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As técnicas do passe

As técnicas do passe

Os passes longitudinais movimentam os fluidos e os distribuem, mas quando ultrapassam
as extremidades ( pés e mãos), os descarregam.

Conforme o nome sugere a direção de sua movimentação: ao longo de – é também
chamado passe de extensão.
Ao contrário, os longitudinais são feitos com
movimentos e não com as mãos fixas sobre um só ponto.

Esta técnica é muito rica entre todas as outras técnicas. Dependendo da velocidade
e da distância com que são aplicados, os longitudinais atendem todos os padrões
e técnicas estabelecidas pela combinação desses dois fatores. Assim, um longitudinal
lento e próximo terá características concentradoras de ativantes e
se lento e distante, funcionará como concentrador de calmante. Os
movimentos do passe, através da força mental, é que irão conduzir, ou melhor dizendo,
direcionar ou dispersar os fluidos que as técnicas concentradoras acumularam.

Os longitudinais, quando usados como dispersivos ou passes de distribuição geral,
são excelentes para promover a distribuição e introjeção de fluidos concentrados
no campo vibratório do paciente para absorção do mesmo, restabelece a harmonia das
vibrações anímicas e físicas, auxiliando nas dores, todavia na resolução de problemas
de transe mediúnico, hipnótico ou sonambúlico, seu efeito é lento e se faz necessária
muita movimentação para isso, devendo se utilizada nestes casos as técnicas mais
objetivas para estes problemas. Grande vantagem aí vista é que, por sua versatilidade,
podemos fazer uso desta técnica para atender a praticamente todos os casos de fluidificação,
ressalvadas as especialidades que solicitam técnicas mais objetivas.

O passe tradicionalmente visto nas casas espíritas é composto de três movimentos:

O primeiro é a imposição das mãos na altura dos parietais, onde é estabelecido
o contato entre as correntes magnéticas, do passista e do receptor.

Os passes se executam com os braços estendidos naturalmente, sem nenhuma contração
e com a necessária flexibilidade para a realização dos movimentos; como regra geral,
que deve ser rigorosamente observada, os passes não podem ser feitos no sentido
contrário às correntes, isto é, de baixo para cima, o que seria, se assim podemos
nos exprimir, uma verdadeira “desmagnetização”, verificando acima de tudo que este
movimento, digo, de baixo para cima, causaria uma força contrária a rotação natural
dos chacras dificultando a assimilação e levando os chacras a não absorverem e manterem
os fluidos nas suas periferias. Todavia acontecendo tais movimentos errôneos, é
necessário aplicar alguns dispersivos ou comumente chamado os passes de distribuição,
movimentando os fluidos presos nas periferias dos chacras devido os movimentos terem
sido de baixo para cima.

Por isso, as mãos devem descer suavemente, em movimento nem muito lento, nem
muito apressado, até o ponto terminal do passe e cada vez que se repete um passe,
deve-se ter o cuidado de fechar as mãos e afastá-las do corpo do paciente e, assim
voltar rapidamente ao ponto de partida.

Com a descida das mãos, inicia-se o segundo movimento que é a limpeza
dos fluidos arrastados pelas mãos; ao final do movimento, as mãos se fecham e em
seguida é feita a eliminação dos fluidos negativos da mesma, para baixo ou para
trás.

O terceiro movimento é a colocação dos fluidos salutares. Neste momento,
através das mãos, se realiza a doação dos fluidos e o movimento deve ser suave,
não sendo necessário imprimir força ao mesmo. Com relação a esta terceira etapa,
pode-se estabelecer a seguinte comparação: Na frente do paciente existe uma linha
contendo gotas de orvalho que descerão sobre o mesmo, de forma suave. Assim deve-se
dimensionar o ato de doação.

Poderemos verificar que existe uma mescla acima do Passe Longitudinal com as
Imposições.

