Visitas Espíritas entre Vivos
“O Livro dos Espíritos” – Questões 413 a 421
Estudo Espírita
Promovido pelo IRC-Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br
Centro Espírita Léon Denis
http://www.celd.org.br
Expositor: Mauro Bueno
São Paulo
05/05/2001
Dirigente do Estudo da Noite:
Naema
Oração Inicial:
<Tagore> mesmo que não seja igual ao nosso, posto que cada espírito é uma individualidade é fraternidade, pois somos todos filhos do mesmo Pai, sem sermos filhos únicos é termos em mente suas palavras “bem aventurados os brandos e pacíficos, pois herdarão a Terra” e é neste Espírito de fraternidade e tolerância Senhor Jesus que pedimos em Teu nome, no nome de Allan KArdec, Cairbar Schutel e Gabriel Delanne, patronos do trabalho da noite aos nossos mentores espirituais, espíritos guardiões, mas sobretudo em nome de Deus, que possamos dar por iniciado o estudo da noite agradável de hoje fica conosco mestre, pois muito precisamos de Ti
Mensagem Introdutória:
AFINIDADE
O homem permanece envolto em largo oceano de pensamentos, nutrindo-se de substância mental, em grande proporção. Toda criatura absorve, sem perceber, a influência alheia nos recursos imponderáveis que lhe equilibram a existência. Em forma de impulsos e estímulos, a alma recolhe, nos pensamentos que atrai, as forças de sustentação que lhe garantem as tarefas no lugar em que se coloca. O homem poderá estender muito longe o raio de suas próprias realizações, na ordem material do mundo, mas, sem a energia mental na base de suas manifestações, efetivamente nada conseguirá. Sem os raios vivos e diferenciados dessa força, os valores evolutivos dormiriam latentes, em todas as direções. A mente, em qualquer plano, emite e recebe, dá e recolhe, renovando-se constantemente para o alto destino que lhe compete atingir. Estamos assimilando correntes mentais, de maneira permanente. De modo imperceptível, “ingerimos pensamentos”, a cada instante, projetando, em torno de nossa individualidade, as forças que acalentamos em nós mesmos. Por isso, quem não se habilite a conhecimentos mais altos, quem não exercite a vontade para sobrepor-se às circunstâncias de ordem inferior, padecerá, invariavelmente, a imposição do meio em que se localiza. Somos afetados pelas vibrações de paisagens, pessoas e coisas que nos cercam. Se nos confiamos às impressões alheias de enfermidade e amargura, apressadamente se nos altera o “tônus mental”, inclinando-nos à franca receptividade de moléstias indefiníveis. Se nos devotamos ao convívio com pessoas operosas e dinâmicas, encontramos valioso sustentáculo aos nossos propósitos de trabalho e realização. Princípios idênticos regem as nossas relações uns com os outros, encarnados e desencarnados. Conversações alimentam conversações.
Pensamentos ampliam pensamentos.
Demoramo-nos com quem se afina conosco. Falamos sempre ou sempre agimos pelo grupo de espíritos a que nos ligamos. Nossa inspiração está filiada ao conjunto dos que sentem como nós tanto quanto a fonte está comandada pela nascente. Somos obsidiados por amigos desencarnados ou não e auxiliados por benfeitores, em qualquer plano da vida, de conformidade com a nossa condição mental. Daí, o imperativo de nossa constante renovação para o bem infinito. Trabalhar incessantemente é dever.
Servir é elevar-se.
Aprender é conquistar novos horizontes. Amar é engrandecer-se.
Trabalhando e servindo, aprendendo e amando, a nossa vida íntima se ilumina e se aperfeiçoa, entrando gradativamente em contacto com os grandes gênios da imortalidade gloriosa.
