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Você sabia ?

Você sabia ?

Para a Igreja Católica, hoje, os contatos com o Mais Além são possíveis, e aquele
que dialoga com o mundo dos falecidos não comete pecado, se o faz sob a inspiração
da fé. É o que sustenta Padre Gino Concetti, irmão da ordem dos Franciscanos Menores,
um dos teólogos mais competentes do Vaticano e comentarista do “Observatore Romano”,
o cotidiano oficial da Santa Sé. “É uma notícia interessante, mas eu, como médium,
estou e continuarei de orelhas em pé ante essa bondade repentina da “Santa Madre”
Igreja. (1)

Tradução, com Auxílio Espiritual

O conhecido Two Words, veículo doutrinário espírita da Inglaterra, noticiou que
o humanista W. F. Jackson Knight manteve contatos com o espírito do autor de “A
Eneida”. Knight entregou à editora “Penguin Classics”, a sua tradução do original
do famoso clássico “A Eneida”. Jackson Knight declarou a jornalistas ingleses: “Durante
a tradução recebi explicações concisas acerca de alguns passos do célebre poema.
Vinham de localidades afastadas da Inglaterra, obtidas por médiuns que haviam entrado
em contato com o grande poeta latino.” (2)

Combustão Espontânea

Certa vez, a TV Globo mostrara um senhor que dormira dois dias sucessivos e ao
acordar notara no seu corpo queimaduras profundas e sua mão direita completamente
carbonizada, a qual teve que ser amputada. O fato ocorrera num reboque, desses que
atrelados num veículo, permitem que pessoas viagem com as comodidades de uma casa.
Questionado, o homem disse que não sentira dor alguma. Um médico e um cientista
abordados a respeito desse fato não souberam explicá-lo. Mas como é de praxe, batizaram
o fenômeno: “Combustão espontânea do corpo humano”. (3)

Criança Superdotada

O sr. Trombetti, italiano, que nasceu de uma família de bolonheses pobres e completamente
ignorantes, aprendeu sozinho, ainda estando na escola primária, o francês e o alemão.
Assimilou o árabe com a simples leitura da vida de Dbd-el-Kader, escrita na mesma
língua; aprendeu, com um persa, que estava de passagem por Bolonha, em algumas semanas
a sua língua; aos 12 anos aprendeu por si só e ao mesmo tempo latim, grego e hebraico,
tendo estudado quase todas as línguas vivas e mortas. Conhecendo, segundo os seus
amigos, mais de 300 dialetos orientais. (5)

O “dé-jà-vu”

Muller conta que certa senhora inglesa visitava com o marido um penhasco em viagem
turística, quando, sem mais nem menos, desmaiou. E nisso, ficou chamando por socorro,
mencionando um certo nome masculino. Passado o susto, eles encontram ali uma lápide
que registrava a morte, por acidente, no mesmo local, de um certo casal, com data
do acontecimento e os respectivos nomes. O nome masculino era o mesmo por quem ela
chamara durante o desmaio. Por razões que desconhecemos, o casal foi, certamente,
atraído para o local onde morrera antes. (6)

Negros e Índios

No livro Ciência Espírita, Herculano Pires esclarece: “As manifestações espíritas
de negros e índios são comuns, não raro intervindo nos processos de cura. Isso causa
espécie a pessoas ainda impregnadas de antigos preconceitos. Como podem esses espíritos
primários, ainda apegados à era do barro – diz-nos o famoso jornalista -, manifestar-se
como orientadores e terapeutas num meio de civilização superior? Acontece que a
população espiritual da Terra é semelhante à sua população encarnada. Não existem
discriminações injustas no tocante às possibilidades de intercâmbio espiritual.”
(7)

O Tesouro

“O rico mercador refletia sobre o que deveria oferecer àquele valoroso moço que
lhe salvara a vida, no assalto que sofrera naquela manhã. Por fim, lembrou-se de
algo e voltou do interior da casa, entregando uma caixa ao jovem: – Cuida bem disto,
meu filho. É o que tenho de mais raro e precioso. Não hesito em ofertar-lho porque
nada é comparado a teu gesto! O moço balbuciou um agradecimento e saiu rápido. Ardia
em curiosidade para saber o que havia naquela caixa. Ouro? Não era pesado… Jóias?
Um título de propriedade? No meio do caminho não resistiu e olhou, mas… – Miserável!
Apenas um castiçal! Ó sovina! Chegou ressentido e atirou a caixa a um canto da casa.
Dias depois quebrou o pé da cômoda e ele a escorou com o castiçal. Afinal, quando
se mudou, jogou o castiçal no fundo do quintal, maldizendo uma vez mais o “mesquinho
mercador”. O novo inquilino que chegou era um artista. Limpou a casa e quando descobriu
o castiçal, apressou-se em poli-lo com todo o cuidado: – Meu Deus, que raridade!
Como jogaram fora este tesouro? Realmente, de um ângulo, os entalhes mostravam uma
cena; virando-se um pouco mais, sem linha de emenda, surgia outra cena, e assim
em toda volta. Só um grande artista, com muita paciência, teria produzido uma obra
tão original. Logo ele recebeu vultosa oferta pela peça e pôde viver abastadamente
pelo resto de seus dias sustentando uma escola de artes. Cada qual, segundo seu
nível interno, atribui um significado às coisas, pessoas e condições. Pena é que
muitos desaproveitam os tesouros que têm à mão, entalhados em seres queridos e nas
oportunidades de cada dia. Questão de avaliação…” (8)

Bibliografia:

  • (1) “Pétalas de Rosas do meu Buquê”;
  • (2) “Anuário Espírita-1976”;
  • (3) “A Reencarnação-julho/84”;
  • (4) e (6) “Revista Internacional de Espiritismo – agostO./89”;
  • (5) “Revista de Espiritismo-dez./94”;
  • (7) “Ciência Espírita”;
  • (8) “Revista Espírita Allan Kardec-n.º 26/Ano VII”.