Envidar esforços para mantermos o processo de União, de acordo com as
orientações estabelecidas nas bases Kardequiana, é dever que temos por
compromisso assumido.
Reavaliar as estratégias de trabalho, para que tenhamos consciência de
estarmos favorecendo o curso natural que o Espiritismo percorre, e, aduzir o
retorno do conceito de que no Espiritismo não há sacerdócio hierárquico, também
não é prescindível.
Criar um departamento de Unificação institucionalizado ou reativá-lo, para
que a Casa seja representada no movimento. Orientar seus representantes para
procederem corretamente o intercâmbio das informações, uma vez que não há
movimento agregador com idéias solitárias, a de ser solidárias.
A contribuição efetiva do dirigente espírita nesse processo, requer a
conscientização de que a organização da qual está dirigente, precisa partilhar
suas experiências, bem como, necessita igualmente, absorver os bons resultados
praticados pelas congêneres.
O trabalhador deve ser valorizado, sem considerar a dimensão de seus
préstimos. Oferecer-lhe recursos para ampliar seus conhecimentos, promovendo sua
participação em seminários, cursos ou palestras. Ocupar todos os espaços físicos
da Casa, com atividades assistenciais e de estudos, para todas as idades, em
diversos períodos, facilitando a presença de grupos disponibilizados para aquele
horário. E, sempre que possível, reunir a equipe de coordenadores e
colaboradores de cada setor, num só dia e horário, promovendo o encontro
fraterno, espírita e de estudo, onde todos possam cultivar a idéia de unidade na
própria Instituição.
São medidas que dentre outras, por certo, nossas fronteiras dos serviços
espíritas prestados, alargar-se-ão.
Enfim, devemos começar o processo de Unificação, nas células, para que estas,
unidas, formem um órgão e aí consagraremos o organismo com uma vida saudável e
profícua, contribuindo para a propagação do Evangelho de Jesus à luz da Doutrina
Espírita.
(Jornal Verdade e Luz Nº 178 de Novembro de 2000)