Allan Kardec
Referência: Biografia Oficial de Allan Kardec
Estudo Espírita
Promovido pelo IRC-Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br
Centro Espírita Léon Denis
http://www.celd.org.br
Expositor: Andréia Azevedo – Safiri
Osasco – São Paulo
30/09/2000
Dirigente do Estudo da Noite:
Mauro [MBueno]
Oração Inicial:
<Wania> Boa noite, amigos!
Agradeçamos mais uma vez ao Pai,
a oportunidade que nos é concedida, de podermos estudar a Doutrina Espírita, através deste meio de comunicação. Pai de infinita misericórdia,
Ampara a todos nós aqui presentes,
com o objetivo de estudarmos e refletirmos sobre os conceitos da Doutrina Espírita. Fortaleça-nos nos momentos de dúvida,
ampara-nos nos momentos de dor,
sustenta-nos sempre.
Envolva com Teu amor, à companheira que conduzirá o estudo da noite. Que este ambiente possa ser mais um ponto de Luz para todos que aqui chegarem. Que seja em Teu nome, em nome dos Espíritos que coordenam este trabalho, mas sobretudo em nome de Deus, mais este instante de estudos, reflexões e prece. Que assim seja!
Mensagem Introdutória:
Kardec e a Espiritualidade
Todas as missões dignificadoras dos grandes vultos humanos são tarefas do Espírito. Precisamos compreender a santidade do esforço de um Edson, desenvolvendo as comodidades da civilização, o elevado alcance das experiências de um Marconi, estreitando os laços da fraternidade, através da radiotelefonia. Apreciando, porém, o labor da inteligência humana, somos obrigados a reconhecer que nem todas essas missões têm naturalmente uma repercussão imediata e grandiosa no Mundo dos Espíritos. Daí a razão de examinarmos o traço essencial do trabalho confiado a Allan Kardec. Suas atividades requisitaram a atenção do planeta e, simultaneamente, repercutiram nas esferas espirituais, onde se formaram legiões de colaboradores, em seu favor. Sua tarefa revelava ao homem um mundo diferente. A morte, o problema milenário das criaturas, perdia sua feição de esfinge. Outras vozes falavam da vida, além dos sepulcros. Seu esforço espalhava-se pelo orbe como a mais consoladora das filosofias; por isso mesmo, difundia-se, no plano invisível, como vasto movimento de interesses divinos. Ninguém poderá afirmar que Kardec fosse o autor do Espiritismo. Este é de todos os tempos e situações da humanidade. Entretanto, é ele o missionário da renovação cristã. Com esse título, conquistado a peso de profundos sacrifícios, cooperou com Jesus para que o mundo não morresse desesperado. E, contribuindo com a sua coragem, desde o primeiro dia de labor, organizaram-se nos círculos da espiritualidade os mais largos movimentos de cooperação e de auxílio ao seu esforço superior. Legiões de amigos generosos da humanidade alistaram-se sob a sua bandeira cooperando na causa imortal. Atrás de seus passos, movimentou-se um mundo mais elevado, abriram-se portas desconhecidas dos homens, para que a ciência e a fé iniciassem a marcha da suprema união, em Jesus Cristo. Não somente o orbe terrestre foi beneficiado. Não apenas os homens ganharam esperanças. O mundo invisível alcançou, igualmente, consolo e compreensão. Os vícios da educação religiosa prejudicaram as noções da criatura, relativamente ao problema da alma desencarnada As idéias de um céu injustificável e de um inferno terrível formaram a concepção do espírito liberto, como sendo um ser esquecido da Terra, onde amou, lutou e sofreu. Semelhante convicção contrariava o espírito de seqüência da natureza. Quem atendeu as determinações da morte, naturalmente, continua, além, suas lutas e tarefas, no caminho evolutivo, infinito. Quem sonhou, esperou, combateu e torturou-se não foi a carne, reduzida à condição de vestido, mas a alma, senhora da Vida Imortal. Essa realidade fornece uma expressão do grandioso alcance “da missão de Allan Kardec”, considerada no Plano Espiritual. É justo o reconhecimento dos homens e não menos justo o nosso agradecimento aos seus sacrifícios “de missionário”, ainda porque apreciamos a atividade de um apóstolo sempre vivo. Que Deus o abençoe.