Normalmente este modalidade, onde encontramos a imposição com os longitudinais,
servem para os pacientes com desarmonias fluídicas gerais, quando se detecta problemas
no trânsito fluídico pelos centros vitais, crises de epilepsia, convulsões, perdas
do domínio das funções nervosas, quando necessita de reforço fluídico para uma maior
harmonização entre todos os centros vitrais. Sua aplicação é bastante simples, como
poderemos ver: com uma das mãos fazemos uma imposição sob o centro vital que iremos
fluidificar, com a outra iremos fazer um longitudinal, a partir do centro vital
onde estamos fazendo a imposição, fazendo assim, dispersivos gerais. Ressaltamos,
ainda que ao final dessa técnica de conjugação, devemos fazer dispersivos localizados,
sobre o centro em desarmonia, pois o mesmo poderá reter uma carga grande de fluidos,
pois, enquanto uma mão faz o longitudinal a outra é fixada sob o chacra desarmonizado.
Depois do dispersivo localizado no chacra desarmonizado aconselhamos um dispersivo
geral sob todo o campo vibratório do paciente.

PASSE COLETIVO

Caracteriza-se esta modalidade, quando o número de passistas é insuficiente para
atender a todos os freqüentadores individualmente, pode-se lançar mão deste recurso
como medida de emergência. Realiza-se esse trabalho com o diretor, após a prece
e a preleção evangélica, pedindo a todos os passistas presentes que doem fluidos
aos trabalhadores do plano espiritual e mentalizem as aplicações dos passes necessários
a cada paciente.

Esta modalidade poderá ser aplicada mentalmente, imaginando os passistas aplicando
os passes através das projeções mentais sob os pacientes no recinto.

PASSE A DISTÂNCIA – IRRADIAÇÕES

Nesta modalidade, comumente verificamos uma equipe de médiuns que visitam hospitais
e que na busca do auxílio reservam uma atividade para as irradiações a distância
para aqueles enfermos visitados nos hospitais.

O médium sintonizado com o necessitado, a distância canaliza igualmente fluidos
salutares e benéficos. Os doentes são beneficiados não somente em virtude dos fluidos
dirigidos conscientemente pelos encarnados como pelas energias extraídas dos presentes
pelos cooperadores espirituais.

O passe a distância entretanto é praticado da seguinte maneira :

Concentração e prece

Idealizar a figura material do doente – se for conhecido – dando como presente;
ou, então, imaginar sua figura, no local indicado e ir lá com o pensamento.

Fazer sobre essa figura, imaginada ou ideoplastizada, os passes indicados, encerrando
com uma prece.

AS VIBRAÇÕES IRRADIADAS E AS AQUISIÇÕES ESPIRITUAIS:

O Espírito não se acha encerrado no corpo como numa caixa, irradia por todos
os lados
…”

(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. q. 420)

“Quando o pensamento está em alguma parte, a alma também aí está, pois que
é a alma quem pensa. O pensamento é um atributo”.

(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. q. 89 a)

“Todos os Espíritos irradiam com igual força?

Longe disso. Essa força depende do grau de pureza de cada um”.

(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. 92 a)

Pelas questões acima podemos perceber a importância das qualidades morais e espirituais
para uma ação eficaz no campo das vibrações. Por isso é fundamental que o integrante
da reunião mediúnica, ou reunião de passes magnéticos a distância se aprimore a
cada dia, procurando superar as suas imperfeições a fim de que a sua participação
no auxílio aos que mais sofrem se processe de forma mais consistente.

A VONTADE E O SEU PAPEL NAS VIBRAÇÕES:

“A vontade é a gerência esclarecida e vigilante; governando todos os setores
da ação mental”.

“… ela (a vontade) é o leme de todos os tipos de forças incorporados ao
nosso conhecimento.

