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A Caridade Material e a Caridade Moral

A Caridade Material e a Caridade Moral

Palestra Virtual
Promovida pelo IRC-Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br
Centro Espírita Léon Denis
http://www.celd.org.br

Palestrante: Carlos Alberto
Rio de Janeiro
08/09/2000

Organizadores da palestra:

Moderador: “jaja” (nick: |Moderador|)
“Médium digitador”: “cacs” (nick: Carlos_Alberto)

Oração Inicial:

<Naema> Senhor amado, que nesse momento possamos encontrar a paz necessária para nos dedicarmos aos estudos da noite. Que possamos abrir nossas mente e corações para o que teremos a discutir hoje.

Que possamos deixar para trás as preocupações diárias e que possamos incorporar os aprendizados da noite em nossas vidas dando, assim, mais um passo em nossa caminhada. Que nosso amigo palestrante possa ser feliz e inspirado nessa noite, dividindo conosco seu conhecimento.

Obrigada, meu Deus, por mais essa oportunidade que nos é ofertada. Assim Seja!

Considerações Iniciais do Palestrante:

<Carlos_Alberto> É uma grande alegria estar aqui reunido com todos vocês. No momento da prece estava imaginando se todos pudéssemos nos ver diante do vídeo. Não vai longe o tempo em que isto será possível. Poderiam ver a minha expressão de contentamento deste momento de poder estar aqui para falarmos de Deus, da vida, de Jesus.

O que nos leva comumente a falarmos de Chico Xavier, de Divaldo Pereira Franco, de Madre Teresa de Calcutá, de Francisco de Assis, de Bezerra de Menezes e de tantos outros Espíritos que conhecemos? O que faz com que a maioria destes e outros Espíritos seja uma unanimidade como exemplo de bem viver?

Muitos motivos poderiam ser levantados, mas vamos destacar neste momento o que percebemos em comum em todos eles: a prática da Caridade.

O Evangelho está repleto de ensinamentos sobre a Caridade e, graças a Deus, nossos espíritos já percebem a necessidade da conquista dessa virtude. Temos, então, os ensinamentos de Jesus, o seu MAIOR exemplo, e o exemplo daqueles que admiramos na prática desta sublime virtude.

A Doutrina Espírita, consoante aos ensinamentos do Mestre, traz como um dos seus pilares a máxima: “Fora da Caridade não há salvação”, onde nos arriscamos a dizer que “Fora da caridade não seremos felizes”. E se TODOS nós fomos criados para sermos felizes, queremos ser felizes, e necessitamos ser felizes, é preciso que entendamos e pratiquemos a Caridade.

Estaremos então, no dia de hoje, trocando algumas idéias sobre “A Caridade moral e a Caridade material”, onde rogamos a Deus que possamos desenvolver estas idéias, mesmo estando longe da sua prática, mas com imenso desejo de mais compreendê-la, e cada vez mais exercitá-la. (t)

Perguntas/Respostas:

<|Moderador|> [01] <marcos_cunha> Qual a diferença entre a caridade material e a caridade moral?

<Carlos_Alberto> Encontramos em uma mensagem de Rosália, em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” o esclarecimento a esta questão. Capítulo XIII, item 9:

“…A caridade moral consiste em se suportarem umas às outras as criaturas e é o que menos fazeis nesse mundo inferior, onde vos achais, por agora, encarnados. Grande mérito há, crede-me, em um homem saber calar-se, deixando fale outro mais tolo do que ele. É um gênero de caridade isso. Saber ser surdo quando uma palavra zombeteira se escapa de uma boca habituada a escarnecer; não ver o sorriso de desdém com que vos recebem pessoas que, muitas vezes erradamente, se supõem acima de vós, quando na vida espírita, a única real, estão, não raro, muito abaixo, constitui merecimento, não do ponto de vista da humildade, mas do da caridade, porquanto não dar atenção ao mau proceder de outrem é caridade moral.”