O Evangelho nos fala que os anjos se regozijam quando se arrepende um pecador. E a tarefa santificada de Allan Kardec tem consolado e convertido milhares de pecadores, neste mundo e no outro. Emmanuel
Editora: GEEM
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Do Livro: Doutrina de Luz
Exposição:
<Safiri> Boa Noite amigos.
Que Deus , nosso amado Pai, possa nos iluminar em mais uma noite de estudos. Hoje falaremos um pouquinho sobre a vida de Kardec Nosso grande mentor espiritual q esteve entre nos no passado com a doce missão de trazer O Consolador: A Doutrina Espírita. Allan Kardec nasceu em 3 de outubro de 1804, em Liao – Franca. Seu verdadeiro nome era Hippolyte Léon Denizard Rivail, conforme estudo de autoria de Zêus Wantuil. O nome Kardec, nasceu de uma informação de seu espírito protetor ,Z., que deu-lhe, por um médium, uma comunicação toda pessoal, na qual lhe dizia, entre outras coisas, tê-lo conhecido em uma precedente existência, quando, ao tempo dos Druidas, viviam juntos nas Galias. Ele se chamava, então, Allan Kardec, e, como a amizade que lhe havia votado só fazia aumentar, prometia-lhe esse Espírito secunda-lo na tarefa muito importante a que ele era chamado, e que facilmente levaria a termo. Kardec nasceu de família distinta. Na maioria ligados a advocacia e magistratura. Ele, porem, dedicou-se a ciências e filosofia. Tornou-se bacharel em letras e em ciências. Conhecia a fundo e falava corretamente o alemão, o inglês, o italiano e o espanhol; conhecia também o holandês, e podia facilmente exprimir-se nesta língua. Kardec, foi um jovem dedicado. Era belo, e detinha muitas qualidades q caracterizam um espírito refinado. Aplicou-se muito.
Durante as fases de seu viver, sempre se mostrou presente e o trabalho nunca foi empecilho para realização de seus planos. Ele casou-se com Amelia Boudet, 9 anos mais velha que ele e de uma graça e excelência de caráter invariável. É muito legal, podermos ver como foi a vida de nosso “mentor doutrinário”. Kardec, foi um homem valoroso e dedicado. Passou por inúmeros problemas , inclusive de ordem financeira, tendo superado a todos com coragem e dedicação. Eis não só alguém de referencia a codificação espírita, mas também a referencia de uma vida bem delineada. Claro, todos sabemos de nossas metas aqui na terra. E sabemos também que com Kardec não foi diferente. Durante um curso de sua vida, Kardec perdeu sua fortuna, por conta de um sócio viciado em jogos e a reconstruiu ao lado de sua esposa com muita dedicação. Uma vez tendo sua vida estável novamente, e é o que todos nos muitas vezes pensamos, poderia cursar o resto de sua vida com tranqüilidade esperando seus dias terminarem… mas não … Não para Kardec. Sua missão o chamava a uma tarefa mais onerosa, a uma obra maior, e, como teremos muitas vezes ocasião de o evidenciar, ele sempre se mostrou a altura da missão gloriosa que lhe estava reservada. Em 1854 que Kardec ouviu pela primeira vez falar nas mesas girantes. Sr Fortier, um magnetizador ao que parece amigo de Kardec, o qual mantinha contato por causa dos seus estudos sobre magnetismo, dia disse a ele que não só era possível fazer as mesas girar como também falar através de magnetismo. Kardec, sempre respondia polidamente que só acreditaria vendo. Simplesmente, pelo fator critico . A crença ligada a ciência. Vejam q interessante a resposta dele :
“- Isso, replicou o Sr. Rivail, é uma outra questão; eu acreditarei quando vir e quando me tiverem provado que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir, e que se pode tornar sonâmbula. Até lá, permita-me que não veja nisso senão uma fábula para provocar o sono.” Kardec nos revela em seus relatos muitas duvidas e hesitações. A estória das mesas girarem e falarem nunca entrava na cabeça dele. Até que um dia convidado a participar de uma “sessão”, pode observar o fato. Kardec sempre esteve rodeado de pessoas q estudavam esses fenômenos e creio eu, assim tinha q ser para termos a codificação hoje da doutrina espírita. A Codificação em si, se iniciou com a manifestação do espírito protetor de Kardec, Z., citada anteriormente. Kardec se interessou