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O Progresso do Espírito

O Progresso do Espírito

 

Textos a serem apresentados ao público através de cartaz ou lousa da casa
espírita:

Segmento A

O progresso dos mundos

“Os mundos progridem fisicamente pela elaboração da matéria e moralmente
pela purificação dos Espíritos que o habitam. A felicidade estará na razão da
predominância do bem sobre o mal. O bem é resultado do progresso moral dos
Espíritos. O progresso intelectual não basta, pois com a inteligência, eles
podem fazer o mal”.
(A Gênese – Capítulo XI, item 43)

Segmento B

“Logo que um mundo alcança um dos seus períodos de transformação, que o
deve fazer subir na hierarquia dos mundos, operam-se mudanças na sua população
encarnada e desencarnada”.
(A Gênese – Capítulo XI, item 43)

“E vi novos céus e uma nova terra”.
(Apocalipse – Capítulo 21, versículo 1)

Segmento C

“Aqueles que, apesar da inteligência e de seu saber, perseverarem no mal,
em suas revoltas contra Deus e suas leis, seriam a partir de então um entrave ao
progresso moral, uma causa permanente de dificuldade ao repouso e felicidade dos
bons. Por isso, são excluidos e enviados a mundos menos adiantados”.
(A Gênese – Capítulo XI, item 43)

“No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te torne à terra;…”
(Gênesis 3:19)

“A raça adâmica tem todos os caracteres de uma raça proscrita; os
Espíritos que dela fazem parte foram exilados sobre a Terra, já povoada porém
por homens primitivos, mergulhados na ignorância e que eles têm por missão fazer
progredir, trazendo-lhes a luz de uma inteligência desenvolvida”.
(A Gênese – Capítulo XI, item 45)

Segmento D

“A morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à
semelhança de Adão”.
(Paulo – Romanos, Capítulo 5, versículo 14)

“As bodas, em verdade, estão preparadas mas os convidados não eram dignos.
Ides, pois, e convidai a todos que encontrardes, bons e maus”.
(Mateus, Capítulo 22, versículos 9 e 10)

ESTRUTURAÇÃO DA PALESTRA

Composição: 4 segmentos.

Finalidade: Explicar que os mundos e as sociedades vivem em constante
progresso. Falar da migração adâmica e de como esta raça de Espíritos proscritos
colaborou para o melhoramento da humanidade.

EXEMPLO DE COMENTÁRIOS

Segmento A:

“Allan Kardec, em A Gênese, fala que no plano material existem cinco
categorias de mundos habitados: mundos selvagens, mundos de expiação e provas,
mundos de regeneração, mundos felizes e mundos divinos.
A Terra está na categoria de expiação e provas e é um dos orbes mais atrasados
do Universo. Neste tipo de planeta, encontram-se encarnados Espíritos pouco
adiantados. A atividade mental que os domina se prende mais aos interesses
materiais. Por esta razão, há tanto sofrimento e desentendimento entre nós.
Mas isso não é motivo para tristeza. A Doutrina Espírita ensina que tudo o que
nos cerca está sujeito ao progresso. E um planeta, como toda a Criação, também
está dirigido por esta mesma lei. A Terra já foi pior do que é. Quando era um
mundo primitivo, não havia quase sinal de civilização e as coisas eram bem
piores do que na atualidade. Daqui a alguns séculos, estaremos experimentando um
estado superior de ciência e de entendimento. Há estudiosos que acreditam numa
civilização de paz e de justiça, já no próximo século. Nós que somos os cristãos
modernos, também temos nossa fé num mundo melhor. Os grandes profetas e o
próprio Jesus nos falaram desse futuro. Esperar por uma sociedade mais justa, é
um dos pilares da fé cristã.
Como isso, não queremos dizer que se deva ficar esperando esse mundo melhor
chegar, sem nada fazer. É preciso trabalharmos muito. Dos nossos esforços
pessoais e dos homens de bem (de todas as religiões) nascerá o novo tempo.
A ciência demonstra que a matéria progride constantemente. O Espiritismo e a
História são testemunhas de que os encarnados melhoram-se moralmente com o
desenvolvimento da sociedade. O bem e a justiça são resultados do adiantamento
moral da humanidade.
Quanto mais o homem entender as leis de Deus, maior será esse crescimento. Cabe
ao Espiritismo, interpretar corretamente esses princípios e divulgá-los ao povo
por todos os meios possíveis.
O Espírito progride em dois sentidos: no intelectual e no moral.
As escolas terrenas facilitam o progresso intelectual. No entanto, pouca atenção
é dada ao progresso moral. Nós, espíritas, precisamos nos dedicar ao
melhoramento de nossos filhos, desenvolvendo sua moral através da educação no
lar.
Só o desenvolvimento intelectual não basta para formar um homem de bem. Há
muitas criaturas desenvolvidas intelectualmente, mas que fazem mal ao seu
próximo”.

