Camilo Castelo Branco: Um Estudo de Fontes à Luz do Espiritismo
3. Acerca das dificuldades que Camilo encontrou
nas suas tentativas de comunicação mediúnica, vide ainda o depoimento de Yvone
Pereira em Devassando o Invisível, FEB, Rio de Janeiro, 1963, p. 63-64.
4. São deste prólogo as referências à revista
portuguesa Estudos Psíquicos, editada por Souza Couto, em ano que não nos
foi possível localizar.
5. O Vol. II de Do País da Luz contém
três mensagens de Camilo, das quais Fernando de Lacerda omite a data: p. 85, 91
e 222 (Camilo a Silva Pinto). Pelo teor são posteriores às do Vol. I.
6. No Vol. III de Do País da Luz há
apenas uma mensagem de Camilo (p. 162). Nela se faz referência às experiências
do Vale dos Suicidas, descritas no MS, e à invocação inicial de Camilo feita por
Fernando de Lacerda, quando Camilo se encontrava ainda internado.
7. Esta é uma das informações mais interessantes
do trabalho, uma surpresa para nós que a desconhecíamos: perseguido pela
imprensa republicana em Portugal devido ao seu trabalho mediúnico, Fernando de
Lacerda perde sua função pública em Portugal, transferindo-se para o Brasil,
onde permacerá até ao fim de seus dias. Vide a revista Reformador,
ago/1988, p. 247-249.
8. O Vol. IV de Do País da Luz é póstumo
a Fernando de Lacerda, e não pudemos identificar se a primeira edição deste
volume foi feita em Portugal como aparentam os anteriores da série, ou no
Brasil, já pela FEB – a segunda hipótese é mais provável. O prefácio de autoria
do próprio Fernando de Lacerda, é mediúnico, e a seu pedido, todas as datas são
removidas, um dos motivos pelos quais não há ordem cronológica nas mensagens. A
julgar pela de abertura, pela de Eça de Queiroz (PL IV, p. 13), e pela de D.
Pedro II do Brasil (PL IV, p. 263), parte das comunicações são recebidas entre
1911 e 1918 – já no Brasil -, o que é corroborado pela data da desencarnação de
Silva Pinto (nov/1911 cf. PL IV, p. 37), autor de algumas mensagens, e pela
única comunicação de Camilo nesse volume, justamente a respeito desse desenlace
(PL IV, p. 218).
9. O ano de 1926 é confirmado pela própria
médium. Vide os Dados biográficos de Yvone A Pereira para a Federação
Espírita Brasileira (Final) (p. 61) na revista Reformador de fev/82.
10. Há um conflito aparente nas datas, já que
por essa indicação o início da criação do MS seria 1936. Entretanto, pelo
depoimento de Yvone Pereira, essa obra foi recebida em fragmentos, finalmente
compilados a partir de 1946, provavelmente pelo espirito de Leon Denis, autor do
prefácio à segunda edição.
11. Para uma correta noção dos fatos que
envolveram a publicação das primeiras obras pela psicografia de Yvone A Pereira,
vide as próprias notas biográficas da médium na revista Reformador dos
meses de jan e fev/1982.
(Publicado no Boletim GEAE Número 461 de 12 de agosto de 2003 )