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O que devemos perguntar aos Espíritos?

Palestra

Virtual

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Promovida pelo IRC-Espiritismo

http://www.irc-espiritismo.org.br

Tema: O que devemos perguntar aos Espíritos?

Palestrante: Alexandre

Lobato

Rio de Janeiro

05/07/2002

Organizadores da Palestra:

Moderador: “_Alves_” (nick: [Moderador])

Médium digitador“: “Wania” (nick: Alexandre_Lobato)

Oração Inicial:

<dindafoz> Elevemos nossos corações aos céus, agradecendo por mais

esta oportunidade de aqui estamos reunidos, com o intuito de

aprendermos um pouco mais sobre as Leis que regem esse Universo

criado pelo Pai.

Rogamos aos bons amigos espirituais que nos acompanham, o auxílio

necessário para o aprendizado correto, para a absorção necessária.

Que possamos, juntamente com o Cosmos, envolver nosso amigo

Alexander em boas vibrações, afim de que tenhamos uma palestra

gratificante e esclarecedora. Assim seja!

Considerações Iniciais do Palestrante:

<Alexandre_Lobato> Boa noite, amigos! meu nome é Alexandre Lobato,

faço parte do departamento mediúnico do CELD (Centro Espírita Léon

Denis – RJ), colaborando coma as tarefas mediúnicas propriamente

dita e com os estudos sobre o tema – mediunidade, que lá são

realizados.

O tema de hoje é importante por nos ajudar a aproveitar melhor

esse canal de informação que são os espíritos, nos dando dicas

sobre a forma de abordarmos os assuntos que são de nosso

interesse.

Que Deus nos ajude para que o estudo seja claro e proveitoso para

tidos nós. (t)

Perguntas/Respostas:

<[moderador]> [1] – <_Alves_> Boa noite, Alexandre. Afinal, o que

podemos perguntar aos espíritos?

<Alexandre_Lobato> Não há nenhum impedimento para fazermos

perguntas aos espíritos. As únicas preocupações seriam as mesmas

que teríamos para fazer perguntas aos encarnados, como por

exemplo: O que quero saber é útil? É sério? Realmente ajudaria as

pessoas? Estou sendo respeitoso na forma de perguntar? Enfim,

recomendações válidas em qualquer situação em que uma pessoa

procura outra para se informar sobre um assunto. (t)

<[moderador]> [2] – <dindafoz> Como podemos aproveitar ao máximo

os ensinamentos passados pelos espíritos em suas respostas se, no

âmbito pessoal, os espíritos mais elevados nos instigam para o uso

do nosso livre-arbítrio ao invés de nos dizerem o que fazer?

<Alexandre_Lobato> Na maioria das vezes eles agem assim porque não

fazemos a pergunta de forma clara, direta, em outras situações,

porque apesar de acharmos que não, nós não temos mesmo maturidade

para entender a orientação que eles nos passam e por fim, há o

interesse deles em nos deixar o mérito de fazermos os esforços que

nos cabem para resolver a questão e não apenas ficarmos esperando

“soluções prontas”. (t)

<[moderador]> [3] – <dindafoz> Devemos confiar em respostas que

vão de encontro com as que gostaríamos ou devemos questionar todo

e qualquer tipo de resposta?

<Alexandre_Lobato> A orientação de Kardec é para sempre

analisarmos qualquer comunicação mediúnica, independente até do

nome que a assine. kardec acrescenta no Livro dos Médiuns que são

os próprios bons espíritos que recomendam essa postura. (t)

<[moderador]> [4] – <Sunny_> É prudente formularmos questões aos

Espíritos acerca de nossos familiares/amigos desencarnados?

<Alexandre_Lobato> Sim. Talvez seja este o gênero de pergunta que

melhor represente os nossos sentimentos quando se trata de

procurarmos o plano espiritual. É claro que tanto nesta como nas

outras perguntas, deve-se ter a preocupação de conhecermos o

médium, sabermos fazer a pergunta e até estarmos preparados para

uma possível resposta que não combine com a idéia que esperávamos

a respeito da situação do desencarnado. (t)

<[moderador]> [5] – <_Alves_> O nome fornecido por um espírito em

uma mensagem é sinônimo de boa ou má origem?

<Alexandre_Lobato> Não. Esta análise deve ser feita exclusivamente

pelo conteúdo da mensagem. Kardec é taxativo a esse respeito no

Livro dos Médiuns. (t)

<[moderador]> [6] – <Krigs> Nós somos hierarquicamente inferiores

aos Espíritos?

<Alexandre_Lobato> Não necessariamente. Há no mundo espiritual

toda uma variedade de seres como existem aqui na Terra. Espíritos

bons, maus, esclarecidos, ignorantes, etc. (t)

<[moderador]> [7] – <Sunny_> Como deve ser o critério de avaliação

das respostas espirituais que recebemos? Como saber se tem boa

origem?

