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Firmino de Assunção Teixeira

Firmino de Assunção Teixeira

«Exemplo de bondade, espírita convicto, consciente da sua função social, como
equilibrante de ambições e dos desmandos dos homens, alheio a conluios ou
interesses de facção, soube, como poucos – no dizer de António Castanheira de
Moura («Revista de Metapsicologia» n.º 7, Julho 1953) –,cumprir e realizar obra
que, como exemplo, deixou aos espíritas, no mais elevado sentido de fraterna
solidariedade, indicando-lhes assim o dever de continuarem a obra por si
profundamente sentida.»

Desencarnou após muitas lutas na vida, com o apreço de todos os que o
conheciam, não esquecendo de deixar um recado aos espíritas da época: «Imponham
o Espiritismo pela inteligência, pois só assim poderão conquistar as elites do
pensamento que serão os seus melhores propagandistas. A moral cristã será o seu
lógico complemento. Editem folhetos, muitos folhetos e monografias de
distribuição gratuita. O Espiritismo será o grande renovador do mundo e o melhor
arauto da fraternidade humana e de toda a moral de Cristo. A Humanidade,
desvairada pelo egoísmo, necessita mais ainda do pão do espírito, da luz do
conhecimento neo-espiritualista, do que do pão do corpo. Mas cultivando o
primeiro não devemos esquecer-nos do segundo.».

Bibliografia: revista «Além», de Maio/Junho 1940, Julho/Agosto 1942 e
Jan./Fev. 1947. «Revista de Espiritismo» n.º 4, Ano VI, Julho/Agosto 1932.
“Revista de Meta-psicologia” n.º 7, Ano V, Julho 1953.