Ou seja, a vida nos apresenta a cada instante a oportunidade de praticarmos a caridade moral, buscando compreender as pessoas no trabalho, na família, enfim na sociedade. E a mesma vida nos apresenta também a possibilidade da caridade material, que é “dar água a quem tem sede”, “alimentar a quem tem fome”. E quando acharmos que não somos ricos o suficiente para a prática da caridade material, lembremos de Jesus, na lição do “Óbulo da Viúva”. (t)

<|Moderador|> [02] <Wanfred> Por que o sorriso é uma caridade?

<Carlos_Alberto> Questão bastante interessante. Vamos desenvolver a questão de como podemos fazer a caridade, para que possamos chegar a questão do sorriso. Novamente vamos nos socorrer em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. E creio que estaremos a noite toda falando do Evangelho…

No capítulo XIII, item 10, encontramos o seguinte: “…Amigos, de mil maneiras se faz a caridade. Podeis fazê-la por pensamentos, por palavras e por ações.” No capítulo XXVI, de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, no item 4, encontramos: “A prece é ato de caridade, é um arroubo do coração.”

Em uma palestra que assisti sobre a vida de Dona Yvonne Pereira, contada por sua sobrinha, Elizabeth Operti, que freqüenta o Centro Espírita Léon Denis, no Rio de Janeiro, fiquei impressionado com um fato narrado: “A Yvonne Pereira recolhia no jornal os nomes dos falecidos, conhecidos e desconhecidos, anotava-os em um caderno (depois da palestra eu vi este caderno) e diariamente orava fervorosamente por cada um destes falecidos. Diariamente, com enorme disciplina.” Este é um exemplo que me cala fundo, com relação a caridade por pensamento. Eu mal consigo orar pelas pessoas de quem gosto. A caridade por palavras podemos fazê-la no trabalho, na família, no centro espírita, em qualquer lugar em que nos deparemos com alguém em sofrimento. Levando o consolo, lembrando de Deus.

O sorriso são as palavras que se encontram no coração, por isso podemos dizer que o sorriso é um ato de caridade, quando oferecido como alento a quem dele precisa (E quem de nós não precisa de um sorriso?) (t)

<|Moderador|> [03] <marcos_cunha> No Centro Espírita onde trabalho, atendemos aproximadamente 100 mães carentes, através de cursos e gêneros. No entanto, percebemos que algumas vêem nisso uma obrigação de nossa parte. Como lidar com esta situação?

<Carlos_Alberto> Desvinculando a caridade apenas do ato da ação material. Como desvincular? Esclarecendo.

No Centro Espírita que eu freqüento, depois de vários anos atendendo as pessoas nas ruas, passamos a atender os desabrigados e pessoas carentes da região no próprio centro. Criou-se uma expectativa, nas pessoas da comunidade, que teríamos uma bolsa de alimentos para todas as pessoas. Ou seja, as pessoas passaram freqüentar o centro única e exclusivamente por causa da ajuda material. Não julgamos estas pessoas, pois a fome e a necessidade estão aí. Elas existem e o Centro Espírita realmente deve ajudar neste campo.

O que fizemos então? Neste momento, estamos priorizando a educação com as palestras dos médicos, a ajuda fraterna. Fornecemos o café da manhã e o almoço e a partir do momento que se criar um vínculo com a casa espírita, buscaremos a ajuda material.

Espero ter respondido ao amigo. (t)

<|Moderador|> [04] <Pikachu> Existe diferença entre amor e caridade?

<Carlos_Alberto> O amor é o sentimento mais nobre que o espírito pode alcançar. A medida que desenvolve o Amor, a caridade passa a ser um ato normal. Podemos dizer que, enquanto não temos amor, desenvolvemos a caridade fria, maquinal. É Jesus quem nos diz: “O amor cobre a multidão dos pecados”… Isto não seria um ato de caridade? (t)

<|Moderador|> [05] <marcos_cunha> A distribuição de alimentos aos moradores de rua é um ato de caridade ou uma forma de se ter a consciência limpa por não fazermos nada para tirá-los da situação em que se encontram? É caridade para quem? Para o morador de rua ou para nós mesmos?