Só a vontade é suficientemente forte para sustentar a harmonia do espírito”.
(Emmanuel. Pensamento e Vida. Cap. II, páginas 16 e 17)

“A vontade é, assim, a expressão do nosso livre-arbítrio. Por ela damos os
nossos testemunhos e demostramos os nossos ideais no bem. (…) A vontade é constituída
dos seguintes fatores dinâmicos: impulso, autodomínio, deliberação, determinação
e ação. Todos eles interligados e decorrentes entre si”.

(Ney Prieto Peres. Manuel Prático do Espírita. Parte III, Cap. 42, pág.
203)

Pelo que percebemos diante das colocações acima, a vontade é um instrumento fundamental
na ação do bem. Urge que desenvolvamo-la com esforço perseverante, pois, igualmente
através do seu exercício, nós conseguirmos vencer as nossas más inclinações e atingirmos
o nosso progresso moral.

TRANSVERSAL

Técnica essencialmente dispersiva, por este fato muito eficiente quando aplicada
com conhecimento.

Funciona basicamente, com os braços paralelamente esticados sem enrigecimento
dos mesmos e as mãos voltadas em direção ao ponto que se deseje aplicar o transversal,
abrindo-os com rapidez e vigor. Tendo bastante cautela quanto a distância tomada
entre as mãos e o corpo do paciente, para não batermos no mesmo.

Neste caso, é como se nós arrancássemos a lama de um companheiro e jogássemos
para longe, de forma que a sujeira não volte mais para ele, simplesmente posicionando
os braços à altura da cabeça, peito e ventre e em seguida abrindo os braços no sentido
de dispersão das energias maléficas impregnadas no campo vibratório do paciente.
Depois de abertos os braços, recomenda-se fechar as mãos, retornando-as ao ponto
onde se deseje fazer nova dispersão.

Sua ação é muito efetiva quando se requer uma dispersão muito intensa, tanto
no sentido de introjetar fluidos concentrados quanto para desfazer o estado de transe
do paciente que se estamos fluidificando.

Podemos ainda, verificar uma ramificação da técnica ora estudada é o :

Transversal Cruzado Basicamente, tem o mesmo procedimento, só que em vez
dos braços ficarem estendidos paralelamente, eles são cruzados à frete do paciente,
sempre em direção ao ponto que se deseje dispersar. Com eles também visamos projetar
fluidos dispersivos que produzem como que um choque que desarticula as ligações
fluídicas do obsessor com o doente, movimentando as agregações fluídicas obsessor-doente.

Interessante salientar, que pelo vigor com que é praticada, essa técnica deveria
cansar muito o passista, mas como o passe, geralmente, é via de mão dupla, o efeito
positivo dos dispersivos no paciente traduz-se numa sensação de equilíbrio e satisfação
no passista.

No caso de dispersão em paciente que acabou de incorporar, ou que esteve sob
efeito de hipnose ou sonambulismo e está sentindo dificuldade de retornar ao domínio
da própria consciência e até as vezes do próprio corpo, o transversal deve ser aplicado
sobre o chakra frontal, com bastante vigor e atenção por parte do passista. Geralmente
o efeito desta prática é muito rápida. Os braços como acima vimos devem se estender
completamente no sentido lateral.

PERPENDICULAR

Também prática geralmente usada para dispersar, onde o seu poder é mais consistente,
pode também ser útil em concentrações fluídicas em grandes regiões. Seu funcionamento
solicita que o paciente esteja formando um ângulo reto com o passista, no campo
das concentrações fluídicas deve ser aplicado com velocidade muito lenta.

O passista passará as mãos simultaneamente , uma pela frente e outra pelas costas,
perpendicularmente, sempre no sentido da cabeça aos pés, com rapidez, no sentido
de dispersar.

O passista faz um giro em torno do paciente para formar o ângulo adequado da
aplicação e posiciona uma mão sobre a parte da frente da cabeça e a outra pela parte
de trás, descendo as duas juntamente de cada lado do corpo, até os pés

Observações:

1 Quando formos usar o perpendicular como concentrador de fluidos, deveremos
movimentar as mãos ao longo do corpo do paciente, numa velocidade muito lenta, conforme
algumas experiências, em torno de 8 segundos, da cabeça aos pés.

