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Lei punitiva X Lei educativa

Lei punitiva X Lei educativa

Palestra Virtual
Promovida pelo Irc-espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br
Centro Espírita Leon Denis
http://www.celd.org.br

Palestrante: Carlos Roberto
Rio de Janeiro
27/07/2001

Organizadores da palestra:

Moderador: “Brab” (nick: |moderador|)
“Médium digitador”: “Carlos Roberto” (nick: Carlos_Roberto_NVG)

Oração Inicial:

<|Moderador|> Vamos dar início a mais uma Palestra Virtual. Com uma prece, nos unindo em pensamento na direção do Pai. Senhor Deus de bondade, de Justiça e de Amor, auxilia-nos em mais este momento em que nos desligamos das preocupações mundanas para nos focalizarmos no Espírito – este necessitado e sedento de Tua presença para que nos instantes agradáveis de troca fraterna de ensinamentos possamos, compreendendo-Te, caminharmos mais fortes e firmes pelo caminho por que nos guiou Jesus. Que os bons amigos espirituais nos auxiliem neste mister, mais uma vez. Em Teu nome damos por iniciada mais uma palestra virtual. (t)

Apresentação do Palestrante:

<Carlos_Roberto_NVG> Que a vida dê para todos muitos motivos de sorriso! É com muito prazer que estamos de novo aqui! Boa noite! Sou freqüentador do CELD, Centro Espírita Léon Denis. Faço parte da Coordenação do NVG – Núcleo de Valorização da Gravidez, que tem por objetivos defender e valorizar a gravidez. Fazemos atendimento telefônico (21-2452-2266) e pessoal, além de palestras em escolas, centros espíritas, indústrias, etc., sempre de forma gratuita e voluntária com estes objetivos. Obrigado! (t)

Considerações Iniciais do Palestrante:

<Carlos_Roberto_NVG> A lei de Deus é punitiva ou é educativa? Esta é uma questão fundamental para a qualidade de vida do ser humano. E por quê? Porque é muito difícil, quando acreditamos que a Lei de Deus pune, condena, castiga, convivermos com a culpa, com o remorso, que passamos a sentir devido a certas decisões que tomamos ou que deixamos de tomar. Mas, Deus pune? Condena? Castiga? Se existe castigo, ele é eterno, irremissível, inarredável, inalterável, imutável? Deus perdoa aos nossos pecados? E se Deus perdoa, ele perdoa mais facilidade as falhas menores do que as maiores? E se Ele perdoa, o que precisamos fazer para obter seu perdão? Deus ama mais aos que seguem suas leis? Ou será que Deus só ama aos que seguem suas leis? Ou seja, Deus tem preferências por uns filhos com relação a outros? Jesus diz em Mateus 16.27 “… a cada um será dado segundo suas obras”. Isto confirma os ditos populares que “aqui se faz, aqui se paga” ou, que “viemos ao mundo para pagar pelas coisas de errado que fizemos em outras vidas”? Quem com ferro fere, com ferro será ferido? E se aqui se paga, quem é que cobra? É Deus? É a Lei de Deus? Enfim, o que fazer com a nossa consciência quando está dolorida? Que direção dar ao nosso remorso, a nossa culpa, a desvalorização que sentimos com relação a nós mesmos, quando percebemos que nossos atos ou nossas omissões desencadearam conseqüências que gostaríamos que não houvessem acontecido? Nos propomos aqui a compreender todas estas questões dentro da premissa básica de que Deus é Perfeito e, em conseqüência, um Pai de Infinito Amor! (t)

Perguntas/Respostas:

<|Moderador|> [1] <Erigor> Queria saber qual o motivo de algum querer suicidar-se desde de criança. Isso será por causa de um suicídio em outra existência ou a atual encarnação foi punitiva?

<Carlos_Roberto_NVG> Não existe a possibilidade da atual ou qualquer outra reencarnação ser punitiva. Esta compreensão aliás é o objetivo de nossa troca de idéias. Quando o espírito se suicida, ele cria em si mesmo uma tendência. Já tive oportunidade em reuniões mediúnicas, no contato com muitos suicidas, “ver” um espírito incorporar no médium, demonstrar imenso sofrimento e ir embora sem ter feito nada além de gemidos. Depois o protetor espiritual daquele médium disse que era só o que se poderia fazer de momento, pois aquele espírito vinha de dez reencarnações consecutivas que ele se suicidava. Esta tendência a fugir do compromisso leva mesmo a alguns espíritos a provocar aborto espontâneo devido às vibrações mentais do mesmo desarticularem o processo de desenvolvimento genético normal em meio a gestação. (t)

<|Moderador|> [2] <titrigo> Há alguma relação entre “Lei Punitiva” e “Lei Educativa”?

