Autoconsciência
Um homem desejou construir um lar para viver tranqüilamente com a família.
Mandou um engenheiro e um arquiteto planejarem a casa e os detalhes que lhe
pareciam mais convenientes para uma residência cômoda e prazenteira.
Quando começou a construção, recebeu a visita de um amigo, que apresentou
várias sugestões mudando o plano inicial.
Entusiasmado com as opiniões, pediu aos técnicos que corrigissem os
alicerces, redesenhassem algumas linhas e, com despesas a mais, conseguiu
alterar o primeiro projeto.
Posteriormente, outro amigo, e mais tarde outro mais, trouxeram opiniões
descabidas que redundaram em alterações absurdas e gastos exagerados.
Ao terminar a construção, a mesma se tornou inabitável, estranha.
Calmamente, ele convocou os mesmos engenheiro e arquiteto e disse como
desejava a sua futura casa.
Iniciada a obra, veio alguém apresentar-lhe sugestão, ao que ele contestou:
— Esta casa é para mim e irei fazê-la conforme acredito ser comodidade após
ouvir os especialistas em construção. Não alterarei nada, a fim de atender às
descabidas opiniões dos amigos, porque a casa dos amigos é aquele
monstrengo que abandonei. Está será a minha casa conforme penso e desejo…
A autoconsciência tem dimensão do que é melhor para quem o deseja.
(Página psicografada pelo médium Divaldo P. Franco, no dia 14 de maio de
2001, em Düsseldorf, Alemanha.)
(Jornal Mundo Espírita de Agosto de 2001)