Emmanuel
Do Livro: Roteiro
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Editora: FEB
Exposição:
<Safiri> Vamos agora colar as questões Visitas espíritas entre pessoas vivas
13. Do princípio da emancipação da alma parece decorrer que temos duas existências simultâneas: a do corpo, que nos permite a vida de relação ostensivas; e a da alma, que nos proporciona a vida de relação oculta. É assim? No estado e emancipação, prima a vida da alma. Contudo, não há, verdadeiramente, duas existências. São antes duas fases de uma só existência, porquanto o homem não vive duplamente. 14. Podem duas pessoas que se conhecem visitar-se durante o sono? 414. Podem duas pessoas que se conhecem visitar-se durante o sono? Certo e muitos que julgam não se conhecerem costumam reunir-se e falar-se. Podes ter, sem que o suspeites, amigos em outro país. É tão habitual o fato de irdes encontrar-vos, durante o sono, com amigos e parentes, com os que conheceis e que vos podem ser úteis, que quase todas as noites fazeis essas visitas. 415. Que utilidade podem elas ter, se as olvidamos? De ordinário, ao despertardes, guardais a intuição desse fato, do qual se originam certas idéias que vos vêm espontaneamente, sem que possais explicar como vos acudiram. São idéias que adquiristes nessas confabulações. 416. Pode o homem, pela sua vontade, provocar as visitas espíritas? Pode, por exemplo, dizer, quando está para dormir: Quero esta noite encontrar-me em Espírito com Fulano, quero falar-lhe para dizer isto? O que se dá é o seguinte: Adormecendo o homem, seu Espírito desperta e, muitas vezes, nada disposto se mostra a fazer o que o homem resolvera, porque a vida deste pouco interessa ao seu Espírito, uma vez desprendido da matéria. Isto com relação a homens já bastante elevados espiritualmente. Os outros passam de modo muito diverso a fase espiritual de sua existência terrena. Entregam-se às paixões que os escravizaram, ou se mantêm inativos. Pode, pois, suceder, tais sejam os motivos que a isso o induzem, que o Espírito vá visitar aqueles com quem deseja encontrar-se. Mas, não constitui razão, para que semelhante coisa se verifique, o simples fato de ele o querer quando desperto. 417. Podem Espíritos encarnados reunir-se em certo número e formar assembléias? Sem dúvida alguma. Os laços, antigos ou recentes, da amizade costumam reunir desse modo diversos Espíritos, que se sentem felizes de estar juntos. Pelo termo antigos se devem entender os laços de amizade contraída em existências anteriores. Ao despertar, guardamos intuição das idéias que haurimos nesses colóquios, mas ficamos na ignorância da fonte donde promanaram. 418. Uma pessoa que julgasse morto um de seus amigos, sem que tal fosse a realidade, poderá encontrar-se com ele, em Espírito, e verificar que continuava vivo? E dado o fato, poderia, ao despertar, ter dele a intuição? Como Espírito, a pessoa que figuras pode ver o seu amigo e conhecer-lhe a sorte. Se lhe não houver sido imposto, por prova, crer na morte desse amigo, poderá ter um pressentimento da sua existência, como poderá tê-lo de sua morte. Transmissão oculta do pensamento
419. Que é o que dá causa a que uma idéia, a de uma descoberta, por exemplo, surja em muitos pontos ao mesmo tempo? Já dissemos que durante o sono os Espíritos se comunicam entre si. Ora bem! Quando se dá o despertar, o Espírito se lembra do que aprendeu e o homem julga ser isso um invento de sua autoria. Assim é que muitos podem simultaneamente descobrir a mesma coisa. Quando dizeis que uma idéia paira no ar, usais de uma figura de linguagem mais exata do que supondes. Todos, sem o suspeitarem, contribuem para propagá-la. Desse modo, o nosso próprio Espírito revela muitas vezes, a outros Espíritos, mau grado nosso, o que constituía objeto de nossas preocupações no estado de vigília. 420. Podem os Espíritos comunicar-se, estando completamente despertos os corpos? O Espírito não se acha encerrado no corpo como numa caixa; irradia por todos os lados. Segue-se que pode comunicar-se com outros Espíritos, mesmo em estado de vigília, se bem que mais dificilmente. 421. Como se explica que duas pessoas, perfeitamente acordadas, tenham instantaneamente a mesma idéia? São dois Espíritos simpáticos que se comunicam e vêem reciprocamente seus pensamentos respectivos, embora sem estarem adormecidos os corpos. Há, entre os Espíritos que se encontram, uma comunicação de pensamento, que dá causa a que duas pessoas se vejam e compreendam, sem precisarem dos sinais ostensivos da linguagem. Poder-se-ia dizer que falam entre si a linguagem dos Espíritos.