2 Verificamos patentemente a existência de sub-chacras em nosso em nosso corpo
fluídico, pois, conforme vemos esta técnica também aciona-os e uma forma patente
de se verificar esta técnica é o fato de nas reuniões mediúnicas os passistas atenderem
os companheiros em trabalho mediúnico pelas costas, com resultados sempre satisfatórios,
indicando acima de tudo o interligamento dos chakras.

Verificamos algo mais, que sempre as imposições feitas para facilitar as manifestações
mediúnicas são, quando não sobre o coronário, sobre a região do umeral. (região
localizada entre a nuca e as omoplatas). O umeral também esta em relação com a medula
espinhal, exerce influência sobre as tensões musculares, atua também na parte do
sistema nervoso. Verificamos, ai, que dispersivos localizados nas costas através
dos perpendiculares, são extremamente eficientes.

CIRCULAR OU ROTATÓRIO

Como podemos deduzir, é a técnica definida que usa de movimentos circulares.

Esta técnica é definida como concentradora, mesmo quando feitos em giros mais
rápidos.

Mas. Por quê? É bastante simples.

Como os centros de força, conforme tivemos a oportunidade de estudar, giram no
sentido horário e as mãos, quando operando esta técnica de circulares ou rotatórios,
giram nesse mesmo sentido, contribuem para um tempo maior de captação, de forma
que o incremento de velocidade das mãos nos circulares tornarão esses passes mais
concentradores.

É verdade, conforme nos dizem os grandes estudiosos da matéria como Jacob Melo
(O Manual do Passista), “que existe um limite para o aumento deste poder concentrante,
todavia não sabemos definir ainda com precisão até que ponto o incremento de velocidade
repercute no aumento do efeito concentrador”
. O que na verdade verificamos,
é que a ponderação deverá seguramente ser a diretriz para qualquer passista, principalmente
sabendo que poderá causar danos magnéticos ao paciente, no caso da demora.

Veremos dois grupos de aplicação nesta modalidade:

1 Circulares normais – são executados com as mãos, com os braços sem movimentos.

Como esses passe são além de concentradores, muito ativantes, deverão ser aplicados
muito próximos ao ponto que se deseja realizá-los. Os dedos ficam levemente arqueados
em direção a esse ponto, com a palma girando, sempre em sentido horário.

Quando a mão finaliza um giro, retorna-se a mesma, fechando-a, suspendendo-a
na amplitude que a munheca permitir – já que o braço, em tese, não deverá mover-se
– e reinicia-se o círculo outra vez, repetindo o processo até que a fluidificação
esteja concluída.

2 As aflorações – esta solicita o movimento do braço e do antebraço. Normalmente,
as mãos ficam espalmadas, sem contrações, ou com o dedos levemente arqueados.

Como esta técnica é mais utilizada para grande regiões, pratica-se movimentando
o braço no sentido de giro sobre a região a ser tratada, sempre no sentido horário
e a pequena distância. Normalmente o giro é feito de forma contínua, mas se houver
por alguma motivo interrupções, as mãos deverão ser afastadas, fechadas e depois,
no reinicio do passe, repousadas no mesmo ponto em que a floração será reiniciada.

Os passes circulares, são muito eficientes em processos de inflamações em
pequenas regiões, problemas digestivos e males em geral do baixo ventre.

No caso de serem usadas as duas mãos, deve estar muito atento ao sentido do
giro, pois nosso automatismo fisiológico normalmente impulsiona a que a mão tome
o sentido horário e a outra o anti-horário. Em caso de dúvidas, incicie o passe
com uma mão apenas e, logo em seguida, adicione a outra, que deverá seguir o mesmo
sentido da anterior. Lembrando que os circulares em sentido anti-horário causas
congestões fluídicas, provocando mal-estares. E dependendo do tempo da magnetização,
poderá causar danos imprevisíveis.

