois que era ele quem assistia os outros. (…)
Agia por si mesmo, em virtude do seu poder pessoal, como o podem fazer, em certos casos, os encarnados, na medida de suas forças. Que Espírito, ao demais, ousaria insuflar-lhe seus próprios pensamentos e encarregá-lo de os transmitir? (…) “Se algum influxo estranho recebia, esse só de Deus lhe poderia vir. Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.”. Sendo, pois, a resposta de Allan Kardec, está aí o ponto de vista do Espiritismo. (t)
<||Moderador||> [09] <Pensator> Ainda dentro da questão anterior, a 07, qual deveria ser a postura do espírita diante de tal quadro? Deveria calar-se em mutismo ou, conforme assevera a Codificação, expor o problema?
[22:45] <Pedro_e_Carla> Desde que a ‘exposição do problema’ não torne sua vida igualmente uma luta santa onde só a guerra de vazios argumentos existe, deve procurar conscientizar, pelas palavras, pela lógica, mas principalmente pelo exemplo vivo de Jesus, a postura correta.
Lembramos que, acima de discussões de cunho pessoal, está o trabalho do Cristo, que é urgente. Se Jesus permanece século após século imaculado pelas barbaridades humanas graças à sua ação constante no coração aflito, que direito temos nós se abrirmos mão de nossas ações no bem para dedicarmo-nos a elucubrações sem sentido? Cabe-nos sempre o peso e a reflexão. (t)
<||Moderador||> [10] <jaja> Jesus teria agido realmente de forma agressiva com os vendedores que se encontravam na porta do templo? Como entender melhor essa passagem do Evangelho?
<Pedro_e_Carla> Aguardavam os judeus um Messias que os liderasse em sua libertação do Império Romano, fazendo da nação hebraica a suprema do mundo, conforme promessa de Javé, no Antigo Testamento, muito embora Isaías tenha falado do Messias como um guerreiro de amor, justiça, lealdade e esperança.
As narrativas evangélicas misturam um pouco dessa expectativa com a tendência mítica natural e também com a cultura oral que foi a responsável pela chegada de informações até os evangelistas, entre 50 e 110 d.C., quando os Evangelhos foram escritos. Não condiz com o espírito de paz, entendimento e paciência que sempre teve a reação colérica de Jesus perante os mercadores do templo. Mais parece uma parábola, como tantas outras que contou Jesus, que tem por finalidade ilustrar a importância que cada um dá às coisas santas na própria vida.
E a necessidade de se retirar os resquícios do velho homem para que o novo possa nascer do coração, expulsando com energia as más tendências. Mais uma vez: não me parece uma atitude coerente com Jesus. (t)
<||Moderador||> Ainda sobre as perguntas [07] e [09]: [11] <Pensator> E quando a busca/tentativa da postura correta é refutada constantemente?
<Pedro_e_Carla> Olhando à volta vemos: campo de trabalho nunca nos falta. (t)
<||Moderador||> [12] <lflavio> Por que o ensino moral do Cristo é roteiro infalível para a felicidade vindoura?
<Pedro_e_Carla> Pense em Jesus, imagine-o olhando a você e ouvindo suas dificuldades. Um leve sorriso, após certo tempo lhe vem à boca. Um sorriso natural, profundo, acompanhado de um grande desejo de mudança. Isso responde à sua pergunta? (t)
Considerações Finais do Palestrante:
<Pedro_e_Carla> É época de Natal, amigos. Como utilizar Jesus, nosso modelo, em nossas atitudes íntimas, nesta época? Deixo os amigos com Irmã Amélia (Espírito), pelo lápis da minha querida amiga Vera Lúcia de Souza Cohim, no livro: “Voz Amiga”. Página chamada: “Teu Natal I”
Desejas, em voz vibrante e calorosa: ‘Feliz Natal, Paz na Terra aos homens de boa vontade’. Acreditas sinceramente nesses votos e, se assim é, conclamamos-te a proporcionar felicidade aos que te rodeiam e estão em falta.
Desejas paz, mas é preciso que promovas tu, em primeiro lugar, a paz aos que
de ti se aproximam. Aos homens de boa vontade, dizes em tua saudação, pois faze
melhor: sê tu aquele que mostra a boa vontade de servir, de amar, de perdoar,
amparando e auxiliando os necessitados de tua boa vontade.
Abençoado Natal do Cristo, que recorda aos homens e a ti, também deveres
esquecidos. Aproveita o Natal e doa-te um pouco mais, servindo os filhos do
Calvário, amparando os desvalidos, socorrendo os fracos. Servir é doar-se
ininterruptamente, sem questionar quando, como ou onde servir.
Dentro dessa óptica, que os teus dias sejam sempre natais de bondade,
pacificação e tolerância. Tolerar as agruras, sofrimentos e amarguras do
cotidiano, abraçando com paciência os inúmeros sacrifícios, que requisitam de ti
o labor na seara do Mestre.
Faze, então, dos teus votos de Feliz Natal, profissão de fé e prossegue,
melhorando-te a cada Natal da tua vida. Muito boa noite e Jesus permaneça no
coração de todos nós. (t)
Oração Final:
<lflavio> Obrigado Jesus, pelas
bençãos que recebemos nesta noite, em que este estudo nos trouxe mais próximo os
seus ensinos.
Que a tua luz envolva toda a humanidade, sedenta de
paz, e que possamos, Senhor, receber as tuas vibrações de amor, lembrando um
doce olhar sobre todos nós.
Agradecidos mais uma vez, pedimos a permissão a ti e
aos bons amigos espirituais para dar por encerrado nossos trabalhos de estudo da
noite de hoje. Que assim seja!