<Carlos_Alberto> Depende do nosso entendimento. Para o egoísta, para o interesseiro, é uma forma de barganhar com Deus. Eu dou hoje para receber amanhã. Um mesmo ato tem significados diferentes. Imagino o Dr. Bezerra de Menezes dando uma esmola: É um ato da mais pura caridade. Imagino a mim dando esmola: Muitas vezes foi apenas para que a pessoa deixasse de me aborrecer…

O que conta é o que vai no coração. Para outros é uma forma de ter a consciência tranqüila. A vida é um grande experimento. Através destes experimentos, vamos aprendendo com os resultados. Um dos momentos mais felizes da minha existência foi perceber a alegria de um abandonado da rua ao receber uma sopa quentinha. São segundos que vão ficando gravados, de forma que vamos deixando de sermos egoístas e calculistas, até o dia em que será uma caridade conforme nos ensinam os Espíritos, conforme nos ensina Paulo, conforme nos ensina Jesus. Vamos praticando, calculando, aprendendo. (t)

<|Moderador|> [06] <jaja> O que fazer quando temos alguma tarefa de assistência ao necessitado programada na casa espírita e não estamos com muita vontade de ir?

<Carlos_Alberto> Ir. O que fazemos quando não estamos com vontade de ir a escola? Incialmente vamos “por obrigação”. Com o tempo, com o amadurecimento, vamos entendendo porque precisamos estudar: para termos algo melhor na vida, uma boa profissão. Quantas vezes eu fui “obrigado” para uma atividade assistencial. Hoje vou com mais gosto. Por que? Porque estou aprendendo da necessidade de nos doarmos assim como aprendemos a necessidade de estudarmos.

Mas vale a pena pensarmos: Por que não gosto de ir? Por que tenho dificuldade? Descobrindo a causa, será mais fácil combater. No meu caso, posso dizer que é a preguiça e o egoísmo. (t)

<|Moderador|> [07] <Pikachu> É necessário a um Centro Espírita SEMPRE atender à caridade material dentro de seus objetivos ou ideais como instituição fraterna, ou a caridade moral bastaria?

<Carlos_Alberto> É necessário a caridade material. Temos a palestra que elucida, temos a lógica da Doutrina Espírita. Mas conhecemos um ditado antigo que nos esclarece neste momento: “saco vazio não pára em pé…”

Uma pessoa com fome, preocupada com a fome de seus filhos, terá dificuldade em aprender, terá dificuldade de compreender “a caridade moral” terá dificuldade de compreender a Misericórdia de Deus.

O que me ocorre agora é que Jesus “realizou a multiplicação dos peixes”. A caridade material é muito importante. (t)

<|Moderador|> [08] <jaja> Como motivar os freqüentadores da casa espírita a se tornarem voluntários de uma tarefa que envolva qualquer aspecto relacionado à caridade?

<Carlos_Alberto> Estudando. Através do estudo, vamos desenvolvendo a fé raciocinada. Vamos novamente nos socorrer em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. No capítulo XI, item 13, encontramos:

“Disse-vos, não há muito, meus caros filhos, que a caridade, sem a fé, não basta para manter entre os homens uma ordem social capaz de os tornar felizes. Pudera ter dito que a caridade é impossível sem a fé.

Na verdade, impulsos generosos se vos depararão, mesmo entre os que nenhuma religião têm; porém, essa caridade austera, que só com abnegação se pratica, com um constante sacrifício de todo interesse egoístico, somente a fé pode inspirá-la, porquanto só ela dá se possa carregar com coragem e perseverança a cruz da vida terrena.”

O estudo (a meu ver) ajuda que desenvolvamos a fé raciocinada. Conforme dissemos na introdução, não acreditamos em felicidade sem caridade. Logo, é fundamental que se estude, se desenvolva a fé e, com o tempo, se desenvolva a caridade.

Ainda podemos nos socorrer da questão 165 de “O Livro dos Espíritos”:

“O conhecimento do Espiritismo exerce alguma influência sobre a duração, mais ou menos longa, da perturbação?”