As aflorações também podem ser aplicadas como se fossem longitudinais. Neste
caso, os círculos seriam feitos ao longo do corpo do paciente, sempre da cabeça
aos pés, com os braços girando em sentido horário”. (Jacob Melo – O manual do Passista)

SOPRO ou INSUFLAÇÃO

Consiste em insuflar com a boca, mais ou menos aberta, o hálito humano sobre
as partes afetadas do paciente, fazendo penetrar o máximo possível na área dos tecidos.
Para isso é necessário que o passista aspire ar suficiente para dilatar seu tórax,
além do normal, deverá Ter capacidade bem ampla de respiração, podendo obtê-la através
de exercícios de respiração profunda.

André Luiz em Os mensageiros – Cap 19 – O Sopro, nos diz “Nossos
técnicos não se forma de pronto. Exercitam-se longamente, adquiririam experiência
a preço alto. Em tudo há uma ciência de começar. São servidores respeitáveis pelas
realizações que atingiram, ganharam remunerações de vultos e gozam de enorme acatamento
mas, precisam conservar a pureza da boca e a santidade das intenções. Nos círculos
carnais, para que o sopro se afirme suficientemente, é imprescindível que o homem
tenha estômago sadio, a boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal, e mente
reta, interessada em auxiliar. Obedecendo a esses requisitos, teremos o sopro calmante
e revigorador, estimulante e curativo. Através dele, poder-se-á transmitir, também
na Crosta, a saúde, o conforto e a vida”.

Divide-se em dois grande grupos:

1 Frias – são muito usadas como dispersivos ou calmante a depender da
distancia e da força que se imprime no próprio sopro a verificar, pois são aplicadas,
normalmente a uma relativa distância da região que se deseje dispersar, como se
ali estivesse uma a vela que se queira apagar.

O sopro é dado com os pulmões cheio de ar, liberando-os lentamente (se o objetivo
é acalmar) e rapidamente e com vigor ( para o objetivo de dispersar, como acordar
o paciente de um sono magnético, sonambúlico ou mediúnico, depressão nervosa, afastamento
de espírito). Poderemos verificar, que nesta aplicação o centro laríngeo será o
grande usinador de fluidos e que dependendo do seu estado, doará saúde ou desarmonia.

2 Quentes – ao contrário das frias, são extremamente concentradoras de
ativantes. São aplicadas o mais próximo possível da região que se queira fluidificar,
como se ali tivesse uma lâmina que quiséssemos embaçar.

É praticada com os pulmões cheios de ar, com o aquecimento do estômago, liberando-os
lentamente, até esgotar o ar.

Findando a insuflação, afasta-se a boca do local, respira-se normalmente algumas
vezes e depois, com os pulmões novamente cheios, repete-se a insuflação.

Verificamos que esta modalidade de insuflação deverá ser é extremamente desgastante
para o passista, podendo até causar tonturas leves.

Cuidados na Aplicação:

Evite-se aplicar diretamente sob os centros vitais principais; após um máximo
de duas insuflações quentes, faça-se uma série de dispersivos localizados antes
de repeti-las, salvo exceções, nunca faça mais de 5 insuflações quentes por sessão,
pois a perda fluídica é muito grande.

Além da boca sadia, tenha um hálito mental equilibrado, conforme nos orienta
André Luiz acima.

Antes dos passes evite alimentos pesados e muito gordurosos. Tenha boa higiene
bucal e evite fazer insuflações se tiver problemas gástricos e de esôfago.

Não use a palavra para acusar, falar mal, condenar, fofocar ou levantar falso.