<Carlos_Roberto_NVG> Diremos que uma existe na realidade, é eterna – Lei Educativa – e, a outra, jamais existiu, existe ou existirá – Lei punitiva. Mas, é compreensível que o ser humano caminhe crescendo em entendimento e que durante muito tempo tenha acreditado em um poder superior que puna, condene, castigue, tenha preferência por uns seres relativamente a outros. (t)

<|Moderador|> [3] <leirston_> Poder-se-ia dizer que as leis punitivas estão ligadas com as nossas tendências materiais?

<Carlos_Roberto_NVG> Compreender que as Leis de Deus sejam punitivas é natural num determinado estágio evolutivo do ser. Durante muito tempo nos primórdios de nossa evolução dentro do período hominal, vimos deuses onde quer que existissem fenômenos da Natureza que não pudéssemos igualar, tais como o trovão ou o raio. Crescendo um pouco mais em entendimento, começamos a conceber um Deus que tivesse a qualidade comum ao povo onde vivíamos, mais intensa do que todos os seus componentes. Assim, um povo vingativo concebeu um Deus mais vingativo do que qualquer um dos que compunham aquele povo. Na medida em que a nossa compreensão espiritual cresce, outra passa a ser a nossa idéia de Deus. Hoje sabemos que Deus não condena nunca porque ama sempre. Deus não castiga jamais porque sempre educa. Deus não pode amar a nenhum de nós mais do que ama agora, porque ele ama a todos nós infinitamente. (t)

<|Moderador|> [4] <Brab> Entende-se que quando o princípio inteligente adquire a “capacidade de pensar em Deus” ele torna-se, por assim dizer, um Espírito, dando início à Lei Natural da Adoração. Será que nessa fase inicial, simples e ignorante, o Espírito sempre concebe a Deus como fonte de justiça egoísta ou já é capaz de entendê-Lo como Educador? Quando o homem adquiriu a capacidade de pensar em Deus como Educador?

<Carlos_Roberto_NVG> Para que possamos valorizar algo, precisamos antes despertar, compreender este algo. O homem só começou a adquirir a capacidade de pensar em Deus como Educador, quando começou a despertar para a educação consciente. A partir do momento que o homem começou a se preocupar em transmitir o que sabia, ele colocou-se em posição de perceber que também a ele ensinamentos são transmitidos. (t)

<|Moderador|> [5] <SOL_BRILHANTE> As leis atuais em Portugal permitem o aborto em caso de embrião ou feto mal formado. Ora como um corpo deformado muitas vezes tem função de educação e pagamento de faltas passadas como encarar tal problema em relação a evolução do espírito que necessitava daquele corpo deformado?

<Carlos_Roberto_NVG> Como Deus é um Pai de Infinito Amor, como seu amor é sem limites, sem barreiras, concebe-se pelo raciocínio, que ele seja incapaz de qualquer movimento no sentido de punir, castigar, condenar! Não existe nenhum planejamento reencarnatório que contenha qualquer forma de castigo, punição. Ninguém vem a este mundo com o planejamento de ser estuprado, roubado, assassinado. Na sua pergunta tem a outra face da questão. O espírito gera no ventre da mãe um corpo com deformidades materiais e mentais, por necessidades educativas. A legalização do aborto neste caso, priva os espíritos que necessitam desta dificuldade – material e/ou mental – do contato com as oportunidades naturais que tais dificuldades geram de valorização deste ou aquele aspecto da vida. Vou dar um exemplo. Alguém que tenha passado uma vida chutando as pernas de cachorro e as perna de velhinhos, poderá voltar na próxima reencarnação com deformidade na perna em questão ou mesmo em ambas. Dizem quando observam alguém puxando uma perna na rua. Tá pagando o que fez em outra vida. Não. Não é assim. A lei da vida não é, em hipótese alguma, punitiva. A cada vez que aquela pessoa movimenta a perna boa, ela percebe que aquilo facilita a vida dela. Assim como a cada vez que ela movimenta a perna defeituosa, ela deseja ser igual aos que ela vê andando sem dificuldades. Não está aí o processo educativo da vida? Este espírito está sendo marcado na intimidade de sua alma pelo valor da perna sadia, de ter um corpo perfeito. Existe uma grande possibilidade, embora não seja uma garantia, que ele não mais chute ninguém pelo resto da eternidade. (t)

<|Moderador|> [6] <Brab> Seria correto dizer que a evolução da compreensão da Lei de Deus é diretamente ligada a evolução da compreensão da própria justiça humana? Em outras palavras, a Lei Civil – no seu aspecto de punição/educação – acompanha a compreensão do homem da Lei Divina?

