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O Papel do Espírita na Construção de Um Mundo Melhor

O Papel do Espírita na Construção de Um Mundo Melhor

Palestra Virtual
Promovida pelo IRC-Espiritismo
http://www.irc-espiritismo.org.br

Palestrante: Altivo Pamphiro
Rio de Janeiro
04/01/2002

Organizadores da Palestra:

Moderador: “Brab e Dejavu” (nick: [Moderador])

Médium digitador“: “Jailton” (nick: Altivo_Pmaphiro)

Oração Inicial:

<Dejavu> Vamos rogar ao Pai as bênçãos sobre esse trabalho, e pedir que sua paz e sua luz sejam recebidas por nós nesse momento, especialmente o companheiro Altivo que está incumbido de trazer esclarecimentos a nós nessa noite. Que possamos tornar essa noite proveitosa a todos nós, na busca de enriquecimento do Espírito. Assim seja! (t)

Apresentação do Palestrante:

<Altivo_Pamphiro> Altivo Carissimi Pamphiro, presidente do Centro Espírita Léon Denis, do Rio de Janeiro, Brasil.

Considerações Iniciais do Palestrante:

<Altivo_Pamphiro> O tema de hoje é dos mais atuais quando estudado pela doutrina espírita. É o que pretendemos desenvolver nesta noite e contamos com a participação dos amigos, com suas perguntas, a fim de que todos saiamos com maior amplitude de pensamentos e de raciocínios. (t)

Perguntas/Respostas:

<[moderador]> [1] – <titrigo> Qual o papel do espírita, na construção de um mundo melhor?

<Altivo_Pamphiro> Lembramos do Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 4, cujo título é “O Homem de Bem”. Neste item, recordamos que Kardec diz que verdadeiramente o homem de bem é aquele que se esforça por domar suas paixões e construir e construir um bom espaço de vida, domando também suas más tendências. Ao lado disso, no item 5, do mesmo Evangelho, Kardec recorda que o bom espírita é aquele que tudo faz por merecer este título.

Em verdade, o espírita deve caminhar buscando a elevação, procurando o seu progresso individual e, ao mesmo tempo, criar as condições para que o progresso coletivo se efetue. Como fazer isso? Quando criamos condições pessoais de vida espiritual-espiritualizada sempre construímos um mundo melhor, quando desenvolvemos qualquer idéia, sentimento, ou mesmo pura e simplesmente agimos no bem, estamos fazendo para os outros. Desse modo, o homem deve melhorar-se intimamente e simultaneamente ajudar o progresso do seu semelhante. (t)

<[moderador]> [2] – <Dejavu> Sendo os espíritas tão pouco expressivos, em termos quantitativos, como poderão ser capazes de modificar o mundo?

<Altivo_Pamphiro> Cada vez que nós agimos no bem, criamos uma força multiplicadora. Tomemos por exemplo as atividades assistenciais do Centro Espírita Léon Denis:

Fizemos um dos natais mais bem providos para os assistidos. Distribuímos 3028 bolsas de natal e perto de 20 toneladas de alimentos para os mesmos assistidos. Sem falar no almoço de natal, onde foram servidas mais de 3500 refeições em uma semana de festas. Todo este trabalho foi desenvolvido partido do Centro Espírita Léon Denis e as bolsas, campanhas de alimentos, etc. foram conseguidas nas reuniões públicas. O que aparentemente era apenas um pedido de natal, mobilizou um sem número de pessoas interessadas no bem. Todos os grandes movimentos do Espiritismo, quando atinge ao público, tem repercussão. Não temos essa de sermos poucos. Somos ativos. Com isso, quero dizer que o espírita não deve ter medo de se expor e nem querer que as coisas aconteçam rapidamente. Devemos ir realizando e, naturalmente, todos chegarão ao entendimento da capacidade dos espíritas em trabalhar e socorrer ao próximo. (t)

<[moderador]> [3] – <titrigo> Como relacionar os últimos acontecimentos (atentados, guerras, etc), com as possibilidades que temos de tornar o mundo um planeta melhor?

<Altivo_Pamphiro> Os últimos acontecimentos, como você diz, não são tão últimos e mostram apenas uma face visível da grande luta que existe entre os vários povos. O que nós como espíritas vamos fazer é estar presente sempre que possível e onde estivermos fazermos o bem ou sermos bons.

No caso dos Estados Unidos, uma nação foi agredida. O agressor falava em nome de Deus. Deus queria a morte de tantos seres? Assim, o homem movimentou energias capazes de destruir uma nação, mas este homem quando renovado, certamente construirá outras nações e em paz. Todas as nações que se mobilizaram, foram a reboque dos EUA, mas desenvolveu-se, no mundo inteiro, uma espécie de repulsa ao terrorismo, de qualquer forma. A guerra civil que existe no Rio de Janeiro é o resultado das inúmeras ações do mal que fizemos com os escravos.

