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A Oferta da Viúva Pobre

Palestras Doutrinárias:
A Oferta da Viúva Pobre

Grupo Espírita Bezerra de Menezes

Autor: José Queid Tufaile Huaixan

Textos a serem apresentados ao público através de cartaz ou lousa da casa espírita:

Segmento A

“E, estando Jesus assentado defronte a arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro nela; e muitos ricos lançavam muito.
Vindo, porém, uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valiam um quadrante (um centavo em moeda brasileira).
E, chamando seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro”.
(Jesus – Marcos, Capítulo 12, versículos 41 a 43)

Segmento B

“Porque todos ali deitaram do que lhes sobrava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento”.
(Jesus – Marcos, Capítulo 12, versículo 44)

Segmento C

“A caridade não se mede pela quantidade e sim pela qualidade”.

Dois são os tipos de caridade:

  1. Caridade Moral
  2. Caridade Material

ESTRUTURAÇÃO DA PALESTRA

Composição: 3 segmentos.

Finalidade: Conscientizar os espíritas de que as doações são importantes para as obras caritativas do centro e que qualquer um pode ajudar.

EXEMPLO DE COMENTÁRIOS

Segmento A:

“O Espiritismo é uma doutrina de esclarecimento. Por este motivo, sempre apresenta reflexões que são importantes no sentido de enriquecer nossos conhecimentos sobre a vida. A Doutrina Espírita nos faz voltar ao passado para estudar as lições de um dos maiores mestres que a humanidade já teve: Jesus Cristo. Em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec indaga ao Espírito de Verdade, se haveria na Terra algum exemplo de homem a quem deveríamos seguir. Eles responderam: vêde Jesus. Este é o modelo a que deveis aspirar.
A vida do Mestre é plena de ensinamentos. Podemos desfrutar de preciosas lições em todos os instantes de sua existência pública. No trabalho doutrinário que vamos desenvolver aqui, falaremos um pouco sobre esmolas e doações.
No movimento espírita não existe o dízimo, usado em outras religiões, mas há diversas formas de se colaborar financeiramente com o centro. Vamos refletir em torno das doações, pois todas as casas espíritas têm despesas com a manutenção e com as obras de assistência a necessitados. Se somos espíritas sinceros é um dever ajudarmos no que estiver ao nosso alcance, colaborando com as realizações do Espiritismo, de modo que ele cumpra suas metas.
Com quanto devemos colaborar? A lição da viúva pobre, citada no Evangelho de Jesus, segundo Marcos, nos serve para o aprendizado. Nos tempos em que viveu o Mestre, era comum haver nos templos, uma arca onde as pessoas depositavam suas doações. Esta arca também era chamada de “gazofilácio”. Jesus estava com seus discípulos num templo, quando observou a fila de fiéis depositando na arca. Aproximou-se e viu uma pobre viúva colocando duas moedas, como doação. Aproveitando a ocasião para ensinar, Jesus disse que ela estava fazendo mais caridade do que as outras pessoas, mais ricas, que colocavam verdadeiras fortunas na arca”.

Segmento B:

“Explicou o Mestre, que os ricos davam o que lhes sobrava, enquanto ela doava o que lhe faria falta. Deixa claro que Deus não se importa com a quantidade da doação, mas sim com o sentimento que acompanha o ato de doar. Embora fosse lhe fazer falta, a viúva queria ajudar com todas as forças de seu coração.
A doação do rico também tinha seu valor. Mas as moedas da viúva valiam mais. Em proporção aos bens que ela e os ricos possuiam, a viúva estava dando uma grande fortuna.
Assim, cada um pode dar sua contribuição para o obra de Deus. Não importa a quantidade, mas que a doação seja feita com o sincero desejo de servir”.

Segmento C:

“O Espiritismo nos ensina que existem dois tipos de caridade: a moral e material. Paulo, o apóstolo, deixa a entender que a caridade é um conjunto de valores morais que o homem precisa adquirir. A Doutrina Espírita aponta as formas de se conseguir essas virtudes através do estudo e do trabalho. Pelo estudo, nós vamos nos conscientizando dos conceitos que espiritualizam a vida e através do trabalho, nós colocamos em prática essas lições. Esta é a caridade moral.
Quando nos esclarecemos acerca de quem somos, de onde viemos, o que fazemos no mundo e para onde vamos depois da morte, estamos nos espiritualizando. Por compreender os nobres propósitos da vida, entendemos nosso dever de ajudar materialmente os que são menos favorecidos do que nós. Esta é a caridade material.
Entre a caridade moral e a caridade material, a moral é primeira pois é a responsável pelo processo de conscientização dos deveres para com o próximo”.