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Mãe Inglesa Reencarna Após 20 Anos e Reencontra Filhos da Vida Passada

Mãe Inglesa Reencarna Após 20 Anos e Reencontra Filhos da Vida Passada

A inglesa Jenny Cockell que desde a infância tinha estranhos sonhos que a acompanharam
até a idade adulta, via-se em outra época e em outro lugar. Seus pais não davam
importância aos seus relatos. Morando na Inglaterra, já com os filhos criados, ao
completar 40 anos, apoiada pelo esposo, resolveu pesquisar por conta própria aquilo
que os sonhos lhe repetiam. “Eu tinha necessidade de saber se meus filhos da vida
passada estavam bem e não poderia estar tranqüila sem esclarecer o fato. Quando
observei o mapa da região de Malahide, ao norte de Dublin, senti intuitivamente
que ali vivera com o nome de Mary Sutton”, disse Jenny. O caso teve o desdobramento
que ela esperava pois acabou chegando à velha casa onde morou, já em ruínas e de
lá não foi difícil encontrar seus filhos ainda vivos. A extensa reportagem publicada
na revista “People” de l994, teve ampla repercussão em todo o mundo. Eu particularmente
assisti a reportagem levada ao ar pela Directv mostrando ela e seus filhos. Eles
próprios, apesar da fé católica, renderam-se às evidências posando para as
câmeras
ao lado da agora jovem mãe. Um dos filhos, Sonny, declarou: “Como poderia saber
ela tantas coisas sobre nossa casa?” Outra filha, Phylips, católica e consciente
de que a Igreja rejeita a reencarnação, declarou: “Eu ainda encontro dificuldade
em acreditar em reencarnação, mesmo que Jenny esteja falando a verdade. Penso apenas
que mamãe “passou” a sua alma para outra pessoa sem ter nascido de novo”

Esta teoria é rejeitada pelo Espiritismo por ser mais complicada do que a teoria
da reencarnação.

Antes de se encontrarem, Jenny e Sonny Sutton (filho mais velho de Mary) concordaram
que a BBC (estatal britânica de rádio e TV) investigasse as lembranças de Jenny
em separado. Ela demonstrou saber de particularidades da casa de Mary Sutton, até
mesmo o seu modo de enfiar a agulha de costura e o fato de as crianças, terem recolhido
uma lebre viva presa na armadilha. Haviam passados 21 anos entre a morte de uma
e o nascimento da outra e a conclusão a que chegaram os investigadores foi de 98%
de acerto.

(Publicado no Correio Fraterno do ABC Nº 364 de Maio de 2001)