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Passes

Passes

Tal atitude criará, indubitavelmente, franca receptividade ante o socorro
magnético.

Para mais completa elucidação do assunto, vamos transcrever alguns trechos do
capítulo “Serviço de passes”, relativos a estas considerações:

“Alinhando apontamentos, começamos a reparar que alguns enfermos não
alcançavam a mais leve melhoria

As irradiações magnéticas não lhes penetravam o veículo orgânico.

Registrando o fenômeno, a pergunta de Hilário não se fez esperar:

Porquê?

Falta-lhes o estado de confiança esclareceu o orientador.

Será, então, indispensável a fé para que registrem o socorro de que
necessitam?

Ah! sim. Em fotografia precisamos da chapa impressionável para deter a
imagem, tanto quanto em eletricidade carecemos do fio sensível para a
transmissão da luz. No terreno das vantagens espirituais, é imprescindível que
o candidato apresente uma certa tensão favorável”

E, mais adiante:

 

“Sem recolhimento e respeito na receptividade, não conseguimos fixar os
recursos imponderáveis que funcionam em nosso favor, porque o escárnio e a
dureza de coração podem ser comparados a ESPESSAS CAMADAS DE GELO sobre o
templo da alma.

 

Referindo-nos ao passe a distância, comum nas sessões de irradiação, ouçamos
novos esclarecimentos:

“E pode, acaso, ser dispensado a distância? Sim, desde que haja sintonia
entre aquele que o administra e aquele que o recebe. Nesse caso, diversos
companheiros espirituais se ajustam no trabalho do auxílio, favorecendo a
realização, e a prece silenciosa será o melhor veículo da força curadora.”

Sintetizando os nossos apontamentos, temos, então, dois tipos de passes:

  1. Passes diretos (enfermo presente);
  2. Passes a distância (enfermo ausente).

E no tocante à receptividade ou refratariedade das pessoas, no momento do
passe, temos:

  1. Fé, mais recolhimento, mais respeito, somam RECEPTIVIDADE;
  2. Ironia, mais descrença, mais dureza de coração, somam
    REFRATARIEDADE.

(Estudando a Mediunidade – FEB)