tanto pelo que estava acontecendo que começaram a criar sessões e ele passou a formular muitas questões sob o ponto de vista da filosofia, da psicologia e da natureza do mundo invisível. Dai nasceu a base da doutrina, O Livro dos Espíritos. O Livro, não nasceu de um dito espírita apenas , mas kardec sempre muito critico, fazia sessões entre aproximadamente dez médiuns onde levava algumas questões mais “capciosas” para estudo e discussão. Desta junção de informações, Kardec então refinou e formulou primeira edição de O Livro dos Espíritos, a qual apareceu em 18 de abril de 1857. A obra alcançou tal êxito que a primeira edição foi logo esgotada. Allan Kardec reeditou-a em 1858 8 sob a forma atual in-12, revista, correta e consideravelmente aumentada. Apos isso, as comunicações continuaram e a Kardec foi revelada sua missão. Kardec , então, diante de tamanha missão, criou jornais e revistas espíritas o qual, não fugiu do alvo da vaidade humana: ciúmes. As tribulações existem para todos nos!!! Vejamos aqui nesta parte q transcrevo, as duvidas de Kardec diante da difícil, mas tão nobre, tarefa . ” P. – Quais são as causas que me poderiam fazer fracassar? Seria a insuficiência das minhas aptidões? R. – Não; mas a missão dos reformadores é cheia de escolhos e perigos; a tua é rude; previno-te, porque é ao mundo inteiro que se trata de agitar e de transformar. Não creias que te seja suficiente publicar um livro, dois livros, dez livros, e ficares tranqüilamente em tua casa; não, é preciso te mostrares no conflito; contra ti se açularão terríveis ódios, implacáveis inimigos tramarão a tua perda; estarás exposto à calúnia, à traição, mesmo daqueles que te parecerão mais dedicados; as tuas melhores instruções serão impugnadas e desnaturadas; sucumbirás mais de uma vez ao peso da fadiga; em uma palavra, é uma luta quase constante que terás de sustentar com o sacrifício do teu repouso, da tua tranqüilidade, da tua saúde e mesmo da tua vida, porque tu não viverás muito tempo. Pois bem. Mais de um recua quando, em lugar de uma vereda florida, não encontra sob seus passos senão espinhos, agudas pedras e serpentes. Para tais missões não basta a inteligência. É preciso antes de tudo, para agradar a Deus, humildade, modéstia, desinteresse, porque abatem os orgulhosos e os presunçosos. Para lutar contra os homens, é necessário coragem, perseverança e firmeza inquebrantáveis; é preciso, também, ter prudência e tato para conduzir as coisas a propósito e não comprometer-lhes o êxito por medidas ou palavras intempestivas; é preciso, enfim, devotamento, abnegação, e estar pronto para todos os sacrifícios. Vês que a tua missão está subordinada a condições que dependem de ti. É o próprio Kardec quem confirma estas predições de seu guardião: “Escrevo esta nota no dia 1° de janeiro de 1867, dez anos e meio depois que esta comunicação me foi dada, e verifico que ela se realizou em todos os pontos, porque experimentei todas as vicissitudes que nela me foram anunciadas. Tenho sido alvo do ódio de implacáveis inimigos, da injúria, da calúnia, da inveja e do ciúme; têm sido publicados contra mim infames libelos; as minhas melhores instruções têm sido desnaturadas; tenho sido traído por aqueles em quem depositara confiança, e pago com a ingratidão por aqueles a quem tinha prestado serviços. A Sociedade de Paris tem sido um contínuo foco de intrigas, urdidas por aqueles que se diziam a meu favor, e que, mostrando-se amáveis em minha presença, me detratavam na ausência. Disseram que aqueles que adotavam o meu partido eram assalariados por mim com o dinheiro que eu arrecadava do Espiritismo. Não mais tenho conhecido o repouso; mais de uma vez, sucumbi; sob o excesso do trabalho, tem-se-me alterado a saúde e comprometido a vida. “Entretanto, graças à proteção e à assistência dos bons Espíritos, que sem cessar me têm dado provas manifestas de sua solicitude, sou feliz em reconhecer que não tenho experimentado um único instante de desfalecimento nem de desânimo, e que tenho constantemente prosseguido na minha tarefa com o mesmo ardor, sem me preocupar com a malevolência de que era alvo. Segundo a