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O Centro Espírita e sua Organização

O Centro Espírita e sua Organização

O Centro Espírita, sendo o veículo através do qual o Espírito
de Verdade leva a mensagem consoladora às criaturas, deve ser visto e cuidado com
todo o zelo, por parte daqueles que tomam para si essa nobre tarefa. Enganam-se
os que pensam que basta abrir as portas, ter uma reunião pública e uma sessão prática
para cumprir com seu objetivo. Este núcleo de claridade espiritual carece de uma
organização básica, um direcionamento seguro e a condução sensata por parte de pessoas
que tenham em seus corações, além da boa vontade, o devotamento, a abnegação e o
amor ao próximo.

O Centro Espírita, por menor que seja, necessita seguir uma linha organizacional
mínima. No mundo de hoje, com tantas exigências no campo da qualidade, nenhuma organização
humana pode se sustentar sem se fundamentar em normas de funcionamento. Isso é básico
para o entendimento. Seria pueril de nossa parte achar que o Espiritismo pode mudar
o mundo, sendo veiculado de forma desordenada e sem um espírito de gerenciamento
sério. Neste estudo, discutiremos acerca desses aspectos, entendendo que é a única
forma de manter a casa espírita com condições de enfrentar o tempo de dificuldades
em que mergulhou a humanidade.

A Estrutura do Centro Espírita

a) Documentação legal:

É muito importante que seja providenciada a legalização da instituição. Estamos
em uma sociedade com leis estabelecidas e devemos atendê-las. Deve-se constituir
uma Diretoria, idealizar um Estatuto de funcionamento da casa e registrar em cartório.
É a forma segura de enfrentar problemas legais, caso eles surjam. Pode-se improvisar
instalações físicas pela dificuldade material existente em toda parte, mas funcionar
à margem da lei, sem registro, já é começar as coisas de forma problemática.

b) Diretoria:

Este grupo de pessoas tomará para si a responsabilidade de conduzir a casa espírita
de forma disciplinada e harmônica . Para tanto, é necessário que haja entre eles
a homogeneidade de pensamentos e a sinceridade de propósitos. Sobre o dirigente
da casa repousará a maior responsabilidade, pois ele será o maestro dessa equipe,
coordenando e cuidando de todo o trabalho da casa. Alguns acham que essa forma de
administrar é centralizadora e que o melhor seria não ter um gerente, mas vários.
Pensamos que seria muito difícil estabelecer uma ordem em uma casa sem alguém na
direção dela ou com muitos querendo conduzi-la ao mesmo tempo. Certamente essa figura
não administrará a casa a seu “bel prazer”. Administrará com uma equipe de pessoas
que, distribuídas dentro das necessidades, viabilizará o funcionamento dos trabalhos.
Terá deveres a cumprir dentro do que estabelece o estatuto. Entretanto é dele a
responsabilidade da casa espírita, como um todo.

c) Quadro de associados:

A sociedade espírita deve se constituir em um grupo homogêneo de pessoas que
lutam pelo mesmo ideal. Essas pessoas, reunidas, formam um feixe de varas, conforme
diz Allan Kardec em O Livro dos Médiuns, item 331: “Uma reunião é um ser coletivo,
cujas qualidades e propriedades são a soma de todas as dos seus membros, formando
uma espécie de feixe de varas. Ora, esse feixe será tanto mais forte quanto mais
homogêneo”. O corpo de associados é composto por pessoas que se associam ao centro
espírita, devidamente conscientes da responsabilidade que assumiram e são eles que
viabilizam o andamento e crescimento do trabalho da casa, como núcleo de estudo,
aprendizado e assistência. Mais tarde nos deteremos neste assunto.

d) Colaboradores:

São simpatizantes da causa espírita, freqüentadores do centro ou não, mas que
sentem o desejo de ajudar financeiramente os trabalhos ali existentes.

Trabalhadores x Freqüentadores

Outro aspecto a ser considerado na organização da casa espírita é, sem dúvida,
a formação do quadro de associados que sustentará os trabalhos da casa, em todos
os sentidos. Há que ter distinção clara entre trabalhadores e freqüentadores. Trataremos
desta questão a seguir.

a) Admissão de trabalhadores:

Este assunto é visto ainda com muita reserva por parte dos que acham que qualquer
pessoa pode ser considerada trabalhador de uma casa espírita, sem levar em conta
o preparo da criatura para tão grave compromisso.

