Decálogo Institucional
No interior de um Centro Espírita, profundamente vinculado à Casa de Ismael,
lemos num quadro, à mostra, 10 princípios constitutivos de sua estruturação
espírita-cristã, traçando o roteiro de integração e de conduta de quantos, sob o
seu teto hospitaleiro, mourejam ou pretendam pertencer-lhe ao quadro de
colaboradores. Desejando tê-los em nosso poder, copiamo-los e, para que não
permaneçam na condição de exclusividade, achamos por bem dar-lhes divulgação.
Quem sabe se eles não guardam até estreitas relações de identidade com muitas
normas de trabalho já vigentes em outros núcleos de atividades espiritistas?
Aqui está, pois, o Decálogo Institucional:
- Teor efetivo, em caráter efetivo, para com todos indistintamente, antes e
acima de tudo. - Real e sincero interesse pela situação do Companheiro, encarnado ou
desencarnado, sem atentar para as particularidades que criaram suas condições
de existência, isto é, procurar solucionar-lhe os casos e problemas, relegando
a segundo plano as causas que os determinaram. - Amarmos toda e qualquer criatura como se a conhecêssemos de longa data ou
como se fosse uma de nossas mais caras e gratas amizades. - Só nos interessarmos por aquilo em que pudermos influir beneficamente.
- Dinamizarmos a “vida abundante” em nós e em torno de nós.
- Melhorarmo-nos intimamente para melhorar aquilo e aqueles que nos cercam.
- Interessarmo-nos, com dedicação e lealdade, pelo bom andamento das coisas
de cuja responsabilidade participarmos. - Trabalhar sempre bem para produzir melhor em proveito próprio e do
conjunto; trabalhar direito e certo, hoje e amanhã, agora e depois, para
engrandecimento da Casa e da Causa a que servimos. - Se Você for capaz (ou quiser esforçar-se por sê-lo) de amar a qualquer dos
semelhantes, como faria a um dos seus próprios entes queridos, venha até nós,
venha a ter conosco e conosco permaneça para amarmos juntos a quantos surjam
em nosso caminho ou batam às portas da Casa Espírita onde mourejamos. - Se Você ama a alguém, de verdade, pelo simples fato de ser um dos seus
familiares, por que não será capaz de amar a outrem, seja lá quem for, que,
como nós ambos, pertence também à Família Universal, à Infinita Família do Pai
Celestial, da qual todos igualmente fazemos parte?
REFORMADOR, FEVEREIRO, 1997