<MBueno> Boa noite queridos amigos!
Vamos a palestra, na qual mudarei ligeiramente de rumo a fim de abranger um outro aspecto do tema, já tão claro nos textos anteriores Queridos amigos, tratar deste assunto é prazeroso e complexo ao mesmo tempo. Os projeciologistas amariam ver a Doutrina Espírita apoiando-lhes as ações que pretensamente fazem ao se desdobrar e para se desdobrar, no intuito de obterem qualquer espécie de controle sobre o fenômeno. Há entretanto um escolho, claramente demonstrado pelos espíritos: 416. Pode o homem, pela sua vontade, provocar as visitas espíritas? Pode, por exemplo, dizer, quando está para dormir: Quero esta noite encontrar-me em Espírito com Fulano, quero falar-lhe para dizer isto? O que se dá é o seguinte: Adormecendo o homem, seu Espírito desperta e, muitas vezes, nada disposto se mostra a fazer o que o homem resolvera, porque a vida deste pouco interessa ao seu Espírito, uma vez desprendido da matéria. Isto com relação a homens já bastante elevados espiritualmente. Os outros passam de modo muito diverso a fase espiritual de sua existência terrena. Entregam-se às paixões que os escravizaram, ou se mantêm inativos. Pode, pois, suceder, tais sejam os motivos que a isso o induzem, que o Espírito vá visitar aqueles com quem deseja encontrar-se. Mas, não constitui razão, para que semelhante coisa se verifique, o simples fato de ele o querer quando desperto. A questão, apesar de ser clara, encontra ferrenhos defensores desta perigosa prática. Alegam proteção superior, de mentores e assim por diante. Sem mesmo uma leitura mais atenta ao Livro dos Médiuns, o espírita de bom senso percebe imediatamente o porque as atividades mediúnicas devam ser realizadas apenas no Centro Espírita. Segurança é a palavra chave… Como se defender de um esperto obsessor que estivesse projetando cenas diretamente sobre a tela mental do espírito desdobrado? Pensem calmamente sobre isto! Difícil não? Como reconhecer o que se vê de fato, com o que lhe foi mentalmente projetado? Como saber com certeza que o referido mentor não é meramente um impostor com intuito de fascinar sua vítima? Como saber? Com que elevação espiritual nos encontramos para sentirmo-nos assim tão seguros contra isto? Muitos, já fascinados, asseguram com muita certeza que são sempre acompanhados por mentores que os protegem e a eles mostram informações privilegiadas do plano espiritual. Curioso isto, aliás muito curioso. Observemos o que nos dizem os espíritos sobre as intervenções dos espíritos em nossa cultura, especialmente sobre evocações e suas conseqüências: . Não podereis obrigar nunca a presença de um Espírito vosso igual ou superior em moralidade, por vos faltar autoridade sobre ele; mas, do vosso inferior, e sendo para seu beneficio, consegui-lo-eis, visto como outros Espíritos vos secundam. ( O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXV.) – A mais essencial de todas as disposições para evocar é o recolhimento, quando desejarmos tratar com Espíritos sérios. Com a fé e o desejo do bem, mais aptos nos tornamos para evocar Espíritos superiores. Elevando nossa alma por alguns instantes de concentração no momento de evocá-los, identificamo-nos com os bons Espíritos, predispondo a sua vinda. (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXV.) – Não há fórmulas sacramentais para evocar Espíritos. Quem quer que pretendesse estabelecer uma fórmula, poderia ser tachado de usar de charlatanismo, visto que para os Espíritos puros a fórmula nada vale. A evocação deve, porém, ser feita sempre em nome de Deus. (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XVII.) – Os Espíritos que prefixam entrevistas em lugares lúgubres, e a horas indevidas, são os que se divertem a custa de quem os ouve. É sempre inútil e muitas vezes perigoso ceder a tais sugestões; inútil, porque nada se ganha além de uma mistificação, e perigoso, não pelo mal que possam fazer os Espíritos, mas pela influência que tais fatos podem exercer sobre cérebros fracos. (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXV.)
