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A Natureza Divina do Homem

A Natureza Divina do Homem

 

Textos a serem apresentados ao público através de cartaz ou lousa da casa
espírita:

Segmento Único

“Acerca dos dons espirituais, não quero irmãos que sejais ignorantes.
Há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.
Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo
Espírito, o dom de curar.
A outro, o dom da profecia; e a outro, o dom de discernir os Espíritos; a outro,
a variedade de línguas; e a outro, o dom de interpretar as línguas.
Mas um só Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada
um como quer”.

(Paulo – Romanos, Capítulo 12, versículos 1 a 11)

ESTRUTURAÇÃO DA PALESTRA

Composição: 1 segmento.

Finalidade: Demonstrar que o homem é imortal e possui natureza divina.

EXEMPLO DE COMENTÁRIOS

Segmento único:

“O momento mais importante na vida do Espírito é aquele em que ele toma
consciência de que é imortal e filho da Divindade. Saber é uma coisa; tomar
consciência é outra. Há homens que acreditam que são filhos de Deus, mas este
conhecimento não modifica em nada suas inclinações. Portanto, não possuem
consciência disso.
A Doutrina Espírita tem como proposta conscientizar a criatura humana sobre essa
realidade e encaminhá-lo a um estado de equilíbrio com as leis divinas.
Deus é o espírito criativo e está presente em todas as obras. É o apóstolo Paulo
de Tarso que demonstra que todos nós podemos receber Deus em nossos corações e,
inclusive, realizarmos por Ele as maravilhas da mediunidade.
Com os “dons espirituais”, como diria o Apóstolo dos Gentios, podemos aliviar o
sofrimento dos nossos irmãos, trazendo-lhes o conforto e a esperança em dias
melhores.
A mediunidade se prende a uma disposição orgânica. Trata-se de uma faculdade
psíquica, comum a todas as criaturas vivas. Em algumas pessoas ela é de tal modo
intensa, que pode ser utilizada de “ponte” entre os dois planos da vida. Pode
ser usada para o bem ou utilizada para o mal, segundo os conhecimentos e as
condições morais do médium.
Nas primeiras igrejas, fundadas por Paulo, a mediunidade era muito praticada.
Dizia-se que o Espírito Santo realizava o bem em todos os médiuns, porque ainda
não se tinha tornado público o conhecimento de que os Espíritos, almas de
homens, manifestavam-se nesses dons.
O Espiritismo, mais tarde, veio trazer uma explicação racional sobre o
funcionamento da mediunidade, classificando-a em suas variações.
Coube a Allan Kardec realizar esta tarefa. Hoje, graças ao Codificador, nós
podemos ter uma idéia mais completa sobre o que é um médium e as tarefas que ele
pode desempenhar.
Mas ao agradecermos os Espíritos por um bem que fizeram, eles mesmos afirmam:
agradeçam a Deus, pois Ele é quem faz todas as obras.
Esta citação de Paulo demonstra que a mediunidade varia de uma para outra
pessoa, mas é o mesmo Espírito quem opera tudo em todos. Deus em nós, fazendo a
obra do bem. Se o Espírito Divino realiza a caridade por nosso intermédio, esta
é a maior prova de que somos seus filhos, de que somos seres divinos.
Vivamos, pois, como filhos do Deus Altíssimo. Caminhemos de cabeças erguidas
perante as dificuldades, certos de que sairemos vencedores. Deus e os Bons
Espíritos nos ajudarão a superar dificuldades”.