comunicação do Espírito Verdade, eu devia contar com tudo isso, e tudo se verificou.” Hippolyte-Léon-Denizard Rivail – Allan Kardec – faleceu em Paris, rua e passagem Sant’Ana, 59, 2ª circunscrição e mairie de la Banque, em 31 de março de 1869, na idade de 65 anos, sucumbindo da ruptura de um aneurisma. Unânimes sentimentos acolheram a dolorosa notícia, e numerosíssima mortais daquele que fora Allan Kardec, daquele que, através dos tempos, brilhará concorrência acompanhou ao Père Lachaise 10 , sua derradeira morada, os despojos como um meteoro fulgurante na aurora do Espiritismo. Quatro orações foram proferidas à beira do túmulo do Mestre: a primeira, pelo Sr. Levent, em nome da Sociedade Espírita de Paris; a segunda, pelo Sr. Camilo Flammarion, que não fez somente um esboço do caráter de Allan Kardec e do papel que cabe aos seus trabalhos no movimento contemporâneo, mais ainda, e sobretudo, um exame da situação das ciências físicas, no ponto de vista do mundo invisível, das forças naturais desconhecidas, da existência da alma e da sua indestrutibilidade. Em seguida, tomou a palavra o Sr. Alexandre Delanne, em nome dos espíritas dos centros afastados; e, depois, o Sr. E. Muller, em nome da família e dos seus amigos, dirigiu ao morto querido os últimos adeuses. Erraria quem acreditasse que, em virtude dos seus trabalhos, Allan Kardec devia ser uma personagem sempre fria e austera. Não era, entretanto, assim. Esse grave filósofo, depois de haver discutido pontos mais difíceis da psicologia e da metafísica transcendental, mostrava-se expansivo, esforçando-se por distrair os convidados que ele freqüentemente recebia na Vila Ségur; conservando-se sempre digno e sóbrio em suas expressões, sabia adubá-las com o nosso velho sal gaulês em rasgos de causticante e afetuosa bonomia. Gostava de rir com esse belo riso franco, largo e comunicativo, e possuía um talento todo particular em fazer os outros partilharem do seu bom-humor. Todos os jornais da época se ocuparam da morte de Allan Kardec e procuraram medir-lhe as conseqüências. Eis aqui, a título de lembrança, o que a esse respeito escrevia o Sr. Pagès de Noyez, no Journal de Paris, de 3 de abril de 1869: “Aquele que por tão longo tempo ocupou o mundo científico e religioso sob o pseudônimo de Allan Kardec, chamava-se Rivail e morreu na idade de 65 anos. “Vimo-lo deitado num simples colchão, no meio da sala das sessões a que há tantos anos ele presidia; vimo-lo com o semblante calmo como se extinguem aqueles a quem a morte não surpreende e que, tranqüilos quanto ao resultado de uma vida honesta e laboriosamente preenchida, imprimem como que um reflexo da pureza de sua alma sobre o corpo que abandonaram. “Resignados pela fé em uma vida melhor, e pela convicção da imortalidade da alma, inúmeros discípulos tinham vindo lançar um derradeiro olhar àqueles lábios descorados que, ainda na véspera, lhes falavam a linguagem da Terra. Mas eles recebiam já a consolação de além-túmulo: o Espírito de Allan Kardec veio dizer-lhes quais haviam sido as suas comoções, quais as suas primeiras impressões, quais, dos que o haviam precedido no além-túmulo, tinham vindo ajudar-lhe a alma a desprender-se da matéria. Se “o estilo é o homem”, aqueles que conheceram Allan Kardec em vida não podem deixar de ficar emocionados pela autenticidade dessa comunicação espírita. “A morte de Allan Kardec é notável por uma coincidência estranha. A Sociedade fundada por esse grande vulgarizador do Espiritismo acabava de desaparecer. Abandonado o local, retirados os móveis, nada mais restava de um passado que devia renascer sobre novas bases. No fim da última sessão, o presidente fizera as suas despedidas; preenchida a sua missão, retirava-se da luta cotidiana, para se consagrar inteiramente ao estudo da filosofia espiritualista. Outros, mais jovens -intrépidos- deveriam continuar a obra e, fortes por sua virilidade, impor a verdade por sua convicção. “Para que referir os detalhes da morte? Que importa o modo por que se partiu o instrumento, e por que consagrar uma linha a esses fragmentos de ora em diante mergulhados no turbilhão imenso das moléculas?