Segmento B:

“Durante a história dos mundos eles passam por períodos evolutivos mais ou
menos distintos, caracterizados pelo estado moral de seus habitantes. Quando
saltam de uma fase para outra, os planetas sobem na hierarquia dos mundos.
Nesses períodos de transição a população passa por transformações na sua forma
de viver. Ocorrem revoluções sociais e morais que causam crises mais ou menos
intensas, provocando o processo de conscientização.
João Evangelista, no Apocalipse, fala que depois da transformação da Terra num
mundo de regeneração, ele via um novo céu e uma nova terra. Deixa claro que a
melhoria do planeta terreno vai modificar as atividades do plano espiritual e
físico.
Suspeita-se que a Terra esteja vivendo um período de transição entre a categoria
de expiação e provas e a de regeneração, dado a grande situação de degradação
moral e sofrimento que se instalou no planeta nos últimos tempos”.

Segmento C:

“Kardec afirma em A Gênese, que esses períodos promovem uma espécie de
seleção dos Espíritos encarnados. Diz, inclusive, que os Espíritos inteligentes,
mas destituídos de moralidade, podem ser expulsos da Terra e enviados a mundos
primitivos, onde começarão nova história de civilização a duras penas.
O Espiritismo ensina que o Espírito não retrograda, mas pode ser colocado numa
condição encarnatória inferior a que tinha, caso não souber aproveitar a
oportunidade dada por Deus.
É assim que um rico que utiliza mal sua fortuna, pode acabar encarnado numa
favela. A condição de aprendizado é, socialmente, um retrocesso, mas
espiritualmente, não.
A raça Adâmica, representada pela figura de Adão, era formada por uma plêiade de
Espíritos que foram expulsos de um mundo já civilizado. Eles acabaram sendo
trazidos para a Terra e aqui ajudaram outras entidades menos evoluídas a
melhorarem-se. Pelo sofrimento de terem sido “expulsos do paraíso” (o mundo mais
adiantado em que viviam), tendo que se adaptar a uma nova realidade, expiaram
suas provas e provavelmente retornaram melhores, mais espiritualizados a seus
mundos de origem.
No Velho Testamento, no livro Gênesis, quando o Espírito (representante da
Divindade) se refere à vida que Adão teria sobre a Terra, condena-o ao trabalho
árduo, para que aprenda a sobreviver.
Com o suor do seu rosto, ganharás o pão do teu sustento, disse”.

Segmento D:

“A carta de Paulo aos Romanos mostra como o estado purgatorial (também
chamado morte) reinou na face da Terra no período que compreende a chegada de
Adão até a vinda de Moisés. Tratava-se de um sofrimento consciencial criado em
torno do planeta, por causa da presença nele de Espíritos proscritos de uma
sociedade, já conhecedora do Evangelho. Essa influência afetou, inclusive, as
entidades que já habitavam o mundo antes da raça adâmica.
A simbologia do pecado adâmico resume o conhecimento da lei divina não
praticada. Com Adão chegou o pecado no mundo, mas com ele também veio a Lei.
Antes de Adão, não havia a Lei no mundo selvagem. Por conseqüência, não havia
também o erro. Assim, quando os selvagens desencarnavam, quase não tinham
consciência do estado de liberdade em que se encontravam e a vida espiritual se
confundia, por assim dizer, com a vida material.
A presença dos Espíritos da raça adâmica entre os selvagens terrenos os auxiliou
no progresso moral, intelectual e material.
A parábola das Bodas vem nos recordar o convite feito pelo Espírito Divino no
sentido de que nos voltemos para as coisas de Deus. Alerta a parábola: as bodas
estão prontas; ide e convidai a todos, bons e maus. Aqueles que tiverem vontade,
Deus os espera com alegria.
A Doutrina Espírita não foi feita para santos, mas para pecadores. Diz a
Escritura, que há mais alegria no céu quando um pecador se arrepende e procura
uma nova vida, do que a chegada no Reino de muitos justos.

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