- A crítica malévola apraz-se em representar as comunicações espíritas revestidas das práticas ridículas e supersticiosas da magia e da nigromancia. Entretanto, se os que falam do Espiritismo, sem conhecê-lo, procurassem estudá-lo, poupariam trabalhos de imaginação e alegações que só servem para demonstrar a sua ignorância e má-vontade. Para conhecimento das pessoas estranhas à ciência, diremos que não há horas mais propícias, umas que outras, como não há dias nem lugares, para comunicar com os Espíritos. Diremos mais: que não há fórmulas nem palavras sacramentais ou cabalísticas para evocá-los; que não há necessidade alguma de preparo ou iniciação;que é nulo o emprego de quaisquer sinais ou objetos materiais para atraí-los ou repeli-los, bastando para tanto o pensamento; e, finalmente, que os médiuns recebem deles as comunicações sem sair do estado normal, tão simples e naturalmente como se tais comunicações fossem ditadas por uma pessoa vivente. Só o charlatanismo poderia emprestar às comunicações formas excêntricas, enxertando-lhes ridículos acessórios. ( O que é o Espiritismo, cap. II, nº 49.) – O futuro é vedado ao homem por princípio, e só em casos raríssimos e excepcionais é que Deus faculta a sua revelação. Se o homem conhecesse o futuro, por certo que negligenciaria o presente e não agiria com a mesma liberdade. Absorvidos pela idéia da fatalidade de um acontecimento, ou procuramos conjurá-lo ou não nos preocupamos dele. Deus não permitiu que assim fosse, a fim de que cada qual concorresse para a realização dos acontecimentos mesmos, que porventura desejaria evitar. Ele permite, no entanto, a revelação do futuro, quando o conhecimento prévio de uma coisa não estorva, mas facilita a sua realização, induzindo a procedimento diverso do que se teria sem tal circunstância. ( O Livro dos Espíritos, Parte 3ª, cap. X.) – Os Espíritos não podem guiar descobertas nem investigações científicas. A Ciência é obra do gênio e só deve ser adquirida pelo trabalho, pois é por este que o homem progride. Que mérito teríamos nós se, para tudo saber, apenas bastasse interrogar os Espíritos? Por esse preço, todo imbecil poderia tornar-se sábio. O mesmo se dá relativamente aos inventos e descobertas da indústria. Chegado que seja o tempo de uma descoberta, os Espíritos encarregados da sua marcha procuram o homem capaz de levá-la a bom termo e inspiram-lhe as idéias necessárias, isto de molde a não lhe tirar o respectivo mérito, que está na elaboração e execução dessas idéias. Assim tem sido com todos os grandes trabalhos da inteligência humana. Os Espíritos deixam cada indivíduo na sua esfera: do homem apenas apto para lavrar a terra não fazem depositários dos segredos de Deus, mas sabem arrancar da obscuridade aquele que se mostra capaz de secundar-lhes os desígnios. Não vos deixeis, por conseguinte, dominar pela ambição e pela curiosidade, em terreno alheio ao do Espiritismo, que tais fitos não tem, pois com eles só conseguireis as mais ridículas mistificações. ( O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXVI.) – Os Espíritos não podem concorrer para a descoberta de tesouros ocultos. Os superiores não se ocupam de tais coisas e só os zombeteiros podem entreter-se com elas, já indicando tesouros que o mais das vezes não existem, já apontando sítios diametralmente opostos àqueles em que realmente existem. Esta circunstância tem, contudo, uma utilidade, qual a de mostrar que a verdadeira fortuna reside no trabalho. Quando a Providência tem destinado a alguém quaisquer riquezas ocultas, esse alguém as encontrará naturalmente; do contrário não, nunca. (O Livro dos Médiuns, 2ª Parte, cap. XXVI.)