<Carlos_Roberto_NVG> Sim. Mas, não significa que elas se desenvolvam na mesma velocidade no nível evolutivo em que vivemos. Os interesses do mundo, dominados pelos que usufruem das oportunidades da vida, sem se preocupar com as necessidades das massas ignorantes e doentes do corpo e do espírito, faz com que haja um retardo entre a compreensão da lei divina e a sua aplicação na lei terrena. (t)

<|Moderador|> [7] <SOL_BRILHANTE> Embora não desejada, será que deveremos condenar a gravidez precoce e fora do casamento como algo assim tão mau, se analisarmos as necessidades de provas reencarnatórias?

<Carlos_Roberto_NVG> Não devemos condenar a gravidez nem precoce e nem fora do casamento. Devemos questionar os jovens com clareza, pois eles se sentirão compreendidos e nos compreenderão. Se vocês – falando aos jovens, é claro – já se relacionam sexualmente, perguntem-se se vocês desejam um filho agora. Senão desejam evitem a gravidez. Usem um método anticoncepcional que seja um método anticoncepcional (camisinha sim, pílula anticoncepcional sim, DIU não, pílula do dia seguinte não). Se vocês desejam um filho, perguntem-se se neste momento vocês estão nas condições adequadas para assumir esta responsabilidade. Senão as possuem ainda, adiem a gestação para um momento em vocês possam receber e curtir seu filho com tranqüilidade. De qualquer forma, vindo a gravidez, amem o filho de vocês desde o ventre! (t)

<|Moderador|> [8] <Brab> O amigo disse que a idéia da Lei Punitiva (resposta à questão número 3) está ligada a nosso próprio estágio de entendimento evolutivo. Por que ainda hoje no planeta são utilizados métodos de ‘convencimento’ baseados no medo e na pintura de paisagens de dor e punição ligadas à idéia de Deus? Por que o homem, mesmo após a Idade da Razão, num mundo tecnológico, continua dando guarida a essas idéias?

<Carlos_Roberto_NVG> O “convencimento” através do medo é próprio das religiões que buscaram manter o domínio sobre os religiosos, levando-os a não questionarem o que lhes era dito e ordenado, de tal modo que os interesses das mesmas eram atendidos. Se ainda nos curvamos a estas imposições, é porque ainda não adquirimos a maturidade espiritual conveniente a este salto qualitativo. Significa muito, para a qualidade de vida do ser humano, compreender que a lei divina é absolutamente educativa. (t)

<|Moderador|> [9] <leirston_> A lei punitiva será abolida da Terra, ou sempre estará presente?

<Carlos_Roberto_NVG> Se compreendermos a lei punitiva como a lei humana, sim. O ser humano na medida em que compreende que a lei divina jamais pune, modificará suas leis neste sentido. Teremos leis humanas que visarão tão somente a educação do ser. (t)

<|Moderador|> [10] <Brab> “Eu, porém, vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e quem disser a seu irmão: Raca, será réu diante do sinédrio; e quem lhe disser: Tolo, será réu do fogo do inferno.” (…) <|Moderador|> Jesus, em seus ensinamentos, por vezes utilizou cenas fortes que eram de compreensão do povo para o que falava, como “inferno” e justiça muito severa. Por que Jesus utilizava colocações que deixam a imagem de Deus muito mais como juiz punitivo do que como educador – mesmo que com muito amor?

