Epopéia de luz
O Messias, sobrepondo-se aos interesses inconfessáveis de um baixo nível do
farisaísmo de sua época, fez com que o domínio das trevas tivesse um período de
inépcia, pelo menos nas terras de Israel.
A luz emanada do seu messianato, ofuscou o brilho do Templo de Salomão,
fazendo com que o domínio dos fariseus sobre o povo ignaro, sofresse uma
limitação.
Entretanto, quando o Cristo partiu, o medo foi superior ao determinismo dos
Apóstolos, no sentido de não deixar esmorecer a tarefa encetada. Foi necessário
surgir o Pentecostes para que a chama viva da doutrina ressurgisse nas mentes
dos devotados apóstolos do Mestre. A Paulo, contudo, coube a grande e principal
missão de fazer restaurar as primícias dos Evangelhos. Foi nos ombros desse
abnegado e valoroso discípulo da doutrina cristã que repousou a grave
responsabilidade de restaurar a missão do Nazareno, regar com o suor do seu
próprio esforço, a terra onde o Senhor havia depositado a semente generosa.
Assim, podemos classificar de epopéia de luz, aqueles anos no qual o grande
apóstolo dos gentios, desempenhou a imorredoura jornada pela redenção dos
homens, seqüência lógica da missão do Cristo. A luz do entendimento,
sustentáculo principal do Cristianismo, não foi em, vão suscitado entre os
homens. A sua finalidade é de fazer desabrochar e permanecer entre os habitantes
deste planeta, como eterno pomo de consolação e de misericórdia. A humanidade
não nasceu para sofrer mas sim para amar, o sofrimento não é uma causa, mas sim,
um efeito derivante da causa.
(Jornal Mundo Espírita de Junho de 1998)