- Esclarecendo-nos sobre as propriedades dos fluidos – agentes e meios de ação do mundo invisível constituindo uma das forças e potências da Natureza – o Espiritismo nos dá a chave de inúmeros fatos e coisas inexplicadas e inexplicáveis de outro modo, fatos e coisas que passaram por prodígios, em outras eras. Do mesmo modo que o magnetismo, ele nos revela uma lei, senão desconhecida, pelo menos incompreendida, ou então, para melhor dizer, efeitos de todos os tempos conhecidos, pois que de todos os tempos se produziram, mas cuja lei se ignorava e de cuja ignorância brotava a superstição. Conhecida essa lei, desaparece o maravilhoso e os fenômenos entram para a ordem das coisas naturais. Eis por que os Espíritos não produzem milagres, fazendo girar as mesas ou escrever os mortos, como milagre não faz o médico em restituir à vida o moribundo, e o físico provocando a queda do raio. Quem pretendesse fazer milagres pelo Espiritismo não passaria de ignorante, ou então de mero prestidigitador. ( O Livro dos Médiuns, 1ª Parte, cap. II.) Pessoas há que fazem das evocações uma idéia muito falsa: há mesmo quem acredite que os mortos evocados se apresentam com todo o aparelho lúgubre do túmulo. Tais suposições podem ser atribuídas ao que vemos nos teatros ou lemos nos romances e contos fantásticos, onde os mortos aparecem amortalhados com o chocalhar dos ossos. O Espiritismo, que nunca fez milagres, também não faz esse, pois que jamais fez reviver um corpo morto. O Espírito, fluídico, inteligente, esse não baixa à campa com o grosseiro invólucro, que lá fica definitivamente. Separa-se dele no momento da morte, e nada mais têm de comum entre si. ( O que é o Espiritismo, cap. II, n.º 48.) Bem, eis uma série de citações que demonstram as relações com os espíritos e muitas extremamente pertinentes aos cuidados com a propalada e “inofensiva” projeciologia Que de inofensiva não tem nada! Antes o contrário: Perigosíssima
Perguntas/Respostas:
01<ChunChun> a projeciologia é condenável? (t)
<MBueno> Caro Chunchun, a projeciologia, como qualquer atividade mediúnica, contém riscos, como os mencionados na palestra! Toda atividade mediúnica deve ocorrer no centro espírita
02<Ioio> Emanuel nos diz em sua página de abertura AFINIDADES, que “conversações alimentam conversações” correto? então porque muitos de nós acha que tem que dar a última palavra, alimentando conversações inúteis, enquanto que o simples silêncio seria o suficiente para terminar uma discussão com dois pontos de vista? visto que sabemos que há muitos espíritos encarnados e desencarnados vibrando pelo pior final???
<MBueno> Cara Rosângela, vai ter de me ajudar com sua pergunta, pois eu não entendi nadica de nada… O que exatamente você quer saber querida?
<Ioio> completando a pergunta: e influenciando nossos pensamentos para a desarmonia do grupo? o tema de hoje, incluindo a pagina de abertura nos fala da comunhão de pensamento entre os indivíduos, como podemos influenciar os outros, né? Podemos, segundo a 417 formar assembléias, né? podemos discutir nestas assembléias né? a nossa vontade de ser a última palavra, alimentando conversações (como nos diz a página de abertura) pode ser brecha para que espíritos encarnados e desencarnados no sutilizem como utilizem como instrumentos para desentendimento desta nesta assembléia que se reúne em sono, ou em emancipação da alma? (exemplo: Missionários da Luz, irmão Vieira )
<MBueno> Bem, se eu entendi a pergunta, a questão é simples. Despido do corpo, agregamo-nos apenas com os que de fato nos interessam, podendo deixar os que não nos interessam a nosso bel prazer, independentemente das resoluções que tenhamos tomado enquanto acordados! Lembremos que não há lugar para o cinismo nas relações em espírito e cada um aparenta exatamente o que pensa e sente! Neste caso, a vontade de dar a ultima palavra pode ser simplesmente inútil se o que escuta não estiver mais ali para escutar
03<ChunChun> Por que apenas os Centros Espíritas são seguros para atividade mediúnicas? A minha casa não é segura?