<Carlos_Roberto_NVG> Jesus também fala “Perdoai pai, porque eles não sabem o que fazem.! E nem por isso Deus perdoa! A linguagem de Jesus necessariamente precisava ser parabólica. Ainda vivendo uma situação de incompreensão das coisas espirituais, Jesus precisou deixar ensinos de tal forma que pudessem se adaptar a todas as faixas de compreensão do seres humanos. Ele utilizava imagens fortes de modo a poder impressionar, sensibilizar a nós quando vivíamos naquela época, porque só desta forma prestávamos atenção aos fatos e as falas. Vamos exemplificar a questão do perdão de Deus não existir, embora Jesus faça muitas referências a existência do mesmo, porque ele sabia da nossa necessidade evolutiva de aprender a perdoar, e usou como exemplo, o próprio Deus, que ninguém questionaria. Quando Jesus diz que devemos perdoar setenta vezes sete, ele quer dizer que devemos perdoar: a) 490 vezes. b) sempre. c) nunca. A maioria das pessoas responde que sempre. Mas, será que Jesus nos recomendou perdoar sempre? Será que este é o sentido do ensino do Meigo Nazareno? Você está dançando e alguém pisa no seu pé, embora sem querer, com muita força. Dói. Você faz expressão de dor. A pessoa que te pisou dança mal, mas é educada e te pede desculpas. Neste momento você tem o que desculpar? Não está se questionando se você vai perdoar ou não. Está se questionando se existe ou não existe a oportunidade de se perdoar. Claro que existe pois houve uma agressão, embora sem intenção, houve a dor como conseqüência. O baile prossegue e a mesma pessoa pisa em você novamente, só que desta vez de forma tão imperceptível, que você não se dá conta. Mas, ela percebe que o fez, e pede desculpas a você. Desta vez que você não percebeu o pisão, não doeu, quando ela te pede desculpas, existe o que perdoar? Não. Onde queremos chegar? A uma conclusão óbvia para a mente, mas que precisa ser sentida, precisa chegar ao coração. Só existe a possibilidade de perdoarmos se houvermos nos sentido ofendidos primeiro. Não existe razão para o perdão onde não existe o sentimento da ofensa. Quando perguntaram a Gandhi se ele perdoava ao governo inglês por todas as humilhações que o fizeram passar, ele disse que não poderia perdoar porque não havia se sentido ofendido em momento algum. Voltemos a Deus. Deus é perfeito? A resposta é sim. Perfeito é aquilo ou aquele que não pode se melhorar? Assim entendemos. Se você pode melhorar algo ou a alguém, então aquela coisa ou pessoa não pode ser perfeita. Diz o “O Livro dos Espíritos” que Deus para ser Deus não pode ser superado em nada. Ora, se concebermos um Deus que perdoa, e portanto logo anteriormente se ofendeu, podemos conceber pela imaginação um Deus que não se ofenda e portanto não tenha que perdoar. Este sim, o Deus que não se ofende e não perdoa, é Deus. Quando Jesus diz para que nós perdoemos setenta vezes sete, ele estava usando também uma imagem forte, porque para o povo violento daquela época (nós mesmos) era muito difícil este nível de perdão. Entendemos que Jesus diz que não devemos perdoar nunca! Claro que não é fácil, não se ofender e não ter o que perdoar. Mas, pouco a pouco, em paralelo com o exercício que estamos fazendo de aprender a perdoar, estamos começando a exercitar o gesto que é superior ao perdoar. E o que é superior ao perdoar? É exatamente o que diferencia a lei educativa da lei punitiva: a compreensão. Deus compreende que nos criou simples e ignorante, e que é natural que nós “tropecemos” em nossas experiências, da mesma forma que uma criança que está começando a andar, também tropeça, cai e levanta, até que ganhe forças em suas pernas. Nós mesmos estamos treinando esta compreensão. Todas as vezes, observemos que está sendo perguntado todas as vezes, ou seja, sem exceção, que alguém nos dirige uma palavra agressiva, nós nos aborrecemos, nós nos zangamos, nos chateamos? Ou será que já existem momentos que nós “deixamos barato”, ou “deixamos para lá”, ou pensamos “poxa, bem ou mal, eu tenho uma família; e ele que está me agredindo?” Pouco a pouco estamos começando a trabalhar a compreensão que nos levará um dia a não ter mais a possibilidade de perdoar, porque então não mais nos sentiremos ofendidos, Deus não perdoa nunca porque jamais se ofende. Deus não perdoa nunca, porque compreende sempre! (t)

<|Moderador|> [11] <|ThE_CrOw-DJ|> As “marcas” no perispírito, provavelmente para serem “descarregadas” numa encarnação posterior, podem ser consideradas como uma lei “educativa”? E no caso de um aborto violento: o perispírito do feto também ficaria com tais marcas?