Eles agora retornam exigindo, cobrando e, em alguns casos, até mesmo destruindo vidas, como foram destruídos também, à sua época. Hoje, deveremos construir e neste esforço enorme, demorado e sem limites, devolveremos as vidas e bens que tiramos e ganharemos o respeito, o serviço, agora não escravo, daqueles que trouxemos para a nossa companhia. O Brasil, em 1864, entrou em guerra com o Paraguai, destruindo o país. Cento e vinte anos depois, ele começou a devolver ao país destruído os recursos através da construção da Usina binacional de Itaipú, levando riqueza para o país guarani, que jamais pensou em receber tantos dólares pelas águas de um rio. (t)

<[moderador]> [4] – <Dinda> Alguns costumam julgar os espíritas com preconceito, classificando-os como pessoas que querem ser melhores do que os demais, por buscarem a instrução através do estudo; Se por um lado, os espíritas procuram ser menos ignorantes, por outro, são mais responsaveis. Onde entra o livre-arbítrio?

<Altivo_Pamphiro> No desejo de buscar a responsabilidade conscientemente. Também demonstramos o livre-arbítrio quando, por nossa iniciativa, construímos escolas, abrigos, orfanatos e com isso vamos diminuindo a dor e o sofrimento à nossa volta. Isso é conseqüência do conhecimento adquirido através dos livros espíritas. Somos realmente estudiosos e deveremos fazer muito bem o nosso aprendizado lembrando que o Espírito Verdade falou-nos acerca do “Amai-vos e instruí-vos”. Estamos na fase da instrução com respeitável tendência e ações para o “Amai-vos”. (t)

<[moderador]> [5] – <SOL_BRILHANTE> quando o espirita se debruça pelo bem ao proximo cumprindo a afirmação de kardec: “amai-vos e instrui-vos”, aceitando como educação a dor de vidas passadas , não estaremos já a contribuir para a melhoria do mundo?

<Altivo_Pamphiro> Sim. Mas, devemos fazer algo mais. E é por isso que nós trabalhamos bastante. (t)

<[moderador]> [6] – <Dejavu> 99% dos brasileiros afirmam acreditar em Deus. Isso tem um grande significado?

<Altivo_Pamphiro> Sim. A crença em um poder maior do que o do homem mostra que este mesmo homem tem uma certa dose de humildade. Se não acreditasse na paternidade divina ele se julgaria imbatível, um super-homem. A história mostra que todos aqueles que assim agiram e pensaram levaram suas nações à destruição. Quando vimos o fim do ano as festas de passagem do ano e comparamos com a triste realidade da Argentina, em que o povo brigava e ia às ruas contra um governo, ficamos pensando: se houvesse um pouco mais de fé e crença em Deus, os argentinos pudessem agir de um modo mais pacífico ao mesmo tempo que sem ceder nos seus pontos de vista, como foi o caso do Brasil na “Campanhas das Diretas Já” ou quando o povo quis dar um basta na inflação galopante que assolava o país. (t)

<[moderador]> [7] – <SOL_BRILHANTE> Quando em nossas salas de irc ou outros meios informamos não será um meio de contribuirmos para essa melhoria, também, desde que feito com sinceridade e bem fazer?

<Altivo_Pamphiro> Claro que sim. (t)

<[moderador]> [8] – <titrigo> Realmente, quando há uma atividade voltada para o bem, muitas pessoas se afinizam e participam dessas atividades. Parece que é preciso atitude, para que o bem se efetue. Esse é algo importante para o espírita, a atitude, na construção de um mundo melhor?

<Altivo_Pamphiro> Certamente, a atitude é própria dos que crêem que podem ajudar o mundo a se tornar melhor. Devemos lutar por estes ideais que temos dentro de nós. (t)

<[moderador]> [9] – <Girasole_> O Brasil, por ser o país com maior número de espíritas, deverá situar-se como o País central do Espiritismo? E…se assim for, como será essa ação e repercussão em nível mundial?

<Altivo_Pamphiro> O Brasil traz em seu interior uma abertura para os seres que desejam trabalhar no bem. Por isso, tantos espíritas e espíritos-espíritas se transferem para cá. Quem vai ao exterior ver Espiritismo, realmente sai decepcionado, pois não se encontra atitudes espíritas e os espíritas existentes são quase todos brasileiros residentes nos vários países visitados. Essa atuação dos espíritos bons que são espíritas terá uma repercussão para o Espiritismo, uma vez que se age no bem, mas credita-se ao Espiritismo a transformação do homem, por isso dizem que os espíritas é que são bons. Na verdade, os homens é que são bons, e por serem bons é que se tornam espíritas, porque é a única doutrina que respalda o desejo que o homem tem dentro de si de ser bom. Outras religiões manda ele crer, manda ele organizar cerimônias litúrgicas, manda meditar.