Ao nosso ver, assumir tarefa em casa espírita é uma das maiores responsabilidades
que o ser pode atribuir-se, levando-se em consideração os objetivos do Espiritismo
na vida do homem. Só a boa vontade não é suficiente, como querem alguns. Há que
se ter muita cautela com isso, se não quisermos comprometer o futuro da casa. O
indivíduo terá que ter uma condição mínima de entendimento sobre a tarefa a que
se propõe. É assim em toda organização humana.

Existem alguns métodos que podem ser aplicados com muito proveito, como o ESDE,
idealizado pela FEB, por exemplo. Em nossa casa aplicamos o Curso Básico de Espiritismo
para Iniciantes, idealizado pelo Grupo Espírita Bezerra de Menezes, de São José
do Rio Preto, SP, e utilizado com sucesso por muitas casas de todo o país. Periodicamente,
oferecemos o curso àqueles que já estão frequentando a casa nas reuniões públicas
e que queiram conhecer um pouco mais a Doutrina.

O curso tem dois objetivos: oferecer conhecimentos básicos sobre o Espiritismo
e descobrir possíveis trabalhadores para a causa espírita. Evidentemente não se
pretende preparar ninguém em oito aulas (cerca de 3 meses), mas esse convívio proporciona
um maior contato com as pessoas, e maior possibilidade de se conhecer a natureza
de cada um. Há pessoas que não têm maturidade para assumir responsabilidades em
lugar algum, muito menos em um centro espírita.

Ao término do curso já se pode ter uma idéia de quem tem condições para fazer
parte do quadro de trabalhadores. Se for do interesse da pessoa, ela poderá fazer
uma experiência por um período mínimo de 6 meses. Se não se adequar, poderá ficar
apenas como frequentador da casa e auxiliar em algumas tarefas, como voluntário.

b) Trabalhadores:

São aquelas pessoas que abraçam o ideal de forma compromissada. Fazem parte do
quadro de associados da casa e são responsáveis pelo funcionamento pleno das atividades.
Contribuem financeiramente com as despesas, através de taxa mensal, cujo valor é
determinado por ele. Aos trabalhadores da casa é dado um tratamento diferenciado,
pois são essas pessoas que levarão à frente o ideal kardequiano. Obviamente terão
que ter mais preparo. Uma vez admitidas como trabalhadores, serão endereçadas a
grupos de estudos, onde darão continuidade aos estudos iniciados. Terão direitos
a reclamar e deveres a cumprir e se comprometem de forma séria a servir na seara
do Cristo. Neste ponto, também há discordâncias por parte daqueles que entendem
se ter muito rigor com quem quer servir. Essa mentalidade vem do fato de que o centro
espírita pode ser feito à imagem e semelhança do dirigente e não da Doutrina. É
o empirismo quem manda em suas atividades, e por isso, tudo pode ser feito por todo
mundo. O resultado desse equívoco está patente na situação heterogênea das práticas
existentes nos centros espíritas de todo o Brasil. Sem organização, não há produtividade.
O centro existe, mas não produz. Fala, mas não edifica. Informa, mas não reforma
o ser. Portanto, é hora de se ter uma outra postura frente a essa realidade e buscar
uma nova forma de estruturar os recursos humanos de nossas casas, pois sabe-se que
os Espíritos superiores necessitam dos encarnados de boa vontade e preparo para
realizar a obra do Senhor.

c) Freqüentadores:

– São as pessoas que freqüentam a casa por um período, beneficiam-se com sua
influência salutar, têm enorme desejo de ajudar, mas não se dispõem a assumir nenhuma
tarefa que exija de si esforço em modificar-se. Não tem um compromisso maior com
a casa, nem com a Doutrina.