<Alexandre_Lobato> Pelo conteúdo da mensagem. Da mesma maneira que

precisamos analisar qualquer tipo de informação por qualquer canal

que seja. Esta análise é moral, devemos perguntar: Isto é útil? É

bom? É verdadeiro? Há ocasiões em que parece mesmo ser subjetivo

esse critério, afinal cada pessoa tem a sua capacidade, sua

vivência. Porém foi pensando nisso que os espíritos recomendaram a

Kardec no Livro dos Médiuns, que o critério a ser utilizado

deveria se sempre o Evangelho, que representa para nós o que de

mais superior em se tratando de ética, de moral.

Se a mensagem não tiver nada que vá de encontro ao que ensina o

Evangelho, pode tranqüilamente ser aceita como boa. (t)

<[moderador]> [8] – <Dourado> Quando estamos em provação, aflitos,

desesperados, é lícito se perguntar aos espíritos e ou pedir

auxílio no sentido de nos mostrar um caminho? É lícito aos

espíritos nos dar mensagens de orientação?

<Alexandre_Lobato> Por que não? Eles esperam mesmo de nós que os

procuremos para bem nos informarmos a respeito da vida. (O Livro

dos Médiuns – item 287). (t)

<[moderador]> [9] – <Sunny_> Como devemos nos dirigir aos

Espíritos para essas evocações? Qual é a postura desejável?

<Alexandre_Lobato> As recomendações existentes no Livro dos

Médiuns falam da prece, do recolhimento, do respeito e

especialmente de nos preocuparmos antecipadamente com assunto que

queremos tratar com os espíritos. Agindo dessa maneira, nós como

que fazemos uma evocação antecipada daqueles que verdadeiramente

podem nos ajudar. (t)

<[moderador]> [10] – <leirston> Até que ponto seria interessante

realizarmos perguntas de caráter pessoal aos espíritos?

<Alexandre_Lobato> O limite para esse tipo de pergunta está no

verdadeiro interesse da pessoa que faz a pergunta. Se não for por

simples curiosidade, por exemplo, não há nenhum impedimento. (t)

<[moderador]> [11] – <Krigs> Se tenho uma questão a fazer, a quem

devo dirigir-me, preferencialmente, a um espírito ou a um

encarnado?

<Alexandre_Lobato> Deves perguntar àquele que você melhor conhecer

ou confiar. (t)

<[moderador]> [12] – <strad> Em que ocasiões e/ou locais são

recomendados para o contato com a espiritualidade?

<Alexandre_Lobato> Depende do tipo de contacto que você quer

estabelecer. Para algumas perguntas de caráter mais íntimo,

naturalmente não procuraríamos qualquer lugar. De um modo geral, o

contato com o mundo espiritual deverá sempre se dar num ambiente

de prece, de equilíbrio, de seriedade. Preferencialmente com

horários certos, levando em consideração aqui, que esse contato

com a espiritualidade signifique um trabalho mediúnico organizado.

Não esqueçamos também como ensina o Livro dos Espíritos (pergunta

nº 460), que pelos pensamentos estamos sempre estabelecendo esse

contato. (t)

<[moderador]> [13] – <_Alves_> Alexandre, como convencer um

espírita “de carteirinha” que não se pode confiar cegamente nas

comunicações mediúnicas?

<Alexandre_Lobato> Um espírita “de carteirinha” deverá como tal

conhecer bem as Obras da Codificação. No caso aqui, o Livro dos

Médiuns. Lendo-o, ele encontrará várias vezes esta recomendação

feita pelos próprios espíritos a Kardec. Se ele não atender a esta

recomendação, estamos autorizados a tratá-lo como um incrédulo e

com esses, Kardec diz que não se tem o que fazer. (t)

<[moderador]> [14] – <strad> Como ter a certeza de que a resposta

é confiável, de que merece credibilidade?

<Alexandre_Lobato> Esta pergunta já foi respondida. Vide a

resposta da pergunta número 7. (t)

<[moderador]> [15] – <leirston> Quais as características a

seguirmos para sabermos qual a identidade do espírito a que nos

colocamos? <_Alves_> (complementa) Esta identidade é importante?

<Alexandre_Lobato> Depende. Em comunicações de cunho íntimo se faz

importante porque você quer especificamente falar com um espírito

familiar. Mas, nas comunicações para instruções gerais, a análise

deverá ser mesmo a partir do conteúdo da mensagem e não da sua

assinatura. (t)

Oração Final:

<leirston> Neste momento amigos vamos acalentar nossos corações e

deixar que nossos pensamentos se elevem aos mais altos níveis de

luz agradecemos por mais esta oportunidade impar de aprendermos e

crescermos que cada um possa levar consigo o aprendizado essencial

para si, e que possa ter forças para emprega-lo no momento mais

importante de todos o presente que assim tenhamos mais forças para

trabalharmos o amor em nossos lares, hora conturbado hoje, mas com

trabalho e renuncia, germina a paz e fraternidade. Que a luta em

nos mesmos se faça constante hoje, agora e sempre. Que Assim Seja!

(t)