Você acredita em pesquisas eleitorais? Em todos os momentos que antecedem eleições num país, sejam estas regionais ou nacionais, as empresas de pesquisas se movimentam no sentido de informarem ao grande público o resultado das enquetes realizadas, e os respectivos dados preferenciais colhidos da população. As pesquisas são feitas por amostragem, ou seja, a princípio escolhe-se uma região, uma ou várias cidades daquela região, e um número fixo de sujets pesquisados; desta forma teríamos – supostamente – as preferências do total da população de um país. Logicamente alguns critérios são levados em consideração, porém, nada relevantes, já que se trata de pesquisa de opinião. E permanece a pergunta: você alguma vez já foi pesquisado? Em alguma eleição já ocorrida em nosso país você recebeu questões das grandes empresas de pesquisa via dispositivos móveis? Você se sente induzido a votar neste ou naquele candidato ou candidata por causa dos resultados das pesquisas? Poderíamos ampliar essas perguntas para um universo mais específico: em algum momento a população foi informada sobre os locais onde as pesquisas foram realizadas? Quem são as pessoas pesquisadas em seus níveis de escolaridade e social? Em que situação sócio economica e até emocional os pesquisados se encontravam? Quais as regiões do país mais pesquisadas ou as pesquisas ocorrem de forma aleatória em qualquer região do Brasil? Em que momento essas pesquisas foram realizadas: após contato corpo-a-corpo dos candidatos com a população, antes ou após o programa eleitoral obrigatório nos meios de comunicação, antes ou após os debates entre os candidatos nas TVs e nas emissoras de rádio? Entre partidários daquele partido/candidato ou entre opositores daquele partido/candidato? Após eventos coletivos, tragédias onde a comoção se exacerba e as pessoas tendem a “jogar a culpa nos governos”? Após discursos emocionados dos candidatos que, orientados pelas estratégias de marketing que dão suporte total, desde a sua elaboração até a orientação sobre comportamento, como reagir em caso de contrapartidas e desmentidos, como vestir-se conforme o local em que estarão presentes, como e quando sorrir (ou não), tomar um café, comer um pastel, abraçar (ou não) o povo, pegar criancinhas no colo, jamais demonstrar cansaço e nunca demonstrar que pode não estar (humanamente) capacitado para o cargo embora as “evidências” demonstrem o contrário? Teremos respostas para as perguntas acima? Provavelmente não para todas, então perguntaríamos, porque acreditar em pesquisas de opinião? Não estamos induzindo ninguém a desacreditá-las, mas sim de julgar se poderiam ou não reproduzir a vontade de todo o povo de um país-continente imenso como é o Brasil. E mais: será que o eleitor pesquisa os partidos, suas origens, quem foram seus fundadores, em que bases éticas, em quais bases políticas, em quais bases filosóficas (Maquiavel, Hobbes, Locke, Marx, Engels, Trotsky, Stalin, etc., etc), em quais pilares se sustenta: liberalismo, comunismo, socialismo, nacionalismo, etc.? E quais as consequências práticas de todas elas? As nossas liberdades democráticas estariam em risco caso o Brasil assumisse politicamente qualquer uma delas? E quem são os candidatos, por acaso estão nomeados pelo Ficha Limpa ou não? Qual o passado dessas pessoas que se candidatam? Qual o contributo relevante que já deram para as comunidades onde vivem (quando novatos) ou que já fizeram em seus cargos públicos (quando pretendem a reeleição) ou será que são políticos-profissionais (que só aparecem em épocas de eleição)? Estão se candidatando apenas por serem esposas de políticos, filhos e filhas de políticos, filhos e filhas de artistas (senão eles próprios), amigos e correligionários de pastores e de padres, ou foram incentivados pelos seus clientes e amigos a se candidatarem (farmacêuticos, donos de pet shops, donos de padaria, pizzaiolos, etc., etc., numa lista infindável de absurdas razões que motivaram as suas candidaturas)? Será que alguns eleitores pensam que votando num comediante profissional estariam subliminarmente dizendo aos políticos o que se pensa sobre eles? Ou estarão desperdiçando seu voto numa pessoa que pode não ter