paz ontológica

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Paz ontológica

Reconheçamos já de começo que há atualmente em nosso planeta muita gente em busca dos reais valores da vida, quais sejam: a posse da harmonia interior, o gozo do puro prazer de existir, ou simplesmente Ser e, somente isso bastar, isso mesmo, Ser.

Ao mesmo tempo quando lançamos o olhar ao redor dos passos temos dificuldade de discernir os sinais que indicariam o caminho de pacificação de nosso entorno.

O mundo, não o em si, mas o dos homens segue acumulando aflição em cima de aflição, e são tantas contradições que nos cercam de todos os lados que nos perguntamos, não só se seria viável, mas, sobretudo, se teríamos o direito à pretensão de asserenamento, diante dos conflitos de toda ordem que nos acossam a caminhada. 

Para responder a questão ainda será preciso perguntar mais uma vez: no que a inquietação, o desespero e o pessimismo nos ajudariam na solução aos problemas desinquietantes da existência? No enfrentamento e superação dos desafios da estrada?

Diante do quadro tão preocupante quão dantesco que se desdobra às nossas vistas, urge aprendamos a pensar para saber ver, para desenvolver o poder de analisar e enxergar com o bem.

Em outras palavras, a pacificação de nosso espírito é fundamental, consistindo no primeiro passo para nos situarmos vantajosamente à frente das circunstâncias muita vez desconcertantes.

É que as pessoas capazes de acionar dentro de si próprias harmonia, serenidade, compreensão serão as construtoras da paz do Cristo – paz ontológica – e através dela  o planeta Terra será transformado num verdadeiro paraíso.

Autor: Tarquínio