Apesar dos inconvenientes de sua prática, cabe às insuflações quentes o maior
grau de eficiência em tratamentos de inflamações e infeções em pequenas regiões
(tumores localizados, feridas com dificuldade de cicatrização). Entretanto, pelo
seu poder muito concentrador de ativantes, sempre há riscos de retorno de cargas
fluídicas densas para a fonte.

Assim é muito importante fazer sempre uma intercalação com dispersões localizadas,
inclusive algumas delas sendo feitas por insuflações frias à pequena distância,
como também o uso de flanela fina para melhores cuidados (com essas precauções evitamos
possíveis agregações fluídicas desarmonizadas à boca do passista)

O AUTO PASSE

Edgar Armond, no Livro Passes e Radiações nos informa que esta
é uma modalidade bastante útil porque permite ao próprio doente e aos médiuns trabalharem
em sua própria cura e utilizarem os recursos imensos que estão a disposição de todos
pela misericórdia de Deus, Criador e Pai. Os médiuns devem utilizar do Auto Passe
para limpeza psíquica de si mesmo e o recarregamento de energias dos plexos e centros
de força.

Todavia, se analisarmos que como médiuns passistas, somos verdadeiros filtros
e que colaboramos ou dificultamos e até mesmo contaminados as aplicações fluídicas
da espiritualidade no enfermo, deveremos crer a partir destas informações que devemos
estar cientes de nossa postura em relação a nossa conduta moral, sabendo também
que o passe é, via de regra, uma via de mão dupla.

Então somos levados a crer que se estamos descompensados, não estaríamos também
incapacitados de aplicar o passe?

Nestes casos bastaria uma prece sincera para restabelecermos nossa harmonização.

Kardec, na Revista Espírita, set 1865, pág 254 – Da mediunidade
curadora, nos assevera: “A prece, que é um pensamento, quando fervorosa, ardente,
feita com fé, produz o efeito de uma magnetização, não só chamando o concurso dos
bons espíritos, mas dirigindo ao doente uma salutar corrente fluídica
”. E como
somos transmissores desta corrente, seguramente ficaremos também envolvidos de uma
certa forma nas mesmas.

Não descartamos e respeitamos todas as opiniões dadas a respeito deste item,
concordamos que a prece é sempre um verdadeiro e profundo mecanismo de auto-passe.
Concluindo que nossa conduta moral mesclada com o trabalho no bem e o amparo a outros
através do passe, sempre nos facultará recursos imensuráveis de auxílio em busca
de nosso próprio crescimento.

DURANTE A APLICAÇÃO DO PASSE

Enquanto estamos no trabalho de aplicação do passe, deveremos estar voltados
para concentrações em coisas edificantes, em prece, mentalizando um lugar harmônico,
em fim:

1 Confiança na espiritualidade e desejo de ajudar, todo condicionado na
Providência Divina, ou melhor dizendo, fé, amor e humildade

2 Estar sereno, para assim poder registrar pela intuição, as orientações
espirituais para a fluidificação a ser desempenhada.

3 Estar mentalizando a recuperação dos órgãos do enfermo, sob a ação dos
mensageiros do Senhor; sempre condicionando esta recuperação a vontade Divina e
direcionamento moral do paciente.

4 Conhecer a localização dos centros de força, pois com isso os espíritos
que trabalham nesta atividade poderão através de sua intuição, direcionar as cargas
fluídicas benéficas para os chakras que influenciam as localidades enfermas.

5 Silencio não somente exterior todavia interior localizando todas as
atenções na ação a ser desempenhada.

6 Reflexos das impressões dos pacientes, é bastante comum os passistas
sentirem as sensações que os pacientes experimentam. Ora nosso campo fluídico absorve
com facilidade as emanações do paciente, nestes casos são recomendados dispersivos
gerais primeiramente antes das aplicações fluídicas. É comum, também, os passes
em pessoas sob a atuação de espíritos em desequilíbrio, o passista poderá registrar
reflexos negativos desde a hora em que se propões a ajudar, podendo perdurarem ainda
depois do passe. Sabendo que somos ainda imperfeitos, somos também criados pela
mesma matéria elementar e que nosso campo vibratório assimila com facilidade outras
emanações exteriores que conosco se afinizem, verificaremos a grande facilidade
de as absorver, pois ainda somos pequenos, daí a grandiosa frase deixada pelo Divino
Amigo “Orai e Vigiai”, só assim, através do altruísmo, da moralização do ser, paulatinamente
modificaremos o nosso ritmo vibratório não afinizando mais com energias deletérias.