“Influência muito grande, por isso que o Espírito já antecipadamente compreendia a sua situação. Mas a prática do bem e a consciência pura são o que maior influência exercem.”

A caridade não é sinônimo da prática do bem? Pratiquemos, então, a caridade, para sermos felizes. (t)

<|Moderador|> [09] <Naema> Como ser caridoso com aqueles que nos caluniam, que nos desejam apenas o mal?

<Carlos_Alberto> Desenvolvendo a fé em Deus. Orando a Deus fervorosamente, de coração. Quando compreendemos a Deus, percebemos em tudo a caridade. Existe maior caridade que a reencarnação? Erramos, erramos, erramos, e lá está a Lei (caridosa) a nos dar mais uma oportunidade.

Quanto mais compreendemos a Deus, mais forte vamos ficando, nos deixamos invadir pelo sentimento de gratidão. E por gratidão a Deus, que sempre nos dá uma oportunidade, sempre, passamos a sentir a necessidade de fazermos o mesmo com os nossos irmãos.

Na prática eu faço assim: busco as qualidades de quem eu tenho dificuldade. TODOS têm alguma qualidade. Busco pensar naquele pessoa com a qualidade que ela possui. Não alimento a animosidade, pois muito da dificuldade está em nos alimentarmos os maus pensamentos. E, aí, pouco a pouco, vamos vencendo…

Uma das minhas maiores amigas de hoje foi uma pessoa insuportável há alguns anos atrás. É um trabalho de muita persistência. E posso dizer: transformar um inimigo ou alguém indesejável em amigo, nos traz uma alegria que é indescritível. Lutemos, que é possível, e o resultado é maravilhoso. Realmente, maravilhoso. (t)

<|Moderador|> Duas perguntas correlatas: [10] <jaja> E quando a pessoa a quem procuramos assistir não aceita a nossa ajuda? Qual deve ser o nosso comportamento? [11] <Naema> O que pensar do sentimento que temos quando não percebemos o reconhecimento daquele a quem ajudamos, quando muitas vezes as nossas atitudes são acompanhadas de ingratidão?

<Carlos_Alberto> Ainda encontramos muita dificuldade com relação a ingratidão. É uma prova muito dura…

O que fez Jesus, diante da ingratidão? Ele nos disse: “Pai, perdoa-os pois eles não sabem o que fazem”. Os ingratos não sabem o que fazem. Precisamos, então, direcionar as nossas ações, para “Quem” sabe o que faz: DEUS.

É preciso que voltemos o nosso pensamento para Deus, os nossos atos para Deus, os nossos sentimentos para DEUS. É preciso que busquemos mais a JESUS, que trabalhemos mais para JESUS.

Mudemos o nosso referencial. Não é fácil, sabemos. Mas precisamos decidir a quem estamos servindo: se servimos ao nosso orgulho, a nossa vaidade, ou servimos a Jesus. O Espírito que dirige os trabalhos no centro que eu freqüento nos disse algo uma vez que calou fundo no meu coração: “O importante é o trabalho”. Sempre que eu desanimo, com a ingratidão, com as fofocas, com as dificuldades, lembro disto: “O importante é o trabalho”. E sigo em frente ,com dor mas com convicção.

A indiferença, a ingratidão não podem ser mais importante do que o trabalho. Trabalhemos. (t)

<|Moderador|> [12] <A_Aprendiz> E quando a caridade começa a estimular a ociosidade dos que a recebem? O que fazer?

<Carlos_Alberto> Combater a ociosidade, esclarecer. Caridade não é sinônimo de assistencialismo. A caridade serve para animar, para contribuir para que a pessoa se levante. Mas não pode estagnar, acomodar.

Por isso, temos junto ao trabalho de assistência social o estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. É a mesma coisa no trabalho de cura: Não existem milagres. Os Espíritos nos ajudam, os médiuns ajudam. Mas é preciso que façamos a nossa parte.

