Tamanho
do Texto

Trabalho em equipe

O esforço de um grupo é indiscutivelmente a senha de acesso para realizações
produtivas. Ao longo do tempo, após certa convivência, os integrantes de uma mesma
Casa Espírita, por exemplo, são levados a uma única visão, ou seja, a uma visão
comum na ação e nas atividades a serem desenvolvidas.

Muitos trabalhadores apresentam bom desempenho no trabalho independente, mas
poderão realizar melhor tarefa se contarem com o auxílio de outras pessoas operando
em equipe.

É característica do ser humano o gosto de se relacionar e de trabalhar socialmente
em meio a outras criaturas. Quando em parceria, o trabalho que até então era realizado
apenas por uma pessoa, torna-se melhor, enriquece-se.

A integração entre companheiros num mesmo propósito transforma-se em força maravilhosa
que vence agitações externas, por maiores que sejam.

Para obtermos eficiência e bom desempenho é preciso comunicação objetiva que
envolva todos e conduza-nos a tomar contato com as informações necessárias do andamento
normal do serviço. Trabalhar em equipe implica interação de relacionamentos que
permitem aos cooperadores saberem o que os outros estão fazendo ou realizando e
quais as metas a serem atingidas.

Não atingiremos bom desempenho em equipe se os integrantes não tiverem reuniões
periódicas em local previamente destinado, onde possam ser estimulados em trocas
de idéias, colaborações, renovação, amizade e compartilhamento de princípios. Não
se esquecer do trabalho dos planos superiores presentes a essas reuniões fraternas
e amorosas.

Sabendo disso, o líder precisa estar atento para que as opiniões expressas não
sejam levadas a interpretações negativas, que poderão gerar “conversinhas” e pareceres
distanciados do equilíbrio e do real objetivo. Para qualquer tipo de ação é necessária
a sustentação da harmonia e da serenidade.

Nota-se grande diferença quando se vê equipes nesses moldes, trabalhando.

Não basta porém, que estimulemos pessoas a trabalharem juntas, necessário que
esclareçamos os objetivos do trabalho, sendo ele na Casa Espírita ou fora dela.
Nas mesmas proporções, levar à conscientização de quanto mais trocas se efetuarem,
mais fortes serão os vínculos entre os componentes do grupo e com as instituições.

(Jornal Verdade e Luz Nº 189 de Outubro de 2001)