<MBueno> Infelizmente não é não Chunchun! Se assim fosse, para que precisaríamos de Centros Espíritas? Bastaria que fizéssemos todas as atividade mediúnicas em casa Sugiro uma boa lida nas obras de Raul Teixeira que versam justamente sobre Segurança no TRabalho Espírita O Centro é o local apropriado, cercado da assistência necessária e longe da psicosfera do lar… A projeciologia desconsidera os riscos de um obsessor inteligente! Acredite-me, muitos são!
04<Rafaielo> O que é a projeciologia? é a evocação de espíritos encarnados?
<MBueno> É a nova mania de provocar a projeção da consciência para fora do corpo, o que, quando naturalmente feita, se chama desdobramento! Está se alastrando, infelizmente, de maneira cada vez mais desajeitada e insegura de se fazer… Lamentável que tantos estejam incorrendo neste erro que permite alucinações serem tomadas como verdades… E mais lamentável que tantos estejam acreditando piamente no que vêem. Muitos nem sequer leram a Codificação, especialmente o Livro dos Médiuns Não estão nem de longe preparados para reconhecer a impostura de alguns espíritos. É mesmo uma grande pena!
05<raio_de_luar_> Que acha das evocações em determinados centros para fins de “consultas” para os encarnados?
<MBueno> raio_de_luar_, depende do objetivo da consulta e isto é o calcanhar de Aquiles da questão! Se a consulta traz o sincero desejo de aprender, ou de resolver uma questão pessoal não contida na Doutrina, ou ainda, que a medicina da Terra ainda não tenha respostas ou mesmo, que sirva de ensinamento a muitos, então ela é muito válida! O temeroso é deixar de consultar os espíritos. A doutrina é deles e não nossa! Ou ainda, consultar por assuntos pueris e tolos. O Livro dos Médiuns nos adverte o seguinte: Evoca um rochedo e ele te responderá!
A intenção deste alerta é o seguinte: que sempre haverá um espírito a fim de fazer troça com aqueles que agem de maneira tola Se invocarmos um espírito para saber que números darão na Sena da semana que vem, tenha certeza que algum “palhaço” aparece para fazer graça com nossa cara. Espíritos zombeteiros adoram a farra, e riem até não poder mais da credulidade tola dos encarnados! A única defesa é o conhecimento, o estudo sério !Não existe outra!
06<ChunChun> os espíritos desencarnados malévolos podem tirar a vida de um encarnado?
<MBueno> Não Chunchun, isto não seria permitido! Veja o que nos diz o Livro dos Médiuns
Sobre a alteração da Matéria:
11ª Suponhamos, então, que quisesse fazer uma substância venenosa. Se uma pessoa a ingerisse, ficaria envenenada? “Teria podido, mas não faria, por não lhe ser isso permitido.” e “O Livro dos Espíritos” 551. Pode um homem mau, com o auxílio de um mau Espírito que lhe seja dedicado, fazer mal ao seu próximo? “Não; Deus não o permitiria.”
Ambas, juntas, fecham a questão
Oração Final:
Senhor, ensina-nos:
a orar sem esquecer o trabalho;
a dar sem olhar a quem;
a servir sem perguntar até quando;
a sofrer sem magoar seja a quem for;
a progredir sem perder a simplicidade;
a semear o bem sem pensar nos resultados; a desculpar sem condições;
a marchar para frente sem contar os obstáculos; a ver sem malícia;
a escutar sem corromper os assuntos;
a falar sem ferir;
a compreender o próximo sem exigir entendimento; a respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração; a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxa de reconhecimento. Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades. Ajuda-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente, aquela de cumprir-te os desígnios onde e como queiras, hoje agora e sempre. Emmanuel