Normas de Conduta

Ao ser convidado a participar dos trabalhos da casa de forma efetiva, a pessoa
tomará conhecimento das normas de conduta da sociedade. São normas que foram elaboradas
com o único objetivo de facilitar a convivência harmônica dentro da casa e estabelecer
uma disciplina que consideramos fundamental para o sucesso dos trabalhos. Daremos,
no final do texto, o modelo que apresentamos aos recém-chegados, quando adentram
as fileiras dos que querem servir a causa do Cristo.

O que diz Allan Kardec

Finalmente, inserimos aqui a opinião do mestre Allan Kardec sobre o assunto,
pois ele deixou a seus seguidores todos esses cuidados a serem tomados quando da
constituição das sociedades espíritas, justamente porque entendeu muito cedo que
os inimigos do Espiritismo são os próprios espíritas, chamados por ele de “espíritas
imperfeitos” que, sem compreender bem a natureza divina dessa Doutrina, faz dela
um manual de crendices e inserções as mais estapafúrdias, prejudicando sua divulgação
dentro da razão e do bom senso que são suas marcas absolutas.

a) Sobre os espíritas imperfeitos:

“Em algumas pessoas, os laços materiais são ainda muito fortes, para que o espírito
se desprenda das coisas terrenas. O nevoeiro que as envolve impede-lhes a visão
do infinito. Eis por que não conseguem romper facilmente com seus gostos e os seus
hábitos, não compreendendo que possa haver nada melhor do que aquilo que possuem.
A crença nos Espíritos é para elas um simples fato, que modifica pouco ou nada as
suas tendências. Numa palavra, não vêem mais do que um raio de luz, insuficiente
para orientá-las e dar-lhes uma inspiração profunda, capaz de modificar-lhes as
tendências. Apegam-se mais aos fenômenos do que a moral, que lhes parece banal e
monótona. Pedem aos Espíritos que incessantemente as iniciem em novos mistérios,
sem indagarem se se tornaram dignas de penetrar os segredos do Criador. São, afinal,
os espíritas imperfeitos, alguns dos quais estacionam no caminho ou se distanciam
do seus irmãos de crença, porque recuam ante a obrigação de se esforçarem, ou porque
preferem a companhia dos que participam das suas fraquezas ou das suas prevenções.
Não obstante, a simples aceitação da doutrina, em princípio é um primeiro passo,
que lhes facilitará o segundo, numa outra existência” – (Evangelho Segundo o Espiritismo,
capítulo XVII, item 4).

b) Sobre compromissos indissolúveis:

“…os próprios compromissos que ligam os membros de uma sociedade criam obstáculos
para isso (o afastamento de elementos perturbadores). Eis porque é conveniente evitar
as formas de compromissos indissolúveis: os homens de bem sempre se ligam de maneira
conveniente; os mal intencionados sempre o fazem de maneira excessiva” – (O Livro
dos Médiuns – item 337).

c) Sobre os indivíduos-problema:

“Além das pessoas notoriamente malévolas que se infiltram nas reuniões, há as
que, por temperamento, levam perturbação onde comparecem. Dessa maneira, nunca será
demasiado o cuidado na admissão de novos elementos. Os mais prejudiciais, nesse
caso, não são os ignorantes da matéria, nem mesmo os descrentes. A convicção só
se adquire através da experiência e há pessoas que de boa fé querem se esclarecer.
Aqueles contra os quais particularmente se devem acautelar são as pessoas dotadas
de idéias preconcebidas, os incrédulos sistemáticos que duvidam de tudo, mesmo da
evidência, os orgulhosos que pretendem ter o privilégio da verdade e procuram impor
sempre a sua opinião olhando com desdém os que não pensam como eles. Não vos enganeis
com o seu pretenso desejo de esclarecimento” – (O Livro dos Médiuns – item 338).

d) Sobre os inimigos encarnados:

“Os mais perigosos não são os que o atacam abertamente, mas os que agem nas sombras,
os que o acariciam com uma das mãos e o apunhalam com a outra. Esses seres malfazejos
se infiltram por toda a parte onde possam fazer mal. Sabendo que a união é uma força,
tratam de destruí-la, semeando a discórdia. Quem poderá então dizer que os que provoquem
perturbação nas reuniões não sejam agentes provocadores, interessados na desordem?
Seguramente não são verdadeiros nem bons espíritas, pois não podem fazer o bem e
sim muito mal. Compreende-se que tenham muito mais facilidades de se infiltrar nas
reuniões numerosas do que nos pequenos grupos em que todos se conhecem. Graças a
manobras escusas, que passam despercebidas, semeiam a dúvida, a desconfiança e a
inimizade. Sob a aparência do interesse pela causa criticam tudo, formam grupinhos
que logo rompem a harmonia do conjunto. (…) Essa situação, prejudicial a todas
as sociedades, o é ainda mais às sociedades espíritas, pois se não levar a uma ruptura,
provocará preocupações incompatíveis com o recolhimento exigido pelos trabalhos”
– (O Livro dos Médiuns – item 336).

e) Sobre os inimigos desencarnados:

“As sociedades, pequenas ou grandes e todas as reuniões, seja qual for a sua
importância, têm ainda de lutar contra outra dificuldade. Os fatores de perturbação
não se encontram somente entre os seus membros, mas também no mundo invisível. Assim
como há Espíritos protetores para as instituições, as cidades e os povos, os Espíritos
malfeitores também se ligam aos grupos e aos indivíduos. Ligam-se primeiro aos mais
fracos, aos mais acessíveis, procurando transformá-los em seus instrumentos, e pouco
a pouco vão envolvendo a todos, porque sua alegria maligna é tanto maior quanto
maior o número dos que tenham subjugado. Todas as vezes, pois, que num grupo uma
pessoa tenha caído na armadilha é necessário dizer que se tem um inimigo no campo,
um lobo no redil e que se deve ter cautela porque o mais provável é que aumente
as suas tentativas. Se não se desencorajar esse elemento por uma resistência enérgica,
a obsessão se torna um mal contagioso que se manifestará entre os médiuns pela perturbação
da mediunidade e entre os demais pela hostilidade recíproca, a perversão do senso
moral e a destruição da harmonia. Como o mais poderoso antídoto desse veneno é a
caridade, é ela que eles procuram abafar. Não se deve, pois, esperar que o mal se
torne incurável para lhe aplicar o remédio. Nem mesmo se deve esperar os primeiros
sintomas, pois é sobretudo necessário preveni-lo. Para isso, há dois meios eficazes:
a prece feita de coração e o estudo atento dos menores sintomas que revelem a presença
de Espíritos mistificadores” – (O Livro dos Médiuns, – item 340).

“Pode-se estabelecer que todo aquele que numa reunião provoca desordem ou desunião,
ostensivamente ou por meios escusos, é um agente provocador ou pelo menos um mau
espírita de que se deve desembaraçar o quanto antes” – (O Livro dos Médiuns – item
337).

f) Sobre recursos materiais: “Quando se trata de uma obra coletiva, onde
cada um deve trazer seu contingente de ação, como seria a de um Caixa Geral, por
exemplo, convém fazer entrarem essas considerações em linha de conta, porque a eficácia
do concurso que se pode esperar está na razão da categoria a que pertencem os adeptos.
É bem evidente que não se pode contar muito com os que não levam a sério o lado
moral da Doutrina e, ainda menos, com os que não ousam mostrar-se” (Revista Espírita,
1866).

“…Um ponto essencial na economia de toda administração previdente é que sua
existência não repousa sobre produtos eventuais que podem faltar, mas sobre recursos
fixos, regulares, de maneira que sua marcha, aconteça o que acontecer, não possa
ser entravada.” E ainda: ” Assentar despesas permanentes e regulares em recursos
eventuais seria uma falta de previdência, que um dia se poderia lamentar.” – (Revista
Espírita, 1868).

Modelo de Normas de conduta

SOCIEDADE DE ESTUDOS ESPÍRITAS ALLAN KARDEC – São Luís,
MA.

