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Transubstanciação

Transubstanciação

Eucaristia é o dogma do corpo, sangue, alma e divindade de Jesus Cristo. Já os
Mistérios das antigas religiões egípcias, persas, gregas, romanas, judaicas e outras
realizavam ágapes ou ceias com base no trigo (pão) aliado à água ou vinho, ou a
ambos, simbolizando fraternidade. E os judeus, na sua Páscoa, ainda comem, ritualisticamente,
o “matzot” (pão ázimo). Isso teria ajudado a transformar a ceia de Jesus na missa?

Ao dizer Jesus: “Isto é meu corpo” e “Isto é meu sangue”, fê-lo simbolicamente.
Também à Samaritana Ele prometeu uma água viva, e com a qual ela não teria mais
sede, mas a água aqui, também, era simbólica. Jesus é nosso modelo. E se Ele, no
caso da ceia, determinou que nos lembrássemos Dele, fazendo o que Ele fez, logo,
quando o celebrante diz “Isto é meu corpo” e “Isto é meu sangue”, está se referindo
também ao seu próprio corpo e ao seu próprio sangue. Mas a missa acabou transformando-se
num meio de os sacerdotes ganharem dinheiro, prestígio e de, egoisticamente, se
colocarem acima dos fiéis. Já ouvi alguns padres dizerem que eles são superiores
aos anjos e à Mãe de Jesus, pois que só eles podem transformar, respectivamente,
o pão e o vinho no corpo e sangue de Jesus! E, como os teólogos divinizaram o Nazareno,
isso significa que os padres teriam o poder de recriarem o próprio Deus nas missas!
Foi Stº Tomás de Aquino que, com sua escolástica, idealizou a doutrina da Transubstanciação,
segundo a qual as substâncias do pão e do vinho, depois de consagrados, deixam de
existir, ficando apenas os acidentes das substâncias (forma, peso, cor, sabor, cheiro
etc.), as quais se transformariam nas substâncias do corpo e sangue reais de Jesus.
Mas os acidentes não podem existir sem as substâncias do pão e do vinho! E para
a ciência moderna, a substância (energia) é essencialmente idêntica aos seus acidentes
(matéria)!

Teólogos do Concílio de Trento (1545 a 1563) tentaram instituir a Consubstanciação,
ou seja, a existência somente metafísica (espiritual) do corpo e do sangue de Jesus
ao lado do pão e do vinho consagrados, mas eles não o conseguiram. Respeitemos a
Eucaristia. Mas é com o respaldo da ciência que os protestantes e espíritas apenas
a aceitam simbolicamente, e proclamam que o centro do Cristianismo não é a Transubstanciação
ou a Eucaristia, como o afirmam os padres, mas Jesus Cristo, a única e verdadeira
Pedra Angular da sua Igreja!

Autor de “Quando Chega a Verdade” (Ed.Martin Claret).

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