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As Quatro Nobres Verdades – Parte 15

As Quatro Nobres Verdades – Parte 15

Muitas vezes, a palavra é empregada no sentido do caminho da vida
próprio de um ser, como quando se diz que cada indivíduo deve cumprir seu
próprio dharma.
” (Élzio).

Espírita:

Espiritismo – Que tem relação com o Espiritismo, partidário do
Espiritismo, aquele que crê nas manifestações dos Espíritos
. Allan Kardec,
cap. Vocabulário Espírita, O Livro dos Médiuns.

Espiritismo:

Doutrina fundada sobre a crença na existência dos Espíritos e das suas
manifestações.
Allan Kardec, cap. Vocabulário Espírita, O Livro dos
Médiuns.

Espírito:

Espiritismo – No sentido especial da Doutrina Espírita: os Espíritos
são os seres inteligentes da criação que povoam o Universo além do mundo
material e constituem o mundo invisível.
Não são seres de uma criação
especial, mas as próprias almas dos que viveram na Terra ou em outras esferas
tendo deixado seu envoltório corporal.
Allan Kardec, cap. Vocabulário
Espírita, O Livro dos Médiuns.

O mundo invisível está além do material não só em sentido espacial, mas
também qualitativo, interpenetrando-o.
Comentário de Herculano Pires ao
verbete “Espírito” na sua tradução do “O Livro dos Espíritos”.

Karma:

Budismo – A palavra significa ação, mas, por extensão, compreende também
ao resultado da ação. Não há diferença assim de causa e efeito
. (Elzio)

As vezes é empregada significando “lei de Causa e Efeito” (vide tópico
correspondente) e outras como o resultado atual das ações passadas.

Médium:

Espiritismo – (Do latim: medium = meio; intermediario; medianeiro)
Pessoa que pode servir de intermediária entre os espíritos e os homens; aquele
que em um grau qualquer sente a influência dos Espíritos de modo ostensivo.
Todas as variedades de médiuns apresentam uma infinidade de graus em sua
intensidade.
Dicionário de Filosofia Espírita, L. Palhano Jr.

Mediunidade:

Espiritismo – É uma faculdade inerente ao homem que permite a ele a
percepção, em um grau qualquer, da influência dos Espíritos. Não constitui um
privilégio exclusivo de uma ou outra pessoa, pois, sendo uma possibilidade
orgânica, é hereditária e depende de um organismo mais ou menos sensitivo. Só
se classificam pessoas como médiuns, se a mediunidade se mostra bem
caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade. Essa
faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente os médiuns têm
uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta
que formam tantans variedades quantas são as espécies de manifestações
.
Dicionário de Filosofia Espírita, L. Palhano Jr.

Nirvana:

Budismo –Literalmente a palavra tanto pode significar “ser extinguido”
(extinção), “cessar por sopro”, quanto “resfriar por sopro”. O nirvana
constitui a mais elevada e última meta de todas as aspirações budistas, a
extinção do “fogo” de, ou o resfriamento da “febre” da avidez, ódio e delusão
(os três principais males no pensamento budista); e com estes também a
libertação última e absoluta de todo renascimento futuro, velhice e morte, de
todo sofrimento e miséria
. Dhammapada, trad. Nissim Cohen, Ed. Palas
Athena.

Perispírito:

Espiritismo – (do grego, perí, ao redor) – Envoltório semi-material do
Espírito. Entre os encarnados, serve de liame ou intermediário entre o
Espírito e a matéria. Entre os espíritos errantes, constitui o corpo fluídico
do Espírito.
Allan Kardec, cap. Vocabulário Espírita, O Livro dos Médiuns.

Reencarnação:

Budismo e Espiritismo – A continuação da existência do ser em um novo corpo
material como conseqüência da lei de ação e de reação. Há uma sutil diferença
conceitual entre o Espiritismo e o Budismo neste ponto. Para os Budistas, o
ser em sua essência é apenas um fluxo de consciência, ao qual se agregam
diversos elementos conforme o resultado da lei de causa e efeito. Não há
propriamente um ser individual se reencarnando, mas seu fluxo de consciência
(que resulta de uma existência para outra – e mesmo no mundo espiritual entre
as encarnações – na propagação de uma consciência individual, responsável por
seus atos). Para o Espiritismo, há um espírito imortal que se reencarna
conforme suas necessidades de progresso espiritual. Ao espírito puro – cuja
essência nos escapa – se agregam o perispiríto que é o instrumento através do
qual ele atua no mundo material.

Samsara:

Budismo – Ciclo ou Roda de Renascimento. A fase da existência do ser em que
ele está preso ao ciclo de renascimentos, de uma vida após a outra. O
Espiritismo não tem uma palavra específica para este conceito.

Sangha:

Budismo – O conjunto dos monges budistas. Não é uma classe sacerdotal, tal
qual a hierarquia da Igreja Católica ou os Brahmanes Hindus. É simplesmente o
conjunto das pessoas que se retirou da vida comum para se dedicar a meditação
e aos estudos da doutrina Budista. Pode-se dizer que corresponde ao ideal
Budista de vida, mas fora isso, não há distinções fundamentais entre leigos e
sangha.

Shakyamuni:

Budismo – O sábio do clã dos Shakya, outro dos nomes dados a Buda;

Sidarta Gautama:

Budismo – O nome próprio de “Buda”. Também se encontram “Sidharta” e
“Siddharta”;

Sutra:

Budismo – A palavra “Sutra” era usada na Índia, na época do surgimento do
Budismo, para indicar um conjunto de palavras ou frases importantes reunidas
em um conjunto único. Como muitos ensinamentos de Buda foram reunidos na forma
de Sutras, o significado da palavra acabou se estendendo ao longo do tempo,
vindo a ser usada para designar genericamente todos os textos que trazem
sermões de Buda. Algumas vezes também é usada para outros textos Budista,
inclusive modernos, que são recitados.

(Publicado no Boletim GEAE Número 444 de 15 de outubro de 2002)