Caro (a) irmão(ã),

A Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec, tem o prazer de recebê-lo(a) como
novo membro e apresenta suas normas, que foram idealizadas com o objetivo de disciplinar
as atividades da casa, facilitando seu funcionamento. Estas normas de conduta interna
foram baseadas nos trabalhos e advertências do Codificador, quando nos diz que
“não basta que os membros da sociedade sejam partidários do Espiritismo em geral;
é necessário que concordem com sua maneira de ver. A homogeneidade de princípios
é condição sem a qual uma sociedade qualquer não poderia Ter vitalidade. É pois,
necessário conhecer a opinião dos candidatos, a fim de que não sejam introduzidos
elementos de discussões ociosas, que acarretam perda de tempo e poderiam degenerar
em dissenções”. E ainda: “Antes de mais nada, objetiva ela prosseguir seus trabalhos
com calma e recolhimento…É evidente que cada um é perfeitamente livre para discutir
os pontos controvertidos e emitir sua opinião pessoal. Outra coisa, porém, é dar
conselhos ou chegar com idéias sistemáticas e preconcebidas em oposição às bases
fundamentais”
– (Allan Kardec – Revista Espírita, pág. 396 – 1859).

NORMAS INTERNAS

01 – Ao nos tornarmos membros do grupo, assumimos o compromisso de ajudar a causa
em todos os sentidos. Os associados colaboram financeiramente com o fundo de serviços
do Centro. A sua doação mensal é de sua livre escolha. Você receberá explicações
de como é feito e das finalidades deste caixa.

02 – Se ainda faz uso de cigarro ou bebida alcoólica, procure esforçar-se para
deixar esses hábitos, considerados pela ciência e pela ética, nocivos à saúde do
corpo e da alma. O trabalhador da seara do Cristo, deve exemplificar o que aprende.

03 – Os setores de atividades internas são dirigidos por pessoas responsáveis
por eles. Procure ouvir as orientações desse companheiros. Procure informar-se antes
de emitir opiniões ou conceitos sobre assuntos que não são de seu pleno conhecimento.
Lembre-se: você está ingressando na sociedade, para aprender Espiritismo e servir
seu próximo.

04 – Procuremos nos vestir de forma simples e sóbria. A educação determina que
devemos usar trajes apropriados ao ambiente onde estamos. Da mesma forma, estejamos
vigilantes quanto à nossa conduta socialmente. Não esqueça que lá fora, você continua
sendo um espírita ligado a esta casa.

05 – O desenvolvimento intelectual e moral, varia de uma pessoa para outra. Estude,
trabalhe e viva dentro de suas possibilidades. Vá devagar com os estudos e as mudanças
que pretende fazer em sua vida moral. A evolução não dá saltos. Estamos juntos para
aprender e vivenciar o Evangelho de Jesus à luz da Doutrina Espírita.

06 – Cumpra com as funções que lhe forem determinadas e aguarde o momento certo,
quando será convidado a participar de outras. Lembre-se: Se cuidar bem das pequenas
coisas, estará se habilitando para assumir as grandes. Sua responsabilidade não
é maior nem menor diante da tarefa na seara do Cristo. É simplesmente “responsabilidade”.

07 – Se em qualquer período de sua estada entre nós, começar a sentir coisas
estranhas, tais como: alterações emocionais acentuadas, perturbações no sono, etc,
comunique à direção do Centro. Todos somos passíveis de problemas e podemos necessitar
de auxílio mais direto em qualquer momento de nossa caminhada terrena.

08 – Para nós, a vida familiar é de importância vital. Se tem problemas nessa
área, procure ajustar-se através do trabalho e da orientação recebida dos dirigentes
da casa. Lembre-se: estamos entre amigos e entre irmãos. Seu trabalho com o Cristo
depende de sua paz pessoal.

09 – Se você não estiver bem, a administração, se achar necessário, poderá suspendê-lo
de suas atividades temporariamente. Não tome isso como coisa pessoal; você será
informado e orientado. Tudo aqui é feito visando o bom funcionamento do Centro e
o bem-estar de seus membros.

10 – Quando estiver em conversação nas dependências da sociedade, procure comentar
aspectos dignificantes da vida. Não se exceda no processo de críticas. Estenda esse
comportamento à sua vida cotidiana.

Não se esqueça: O exemplo pessoal é força moral. Viver a lição que ensinamos
é a chave para conseguirmos sucesso frente ao trabalho com o Mestre.

SEJAM BEM-VINDOS!

(Versão 03.98)