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Alcoólicos: Ainda a Alcoolomania

Há que precaver-se aquele que labora na mediunidade sob a orientação do
Espiritismo. Cabe ao médium a suave e permanente vigilância para que o vício,
disfarçado, justificado, não logre, sorrateiramente, destruir as suas
resistências morais e corporais.

Como o Espiritismo é uma doutrina de lógica e de bom senso, sugere aos seus
seguidores o ajustamento a esses padrões, começando, em tais casos, a
perguntar-se sobre qual a utilidade de tais usos em seus regimes e dietas. Em
que lhes serve, verazmente, o uso de alcoólicos? Não encontrando porquê, deverá
lutar para abrir mão do que não lhe vale nada, do que não representa nenhum
valor para sua vida íntima.

Beber alcoólicos somente para ter ou fazer companhias sociais, ou para que
tenham estímulos artificiais para a coragem ou para o que for, poderá significar
muito tempo de tormentas e de frustrações, nas indispensáveis reparações do
corpo e da mente, em função desses suicídios que se vão cometendo à sombra de
mil e uma falácias que inebriam os ouvidos com frases de efeito, bem arrumadas,
mas que não conseguem acalmar a consciência, onde pulsam as Sublimes Leis.

Abre mão, assim, lidador da mediunidade, dos requintados ou comuns
alcoólicos, seja em que regime for, pois um veneno letal não deixará de sê-lo,
quando se apresenta em recipiente de cristal, ou quando ministrado em doses
diminutas e espaçadas. Com o tempo alcançará seus efeitos: destruir.

Busca, na compreensão espírita, a resistência, as energias de que careças
para dizer “não” aos vícios de quaisquer naturezas e sê feliz, de consciência
lúcida e corpo liberado dos tóxicos, pondo tuas mãos sempre operosas nos labores
do Bem.

(Texto extraído do Livro: Correnteza de Luz – capítulo 12 – J. Raul Teixeira
– pelo espírito Camilo – Ed. Frater)

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