Lembramos de Jesus: “Ajuda-te que o céu de ajudará”. Estudemos. Sempre. O estudo esclarece e auxilia nesta questão. (t)

<|Moderador|> [13] <Naema> Qual o mérito que têm as pessoas que apregoam a própria caridade? Já receberam a sua recompensa, ou essa atitude também será levada em conta?

<Carlos_Alberto> Se não me engano, é no Evangelho que aprendemos que a pessoa que apregoa a caridade que faz já recebeu aqui mesmo na Terra a sua recompensa. A caridade não pode ser humilhante, não pode humilhar. Sem dúvida que esta atitude será levada em conta. Até porque entre a indiferença e a caridade assim, façamos a caridade assim. (t)

<|Moderador|> [14] <Pikachu> O fato de o homem dever ser um homem de bem ou bom, não nos parece ver que a divisão entre fazer a caridade moral e fazer a caridade material fazem ver alguma coisa que estaria fora dele (a caridade), que deveria ser intrínseco ao homem bom?

<Carlos_Alberto> Se entendi a pergunta, posso dizer o seguinte: existem gradações nos nossos atos. Incialmente, fazemos a caridade muito egoísticamente. Pensamos nas vantagens.

Ainda neste estágio, muitas vezes humilhamos. São os experimentos da vida, as indas e vindas proporcionadas pelas encarnações que vão nos mostrando a melhor maneira de agir. Logo inicialmente, realmente é um ato exterior, até que vai se interiorizando pela consciência que vamos tomando das Leis de Deus. (t)

Considerações Finais do Palestrante:

<Carlos_Alberto> Ainda: A caridade não pode estacionar. E para que isto não aconteça é preciso que estudemos. Estudemos sempre. Através do estudo, compreendemos a vida, o Universo. Compreendemos cada vez mais as leis de Deus. E quanto mais compreendermos, mais instrumentos temos para nos desenvolvermos. Não falo de desenvolvermos somente a mente, pois isso é exatamente o que a humanidade mais fez em sua atual evolução, mas buscar instrumentos para a prática da caridade, conforme nos ensina Jesus.

Façamos todos um curso com os Espíritos, não somente lendo, mas meditando: o que significa a reencarnação? Significa que DEUS é muito, muito, infinitamente BOM. Significa que DEUS é muito, muito, infinitamente JUSTO.

Quando deixarmos de nos revoltar contra DEUS, de combater a DEUS, de virarmos as nossas costas para DEUS, estaremos na direção certa. DEUS espera por todos nós. A caridade é uma forma de nos aproximarmos de DEUS, de sermos felizes. Não percamos a oportunidade que esta existência nos dá. Combatamos a preguiça, as más tendências. Estudemos. Confiemos em DEUS de verdade.

Para terminar: A mediunidade é abençoada oportunidade para a prática da caridade. A mediunidade com JESUS, nos traz alegrias ao coração que são indescritíveis. Quantos de nós está muitas vezes deixando este abençoado instrumento enferrujar…

Nos diz o Espírito dirigente do Centro que eu frequento: (Núcleo de Caridade Espírita Irmão Joé): “A vida é tão curta. Vocês conhecem a vida do Espírito, mas vivem como homens. Auxiliemos com a mediunidade, consolemos os corações, encarnados e desencarnados”.

Não percamos mais tempo. As oportunidades aí estão. Basta que estendamos as mãos. Sigamos em paz. Que DEUS nos abençoe. (t)

Oração Final:

<Naema> Querido e amado Jesus, quantas vezes em nosso dia a dia não percebemos o irmão que está ao nosso lado necessitando de uma palavra, de um olhar, de uma prece. Quantas vezes não percebemos que nosso próximo mais próximo anseia por um carinho, por atenção. Que consigamos, querido Deus, praticar a caridade que não nos custa nada, embora mais difícil, que só demanda de nosso tempo e atenção.

Que consigamos orar por todos aqueles, conhecidos ou não, que se achem em sofrimentos físicos ou morais, em aflições.

Obrigada principalmente pelas palavras tão esclarecedoras que pudemos receber e compartilhar nessa noite. Assim Seja!

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