O Espiritismo manda ele pensar e agir. (t)

<[moderador]> [10] – <titrigo> O que pensar dos povos em que o fanatismo religioso, e outros tantos fatores, impedem que o mundo seja melhor? O espírita pode ajudar muito, se fizer a sua parte. Mas ainda assim, será suficiente?

<Altivo_Pamphiro> Estes povos são compostos por espíritos ainda em fase de progresso relativo.

A educação, o comércio, a indústria e, modernamente, a Internet está levando o progresso a tais povos. Quero lembrar a você que a Internet está proibida, por exemplo, na Síria e na China. Imagine no Afeganistão. Nem existe. Então vamos por todos os meios e modos lutar pela educação, pelo comércio e viva a Internet! (t)

<[moderador]> [11] – <Dejavu> O Espírita tem um papel na construção de um mundo melhor diferente dos adeptos de outras crenças?

<Altivo_Pamphiro> O espírita por crer em Deus e no próprio espírito sabe que terá que dar contas dos seus atos, quaisquer que sejam, ao Pai e prosseguirá vivendo. Isto basta para que ele saiba que todos os seus atos repercutirão em si próprio. Desse modo, ele fará todo o possível para se transformar individualmente e melhorar aqueles que convivem com ele. (t)

<[moderador]> [12] – <Dinda> Virtualmente, temos várias situações em que pessoas de outras religiões entram em canais ou salas virtuais e externam preconceito, ofensas e procuram causar mal-estar e desequilíbrio dos que ali se encontram. Este é um dos momendos em que devemos praticar o que aprendemos com a instrução. Neste caso, como proceder sem se impor ou ainda, sem como exercitar o que o espiritismo nos ensina?

<Altivo_Pamphiro> O espírita deve ter a sua convicção e mantê-la, custe o que custar. Sem agredir a ninguém, devemos ter as nossas certezas. Os homens, um dia, entenderão que a nossa firmeza de opiniões e ideais nos gabarita para as tarefas do bem e da distribuição da verdade. Assim, as pessoas acabarão por nos respeitar, quando mais não seja por nos ver firmes sobre o que pensamos. (t)

<[moderador]> [13] – <titrigo> Qual a atitude que precisamos buscar, nos momentos em que as barreiras e as dificuldades nos surgirem, quando buscamos atividades que visem a construção de um mundo melhor?

<Altivo_Pamphiro> Acima de tudo, a certeza do que queremos. Esta certeza funcionará como o pensamento; nos dará ânimo e determinação para cumprirmos o que julgamos ser melhor. Jamais devemos temer a ninguém, nem a coisa alguma. Devemos, isto sim, saber o que queremos. (t)

<[moderador]> [14] – <Dourado-sp> Seria os ensinamentos espíritas o Sal da terra?

<Altivo_Pamphiro> Sim. (t)

<[moderador]> [15] – <titrigo> Sabemos que muitas coisas boas são realizadas em todo o planeta. Mas tenho a impressão que muitas delas não são conhecidas. Há também o que podemos chamar de, falta de propaganda do bem? (propaganda no sentido de mostrar que existem coisas boas sendo feitas, que o bem está presente). Com certeza. O espírita, de um modo em geral, ele é tímido quanto a anunciar as realizações que faz, ou participa.

<Altivo_Pamphiro> Mas podemos não anunciar os nossos nomes e sim os da instituição a que pertencemos sem que haja nenhum sentimento de vaidade ou de falsa superioridade. (t)

<[moderador]> [16] – <Melzinha28> bem, muitas vezes, percebo, nós espíritas nos cobramos muito (até além dos limites)… achando que o espírita verdadeiro precisa ter uma vida “fora” deste mundo em que vivemos… vivendo no centro… o que pensar disso tudo?

<Altivo_Pamphiro> Realmente, o espírita se cobra muito e nessa fase da evolução de alguns é preciso que ele se sinta “vigiado”, senão ele pensa que pode fazer tudo em nome do bem, da caridade, etc. Mas o espírita, ele deverá agir sempre de modo espontâneo, natural mesmo e desenvolver os melhores sentimentos de amizade, amor ao próximo e vida social. O espírita que souber dividir exatamente seu tempo nestas coisas alcançará o equilíbrio e a paz. (t)

<[moderador]> [17] – <Brab> Há uma conhecida história de uma criança montando um quebra-cabeças do Planeta cujo verso havia a cara de um homem, mostrando que “é pelo homem que se faz o mundo”. Quem prega o “amor pela Doutrina Espírita” não deveria buscar antes o “amor pela criatura humana”? É possível amar e divulgar o Espiritismo sem essa preocupação?