Perguntas/Respostas:
01<FranzJosef> Apesar do Espiritismo ter iniciado na França, o Brasil é atualmente o país que abriga o maior número de espíritas, e, Chico Xavier é o maior nome do espiritismo atualmente? (t)
<MBueno> Amigo Franz, isto foi previsto em Brasil, Pátria do Evangelho, Coração do mundo O motivo é bem simples… O Brasil tem pouco racismo, está sempre de portas abertas para as demais nações do mundo. É sobretudo uma nação intrinsecamente cristã. Onde mais poderia florescer o espiritismo-cristão senao em meio a um povo solícito ao Cristo? A França era o centro cultural mundial daquela época… Eis o que motivou a escolha dos espíritos
02<Adrya_> eu gostaria que você falasse sobre as obras de Zibia Gaspareto… comparada as de Allan Kardec. (t)
<MBueno> Olha Adrya, Kardec não era médium e sua função foi a de codificar a doutrina. Ou seja, explicar o funcionamento do mundo espiritual A Zibia é uma médium que escreve romances espíritas São contos, podendo ser verdade ou não, com o intuito de demonstrar a vida espiritual mais próxima da terrena e entrelaçando-se
<Adrya_> obrigada era isso que eu queria saber, ela escreve romances…
<MBueno> São objetivos e missões bem diferentes, a despeito de ambos tratarem do mundo invisível
03<ogin> Ola a todos …. Pode ser que minha questão esteja fora do assunto, mas e’ importante e se considerar inoportuna, por favor, responda em pvt ok?
<MBueno> Ok
<ogin> Suponhamos que na data de hoje fossem elaboradas as questões para “O Livro dos Espíritos” e , com a internet, poderíamos levá-las a literalmente todos os cantos do mundo. A questão do modelo para a humanidade , e sua resposta que conhecemos, entraria em choque , uma vez que nem todos os países conhecem Jesus. O que acontece nestes casos? <MBueno> Bem, choque eu não diria. Mas é muito provável que os espíritos apontassem Jesus como exemplo de perfeição a ser seguido e gastassem mais tempo demonstrando com mais detalhes esta propalada perfeição. A nova que Jesus trouxe não é tão nova assim. A Verdade já se encontrava propagada ao mundo por outros grandes espíritos também. Havemos de notar que em nenhum ponto da codificação, os espíritos fazem qualquer reticência a outros espíritos elevados. Creio fortemente que o exemplo Jesus foi utilizado por ser o mais adequado ao momento e continuar sendo adequando ao longo dos tempos, inclusive hoje em dia Não há porque outros povos do mundo repudiarem a lógica do Espiritismo só porque o modelo apontado não foi Buda, Maomé, ou qualquer outro. Isto feriria a lógica sobre a qual o Espiritismo foi construído pelos espíritos
04<ogin> A questão e’a seguinte: se na resposta obtida, não houver conhecimento da maioria dos médiuns e de quem analisa a resposta, como iriam colocar uma resposta não conhecendo seu conteúdo?
<MBueno> É o que se vê nos casos de xenoglossia. Veja que o conteúdo das afirmações compiladas por Kardec chegaram a ser escandalosas para a época. Os espíritos defendiam o divórcio, por exemplo Neste aspecto, a doutrina espírita foi a única a se pronunciar favoravelmente A Afirmação de que cometas podem ser formadores de planetas também… A própria ciência oficial ainda não sabe responder ao certo E por aí vai. Vemos em muitos pontos mesmo que os espíritos ensinaram muito além do entendimento e conhecimentos da época
Oração Final:
<MBueno> Senhor, ensina-nos:
a orar sem esquecer o trabalho;
a dar sem olhar a quem;
a servir sem perguntar até quando;
a sofrer sem magoar seja a quem for;
a progredir sem perder a simplicidade;
a semear o bem sem pensar nos resultados; a desculpar sem condições;
a marchar para frente sem contar os obstáculos; a ver sem malícia;
a escutar sem corromper os assuntos;
a falar sem ferir;
a compreender o próximo sem exigir entendimento; a respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração; a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxa de reconhecimento. Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades. Ajuda-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente, aquela de cumprir-te os desígnios onde e como queiras, hoje agora e sempre. Emmanuel