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Cartas Psicografadas. Recados do Além…

Confesso, caro leitor, que nunca me desceu muito bem esse movimento que há de alguns médiuns sobre cartas psicografadas de entes queridos. Sou definitivamente um cético quando o assunto é algo relacionado ao além. Preconceito de minha parte? Pode ser. Contudo, um dos centros em que trabalho aqui em Salvador promoveu este final de semana – 29/30 de abril  – um evento das chamadas cartas consoladoras. Convidado a trabalhar, compareci.

Fiquei na organização do salão onde o médium iria psicografar e, por isso, tive a chance de observar com um olhar mais analítico a chegada dos parentes em busca de um recado do ser amado. Muitas mães, pais, amigos, cônjuges… Posso dizer que o nome daquele salão era esperança…

Espíritas? Alguns. Havia, também, evangélicos, católicos e até ateus compareceram na esperança de receber um versinho. Um rapaz que se denominava ateu ainda disse: Sou ateu, graças a Deus e, sei lá, de repente, vai que pinta alguma coisa da minha mãe por aqui…

Pois é, brincadeiras à parte, fato é que foi gente de todo lado. Centro repleto de pessoas. Pensei: tomara tomem gosto pela coisa e comecem a estudar o Espiritismo.

Então, prezado leitor, após o evento tenho de confessar que foi um final de semana repleto de surpresas.

Eu esperava cartas do tipo:

Viva bem, minha mãe, siga firme e forte seu caminho, eu estou vivo…

Ou:

Mãezinha querida, não chore mais por mim…

Queimei a língua, ou melhor, o pensamento, porquanto não havia dito nada, apenas pensado…

Mas, sinceramente, foi um queimar prazeroso, um queimar com sabor de imortalidade…

Os familiares que lá compareceram saíram consolados. Informações e detalhes dos mais ricos, citações de fatos que apenas os familiares conheciam ou apenas um membro da família.

Mais: vieram informações que ocorreram no salão antes do início das psicografias que era impossível de o médium ter acesso.

Bom saber que há gente disposta a consolar tantas mães, pais e familiares que tiveram seu afeto levado para o lado de lá.

A reencarnação é uma lei e, como tal, será cumprida, podem os críticos gostar ou não…

Em tempo: não recebi nada de minha mãe…

Talvez, neste caso, minha incredulidade tenha atrapalhado um pouco. Devo tomar menos o Tomesídio, remédio que foi ingerido por São Tomé…

 

  • Autor: Wellington Balbo – Salvador BA.
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