<Carlos_Roberto_NVG> Sim. Se eu ajo de forma a prejudicar a alguém ou a mim mesmo e não me envolvo com o processo educativo, estarei atraindo para mim os processos educativos da vida. Vamos exemplificar a beleza do processo educativo da vida. No Centro Espírita Léon Denis, Rua Abílio dos Santos, 137, Bento Ribeiro, RJ, todas as quartas às 15 e às 17h, e aos sábados às 15, 17 e 19:30h tem reuniões públicas que correm em paralelo com um processo de orientação espiritual por psicografia visando atender as necessidades de esclarecimento dos que ali vão. Obs.: na reunião de quarta às 9h e às 19h e na de sábado às 10h não existe este trabalho. Um dos objetivos do curso de formação de voluntários do NVG – Núcleo de Valorização da Gravidez, é ensinar as pessoas que se propõem a serem voluntárias, a ter o mais profundo sentimento de respeito, de carinho, com todas as pessoas que já se envolveram com o aborto, quantas vezes isto tenha ocorrido, qualquer que seja o nível deste envolvimento. Aproveitando a oportunidade de esclarecimento que o CELD nos faculta, perguntei aos espíritos – por escrito -, se uma mulher que fez um aborto necessariamente terá problemas físicos em outras vidas. Baseei minha pergunta na preocupação que estava no meu coração, devido a todas as doenças relatadas por André Luiz, passíveis de acontecerem com as pessoas que se envolveram com o aborto. A resposta que recebi do Dr. Hermann, espírito que orienta o Altivo, presidento do CELD, é deliciosa. A resposta demonstra de maneira clara o princípio educativo da vida. Diz o espírito mais ou menos assim. Necessariamente não. A mulher que fez um aborto, se faz movimentos sinceros e profundos da alma no sentido de valorizar a gravidez, a maternidade e a criança, e a isto se chega normalmente através de intensos processos de remorso, como que “costura” o corpo espiritual, mesmo antes de voltar a engravidar novamente. O que está implícito aí? Ora, exatamente a lei educativa que rege o nosso destino de chegar a felicidade suprema. Na essência educativa o que é um aborto? (Obs.: não estamos com nossa resposta atendendo as infinitas facetas que a questão apresenta, e que precisam ser consideradas caso a caso; estamos dando uma resposta genérica) Um aborto é a demonstração (estamos falando de aborto provocado) da falta da valorização da gravidez, da maternidade, da reencarnação, da criança. Ora, se a mulher ou o homem, após se envolver com o aborto, passa a se envolver profundamente com os valores da vida, da maternidade, da gestação, e que normalmente, mas não necessariamente, se chega através do remorso então teremos atendido o princípio educativo da vida! Teremos aprendido! Isto se nota, por exemplo, de um modo geral, naquelas mulheres que dizem sinceramente “nunca mais farei outro aborto, aconteça o que acontecer.” O feto-cidadão, o embrião-ser_humano será atendido em suas necessidades de cura, tão logo seja desvencilhado dos laços maternos, desde que ele não se mantenha ligado a ela por laços vibratórios de profunda desarmonia. É maravilhosa a lei divina. É lei de amor, de harmonia. (t)

Considerações Finais do Palestrante:

<Carlos_Roberto_NVG> O NVG começa um novo curso agora dia 04/08 ás 09:30 lá no CELD. Você gostaria de participar? Venha estudar conosco, sem o compromisso de se tornar voluntário ao final do curso. NVG – 21-2452-2266. Louvemos a Deus pela beleza de suas leis. Muitos motivos de sorriso em suas vidas! Sempre que encontramos alguém mergulhado no remorso, na culpa, mostremos a esta pessoa que Deus não a censura, não está aborrecido com ela, que ele a compreende. Vamos dar a ela um livro espírita. Vamos ouvi-la com carinho. Muita coisa boa para o coração de vocês! (t)

Oração Final:

<Bia-> Vamos elevar os nossos pensamentos lembrando o semblante do meigo Rabi, neste momento em que a paz e harmonia se faz presente queremos agradecer a Ti Senhor por mais uma oportunidade de estudo de juntos aprendermos um pouco mais sobre os Teus ensinamentos de vida eterna. Que possamos meditar sobre os mesmos e aplicá-los em nosso dia-a-dia. Nos auxilia a discernir para que o caminho do Bem seja sempre a nossa escolha. Abençoa a todos nós aqui presente, ao companheiro que nos presenteou com a palestra da noite dai forças para que este espaço permaneça vivo e produtivo. Paz a todos. Assim seja!