escolaridade suficiente (sem nenhum preconceito) para saber ao menos discernir num momento grave de decisões para o nosso país? As perguntas não acabam… porém, gostaríamos de também emitir a nossa própria opinião, que o leitor poderá – ou não – aceitar, com base nas questões acima. Se eu mesma já fui pesquisada? Não, nunca. Se eu gostaria de saber quem são as pessoas pesquisadas, em que região moram e etc., etc., etc, conforme as perguntas acima? Sim, muito.Se tenho critérios de escolha? Sim, todos. E principalmente três – jamais deixar-me levar pelas aparências… e muito menos pelas aparentes evidências, jamais deixar-me levar por qualquer argumento que não seja provado e jamais apoiar ideologias de esquerda pois a história demonstra as tragédias e os genocídios patrocinados por elas. Pessoalmente, por princípios de ordem filosófica, não acredito em pesquisas de opinião: elas são flutuantes, e submetidas a todos aqueles critérios que enumerei acima, e muitos outros, portanto, não são dignas de confiança absoluta. Entabular minhas próprias pesquisas a fim de conhecer meus supostos candidatos? Sempre, minha intuição feminina me impele a isso, como uma força incontrolável, já que quero o melhor para mim mesma, minha família, meus amigos, meu país e o povo do meu país. Se temos o direito democrático de votar, temos o dever de votar bem. Temos o direito e o dever de anular a corrupção, a imoralidade e a amoralidade. Porém, temos algo a observar também: o mesmo povo que rejeita a corrupção, tem a obrigação de seguir as leis do país, pois rejeitar implica em obrigar-se a fazer melhor. O Brasil precisa de novas leis, de reformas políticas, de novas propostas, precisa de políticos que nos representem e nos respeitem; o Brasil não precisa de agro-negócios que destruam a Amazonia e a região centro-oeste, o Brasil precisa respeitar as suas diversidades étnicas e raciais através de políticas educativas, o Brasil não precisa de leis que legalizem abortos e pena de morte, o Brasil precisa de políticas educativas voltadas para a família, o Brasil precisa canalizar verbas para o Brasil e não para países-satélites de ideologias mortas, o Brasil não precisa “importar” profissionais de medicina, o Brasil precisa de incentivos à Educação e investimentos em pesquisas nas áreas de saúde, o Brasil não precisa descriminalizar as drogas, o Brasil precisa de políticas públicas de educação para o jovem e o adulto jovem sobre as drogas e tratar dependentes químicos adequadamente, pois a descriminalização cultiva o vício, cria robôs sem vontade própria, já que neutraliza a vontade e a capacidade de pensar e julgar e, ainda, desmoraliza as polícias.
O Brasil não tem destinações nem tradições revolucionárias de esquerda, nem deve apoiar sistemas extremistas “islâmicos”, o Brasil não deve apoiar políticos títeres sul-americanos que escravizam seu povo na ignorância e nas ditaduras obsoletas, o Brasil não deve destinar parte de verbas públicas para a construção de portos em Cuba, e poderíamos seguir neste ritmo mas temos certeza de que o povo brasileiro tem inúmeros outros argumentos. As leis e as políticas públicas bem direcionadas são as pedras angulares onde se apoiam construções sólidas; as leis não podem retratar sentimentos de vingança e sim, de justiça, ao máximo igualitária, mas que sejam humanas e que respeitem o direito à vida de qualquer pessoa em uma sociedade livre e democrática.
O Brasil tem um destino espiritual de compartilhamento de ideias superiores, de incentivo às organizações de ajuda humanitária, de socorro às vítimas de sistemas políticos totalitários, de exilados de guerras fratricidas que continuam em andamento, de exercício de ética e moral em todos os setores públicos e privados. Isto já seria um princípio – o restante é consequente. O nosso momento é o de agir, com consciência e amor ao país – sem nacionalismos. E você, já escolheu seu/sua candidato ou candidata? Pense, pesquise, acima de tudo peça a inspiração dos bons Espíritos, peça o amparo de Jesus – merecemos um país melhor, o país merece de nós respeito e consideração, o máximo que possamos alcançar neste plano de provas e expiações. Isto também é um caminho para a regeneração.