<Altivo_Pamphiro> Sim, pode-se divulgar a doutrina espírita, mas o espírita por si só, ele sabe que deve amar o homem. Por isso, nós espíritas trabalhamos sem exigir que os outros sejam espíritas para serem ajudados. É um sinal de que o espírita ama ao seu próximo mais do que a sua própria doutrina. (t)

<[moderador]> [18] – <Dejavu> O aumento de prosélitos não é um fator importante para a construção de um novo mundo?

<Altivo_Pamphiro> Sim, quanto mais homens houver para a prática do bem, maiores serão os meios e recursos para o aumento da felicidade geral. (t)

<[moderador]> [19] – <Brab> Qual o aspecto mais importante da Doutrina Espírita do ponto de vista da construção de um mundo melhor: científico, filosófico ou religioso?

<Altivo_Pamphiro> Filosófico e religioso. A ciência comprova, mas não dá o sinal do amor que existe na filosofia e na religiosidade. (t)

<[moderador]> [20] – <Dinda> sabemos que não existirá religião perfeita enquanto não existir ética entre os religiosos, ou melhor, enquanto não existir a interpretação correta por parte daqueles que ao invés de praticá-las, as seguem cegamente. Assim sendo, haverá no nosso planeta a necessidade de religiões e brigas religiosas enquanto não ouver um Deus, mas muitos Deuses. Qual o papel do cristão frente a isso?

<Altivo_Pamphiro> O cristão, acima de tudo, compreende que Deus é Pai, que Jesus é o irmão mais velho e, por isso mesmo, ele segue adiante com a bandeira da unidade que é Deus e da prática do amor ao próximo, ensinada por Jesus. Observamos que quando um religioso, de outra religião, pratica o bem, em favor do semelhante, ele é reconhecido por todo o mundo. Vejamos o papel da irmã Dulce, da madre Tereza. Elas foram conhecidas pelas suas atitudes caritativas, não as religiosas. No Brasil, Chico Xavier ganhou o título que honraria a qualquer espírita: a de ser um homem bom. Parece-me, assim, que Deus quer que o homem seja bom, mais do que pertencente a uma religião, principalmente se essa não o fizer ser bom. (t)

<[moderador]> [21] – <Brab> Como o espírita deve encarar o esforço que tem sido feito por várias religiões no sentido do ECUMENISMO, visando a integração e o diálogo entre as religiões? A participação do Espiritismo seria um sinal de progresso do Movimento Espírita?

<Altivo_Pamphiro> O espírita dificilmente será convidado a participar de uma cerimônia ecumênica, em que pese as várias empresas que gostam de fazer as preces ecumênicas e mesmo formaturas. Mas o que vemos em verdade é que o espírita é convidado quase que “por obrigação”, porque nós estamos crescendo em número e, certamente, em qualidade. De qualquer modo, creio que se convidados deveremos falar da lei de amor e mais nada. (t)

<[moderador]> [22] – <Bela^^^^> Quando alguem erra com a gente, nos magoa, nos machuca, mas mesmo assim o perdoamos de coração, mas o mundo inteiro nos condena, mas mesmo assim sentimos que fizemos a coisa certa. Como conviver com isso, sem que a própria pessoa a quem perdoamos não abuse desse perdão?

<Altivo_Pamphiro> Todos nós devemos pôr limites em todos os nossos atos e isto para nós mesmos e para os outros. Somos, às vezes, condescendentes, o que é diferente de sermos bons. Devemos praticar a bondade. E a bondade pede que saibamos os limites exatos do que fazemos e do que oferecemos ao próximo. (t)

Considerações finais do palestrante:

<Altivo_Pamphiro> Tenho para mim que o mundo está se transformando para melhor, em que pesem tantas lutas e dificuldades. Mas devemos recordar que hoje em dia as comunicações nos chegam tão rapidamente que não podemos ignorar qualquer problema em qualquer lugar que ele ocorra. Nós estamos melhorando. E o espírita, como profissão de fé e com o ser transformado e, portanto, vitorioso em si mesmo pelo bem que já alcança, jamais deixará de fazer o bem, consolar o próximo, criar condições de vida melhor para alguém e para si mesmo, para todos enfim. Que Deus nos abençoe e nos faça pensar dedicadamente na verdade, no amor e na felicidade ao alcance de nossas mãos. Muita Paz! (t)

Oração Final:

<Dejavu> Agradecemos, ó Pai Celestial, por esses momentos de estudo e reflexão, e pelas energias benfazejas recebidas aqui nesta noite. Que esses ensinamentos possam ser absorvidos por nós, e gerar como conseqüência reforma de sentimentos e ações, para que realizemos nossa parcela de contribuição na construção de um mundo melhor. Agradecemos ao amigo Altivo pelos esclarecimentos trazidos aqui, e rogamos poder desfrutar desse auxílio em outras ocasiões. Que possamos transmitir nossos sentimentos de paz a todos que nos rodeiam. Assim seja! (t)