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Fatalidade I

Fatalidade I

“O Livro dos Espíritos” Questões 851 a 859

Estudo Espírita
Promovido pelo IRC-Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br
Centro Espírita Léon Denis
http://www.celd.org.br

Expositora: Andréia Azevedo – Safiri
Osasco – SP
10/08/2002

Dirigente do Estudo da Noite:

Wania Flintz

Oração Inicial:

<Wania> Vamos unir nossos pensamentos,
em torno do Mestre Jesus,
e roguemos.
Pai de infinita misericórdia,
aqui estamos diante de Ti,
respondendo ao Teu chamado.
Envolva a todos nós que aqui estamos, com as TUas doces vibrações de paz, pacificando nossos pensamentos,
nossos sentimentos,
equilibrando-nos diante das dificuldades que a vida nos apresenta. Ampare e inspire a amiga Safiri,
que conduzirá o estudo da noite.
Permaneça conosco, PAi, pois nossa necessidade ainda é grande. Que seja em Teu nome, em nome da espiritualidade amiga que coordena este trabalho, mas sobretudo em nome de Deus, que possamos iniciar a tarefa da noite. Que assim seja!

Mensagem Introdutória:

EXPIAÇÃO E EVOLUÇÃO

O traje tem o tipo da costura a que se filia, mas a pessoa que o veste nada tem de comum com o sinal da fábrica. O vaso revela o estilo do oleiro, no entanto, o líquido que carrega, não obstante guardar-lhe a contextura, é de essência diversa. O corpo, igualmente, traz a marca dos pais que o entretecem na oficina da hereditariedade, todavia, o espírito que o maneja é muito diferente, na constituição psicológica, embora, muitas vezes, lhes comungue as tendências. Cada criatura renasce, transportando consigo a herança dos próprios atos. Regenerações e tarefas que a desencarnação interrompe alcançam recomeço em existência seguinte. A expiação alinha os quadros de enfermidade e infortúnio que começam no berço e a evolução desdobra realizações e esperanças que se entremostram na meninice. Justo compreender que há reencarnações, equivalendo a estágios de reajuste e resgate, iniciativa e continuidade, lição e sacrifício, com lutas correspondentes a ministérios e provas, dívidas e créditos, progresso e aperfeiçoamento, recuperação e missão. A história nos apresenta rapazelhos prodígios, quanto Pascal, escrevendo um tratado das seções cônicas de Euclides, e Mozart, compondo uma ópera, um e outro, antes dos quinze de idade, na experiência física. Hoje como ontem, é possível encontrar, entre menores delinqüentes, as mais avançadas vocações para a crueldade, tanto quanto na rua, legiões de pobres crianças empolgadas no desequilíbrio. Saibamos iluminar a mente infanto-juvenil na chama do conhecimento superior. Infância é o dia que alvorece.
Mocidade é o dia em movimento.
Educando-nos, para conseguir educar, conduziremos jovens e adultos à edificação do porvir, através da responsabilidade de viver, porque a morte, por escriturária da justiça divina, surgirá para cada um.

Emmanuel
Do Livro: Nascer e Renascer
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Editora: GEEM

Exposição:

<Safiri Boa noite meus amigos.
Que Deus nosso amado Pai nos auxilie em mais uma noite de estudos. Que possamos juntos aprender um pouco mais nessa noite. Vamos hoje falar o assunto fatalidade.
A fatalidade nos é explicada pelos espíritos através do LE e daí podemos observar quão simples na verdade é o termo fatalidade. “A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, institui para si uma espécie de destino, que é a conseqüência mesma da posição em que vem a achar-se colocado.” “A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer.” “Prova”, para provas físicas, pois as morais o espírito conserva sobre ela o Livre Arbítrio. Não existem pessoas perseguidas. “Oh!!! Que fatalidade !” Não isso não. O que existe é que diante do nosso reencarne , atuamos frente às próprias situações escolhidas. São nossas provas, nosso dia a dia diante de nossa missão a cumprir em busca da evolução. Nossas idéias, nossos pensamentos diante de nosso dia a dia, faz de nós bem ou mal sucedidos. Faz de nós serenos ou agitados. Nos faz seguir com fé ou na agonia da ansiedade. “Fatal, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte o é.” Enquanto não tiver chegado a nossa hora como dizemos popularmente, nada nos acontecerá. Nosso desencarne ocorrerá no momento correto. Nunca antes. Normalmente podemos perceber quando isso acontecerá, dada a circunstância de já sabermos como vamos desencarnar, pois nos é revelado ainda no plano espiritual. A percepção do momento que se aproxima (o desligamento) é um momento necessário, pois nos auxilia no desprendimento da matéria, dos bens materiais. As preocupações com a morte, no entanto, não são inúteis, pois passam a ser auxiliadores de nossa preocupação com nosso bem estar. O cuidado com o corpo físico, que recebemos, que abriga nosso espírito, é importante para que através dele possamos evoluir. Por isso essas preocupações nunca serão e vão. De maneira similar ocorre quando passamos por perigos. A providência os permite ara que verifiquemos a necessidade de atenção no curso de nossa passagem na terra. O temor a morte pode ocorrer.
Porém, quem a teme é o homem.
O homem muitas vezes pode pressentir sua morte. A condição moral em que se encontra, se está desligado dos bens terrenos a vê sem medo como um anjo libertador que o levará a pátria espiritual. A tranqüilidade de consciência nesse aspecto, é que nos ajudará a seguir com leveza, sem medo. Os pequenos acidentes que passamos diariamente são muitas vezes deslizes nossos mesmos no decorrer de nossa existência. Não há relação com a fatalidade.
Esses pequenos acidentes podemos evitá-los e seguir se levarmos uma vida tranqüila mas bem dirigida. Façamos isso para nosso bem estar então, e por respeito aos nossos amigos da espiritualidade maior que sofrem em ver as dores físicas nossas. Então, esses pequenos acidentes de fatalidade nada tem e colo aqui uma excelente explicação do LE que resume muito bem o que estamos discutindo hoje: “A fatalidade, verdadeiramente, só existe quanto ao momento em que deveis aparecer e desaparecer deste mundo.” Como esta no LE
Não creiamos que tudo que acontece está escrito. Um acontecimento qualquer pode ser a conseqüência de um ato praticado por nós. Por exemplo, queimar o dedo nada mais é do que uma imprudência nossa e efeito da matéria. Isso é bem lógico. Não há exaltações a serem feitas. Obrigada

Perguntas/Respostas:

01. <FRANZ-> A coincidência e a fatalidade são as mesmas coisas?

<Safiri> Oi Franz amigo
Não! Não são as mesmas coisas. Fatalidade é: “A fatalidade, verdadeiramente, só existe quanto ao momento em que deveis aparecer e desaparecer deste mundo.” Coincidências são circunstâncias do dia a dia do nosso viver.

02.<primula1> Se nada em nossa vida é por acaso, como poderíamos então classificar a coincidência?

<Safiri> O acaso não existe porque estamos ou sendo guiados pelo plano maior ou somos nós os causadores das nossas moléstias ou alegria. Realizações ou privações. Nesta vida ou em passadas. Não creiamos que tudo que acontece esta escrito. A coincidência então se classifica como uma situação comum do cotidiano, da palavra propriamente dita.

03.<_chama> podemos mudar o que o destino tem para nós

<Safiri> Veja _Chama, o destino, como chamamos, nada mais é do que as provas que escolhemos para nós. Nesse nosso contexto de fatalidade.
E essas provas ainda classificamos sendo as físicas pois , das morais podemos alterar ou mudar o que havia sido estabelecido dado o seu livre arbítrio. O que podemos mudar então?
Podemos nos esforçar em demasia, deixando de lado nossos pensamentos egoístas , invejosos, orgulhos e tantos outros que nos perseguem no dia a dia . Sermos mais caridosos e amorosos com nossos semelhantes e com nos mesmos. Deixar nossa má tendência de lado em qualquer momento que ela se aproximar etc…. Dessa forma vamos mudando nosso destino, no sentido da elevação moral e espiritual. É sabido que podemos evoluir mais rápido se assim nos esforçarmos e não vejo melhor caminho do que esse para mudarmos nossos “destinos”. Depende sempre de nós.

Oração Final:

<Wania> Senhor, ensina-nos:
a orar sem esquecer o trabalho;
a dar sem olhar a quem;
a servir sem perguntar até quando;
a sofrer sem magoar seja a quem for;
a progredir sem perder a simplicidade;
a semear o bem sem pensar nos resultados; a desculpar sem condições;
a marchar para frente sem contar os obstáculos; a ver sem malícia;
a escutar sem corromper os assuntos;
a falar sem ferir;
a compreender o próximo sem exigir entendimento; a respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração; a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxa de reconhecimento. Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades. Ajuda-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente, aquela de cumprir-te os desígnios onde e como queiras, hoje agora e sempre. Emmanuel

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