Homenagem Às Mães
Sentado à frente do teclado do computador, nossa mente divagava por mundos
desconhecidos à procura de inspiração para este texto em homenagem ao DIA DAS
MÃES. As idéias convencionais surgiam a cada instante e eram descartadas. Cremos
que já se escreveu quase tudo sobre essas maravilhosas colaboradoras de Deus.
Subitamente nos veio a idéia de que mães são arvores móveis. Elas enfeitam a
vida com as suas flores e os seus frutos. Elas são a garantia do manancial da
vida que jorra para nós, como a fonte de Água Viva, referida por Jesus, á mulher
samaritana.
Seus braços e mãos que nos acalantam, acariciam e também corrigem, são como
as ramas das arvores, eternas fiandeiras da vida. À noite, quando se debruçam
sobre o berço dos filhos, a luz da vida passa por elas, como a luz prateada do
luar passa por entre as folhas e brinca de tecer rendas no solo.
No calor escaldantes das nossas lutas, elas são a sombra refrescante e amiga.
É no seu tronco que nos escoramos para chorar ou confidenciar nossa mágoas e
desencantos. Quantas ultrapassam o tempo de vida dos filhos, e seus corações são
os esquifes, onde mora a saudade.
Alguns querem colocá-las num altar. Contudo, elas, são o próprio altar, ou o
templo da natureza em que a vida é cultuada. Elas também morrem. E se em vida
foram o sustento das fontes de água, mortas, elas são o fertilizante da vida.
Quando Deus decidiu que nascêssemos frágeis e indefesos, incapazes até de
procurar o seio para mamar, com certeza ele já tinha projetado as mães,
criaturas indispensáveis para a beleza e manutenção da vida.
Quando me sinto sozinho, triste, magoado, logo penso: sou privilegiado, pois
tive uma mãe que me acalentou em seu seio e guiou os meus primeiros passos.
Então, me esforço para não envergonhá-la. As mães são a esperança da PAZ.