É compreensível que os espíritos envolvidos na trama obsessiva, conhecendo a
disposição do passista em colaborar, pretendam também mexer com o seu bom ânimo,
afastando-o do caminho do enfermo. Perseverança e conhecimento das responsabilidades
são porções medicamentosas para tais afecções.

DISPERSIVOS E SUAS IMPORTÂNCIAS

Já falamos bastante em dispersivos ou passes de distribuição e limpeza, todavia
gostaríamos de dar alguns destaques breves sobre suas funções bem como a importância
nas técnicas dos passes já utilizadas por nós na nossa casa espírita. O termo dispersivo,
também conhecido por alguns como limpeza fluídica.

Analisando o dicionário Aurélio, o termo dispersar entre outras coisas significa
fazer ir para diferentes partes, pôr em debandada, espalhar.

A primeira significação desta palavra em foco , na cabeça de muitos médiuns tem
o sentido de dissipar, desfazer.

Por isso, conversar um pouco sobre os mesmos nos levará, seguramente, a melhores
compressões desta técnica.

Os dispersivos:

Aqui seguem algumas características dos passes de distribuição ou dispersivos:

  1. Filtram os fluidos, refinando-os para os atendimentos;
  2. Introjetam os fluidos que ficam, por motivos vários, armazenados nas periferias
    dos centros vitais para consumo gradual do paciente;
  3. Catalisam fluidos, aumentando seu poder e velocidade de penetração, fazendo
    uma assepsia no campo vibratório do paciente facilitando a penetração dos mesmos,
    facilita também o alcance e transferência entre os centros vitais; quando em grande
    circuito, faculta a harmonia e o equilíbrio entre os centros vitais;
  4. Esparge as camadas fluídicas superficiais, deixando mais visíveis e sensíveis
    os focos de desarmonias; elimina os excessos de concentrados fluídicos por ocasião
    do passe, assim favorecendo ao paciente uma sensação de equilíbrio e ao passista
    uma recompensação fluídico-magnética que dificulta a possibilidade de uma fadiga;
  5. Resolve desarmonias causadas por fadigas, embora nestes casos seja quase sempre
    requerida a ingestão simultânea de água fluidificada;
  6. Corrige eventuais equívocos no uso de técnicas de passe; redireciona cargas
    fluídicas entre os centros vitais. Por fim, é certo que os dispersivos extraem
    excessos fluídicos redirecionando-os mesmo, para regiões mais necessitadas, mas
    não extraem ou arrancam os fluidos que foram aplicados, como supõem alguns, nem
    muito menos joga-os fora.

Quando doamos fluidos através do passe, o organismo vital do paciente os absorve
e retêm, por um processo de afinidade, não permitindo que fluidos retidos a partir
de então, sejam retomados por um simples dispersivo.

Os excessos são extraídos exatamente porque não estão retidos pela combinação
ou afinidade, daí a maleabilidade em seus manuseios.

PASSE NOS CHAKRAS

São aconselháveis para a reativação para os centros de força nos casos de desenvolvimento
mediúnico, no campo das curas, levando-se em consideração a localização de cada
um e sua repercussão nos plexos do organismo físico. Aplicam-se os passes acima
mencionados relativos e direcionado aos pontos onde se encontram os chacras refletido
em nosso organismo físico pelos plexos. Levando sempre em consideração o tempo de
sua aplicação para ao invés de reativar, sobrecarregar.