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Quem são os Mortos?

Quem são os Mortos?

Esta é uma das frase mais equivocadas que já ouvi. Quem são os mortos, existem
realmente? Num dinamismo como vivemos, como pensar em mortos? Não há mortos, apenas
homens e mulheres que deixaram um corpo enfermo ou impossibilitado de continuar
sendo usado.

Ora, o fenômeno chamado morte é apenas isto. Uma mudança de estado, permanecendo
porém a consciência, a individualidade, o progresso, a necessidade de melhorar-se
e as atividades em outro local ou por aqui mesmo, a depender do estágio do envolvido…

É ilusória a face da morte. Enrijece-se o corpo que vai desfazer-se, mas o ser
continua vivo e lúcido. Talvez num primeiro momento sinta-se confuso e não entenda
a própria situação, mas continua a viver, a relacionar-se com outras pessoas, quer
estejam ainda usando um corpo ou mesmo com aqueles que também já partiram um dia…

E porque atribuem a tal frase aos espíritas? Desconhecimento absoluto do que
seja o Espiritismo. Confundem o Espiritismo com práticas esdrúxulas e distantes
da seriedade e objetivos humanitários da Doutrina Espírita. Breve análise à obra
basilar da Codificação Espírita, O Livro dos Espíritos, mostrará ao interessado
– pelo menos em conhecê-lo para julgá-lo com justiça, o caráter didático desta magnífica
obra (foi lançada em Paris aos 18 de abril de 1857, por Allan Kardec) que, analisada
e estudada em profundidade deixa claro o sentido da Doutrina. Outro não é o o objetivo
senão promover o progresso humano, esclarecendo o homem sobre sua origem, natureza
e destinação. Neste objetivo, respeita crenças e diferenças individuais e coletivas,
sem impor ou agredir a consciência de quem quer que seja.

O intercâmbio de espíritas com aqueles ora habitantes no outro plano da vida
é atividade de muita seriedade e realizado com responsabilidade, visando aprendizado
e esclarecimento, de homens e espíritos. Ignoram os que criticam e ironizam que
os espíritos levam consigo suas carências e aflições, dúvidas e sofrimentos e as
reuniões de intercâmbio tem caráter socorrista a pessoas influenciadas e a espíritos
em dificuldade, além da oportunidade de esclarecimento que espíritos equilibrados
e bondosos transmitem. Vale repetir que os espíritos são os homens após a destruição
do corpo, mas isto não muda sua condição intelectual, moral, psicológica, emocional…

Ignoram os que desconhecem os princípios fundamentais do Espiritismo que os espíritos
convivem com os homens e muito influenciam suas vidas, havendo recíproco intercâmbio
entre as mentes sintonizadas pelos mesmos ideais e pensamentos, aspirações e desejos.
Isto vale tanto para o bom pensamento como para o pensamento mal intencionado.

Portanto, há vivos e muito bem vivos. São aos próprios homens que continuam suas
lutas, Aliás, somos todos espíritos, Ora estamos lá, ora cá, mas nosso caminho prossegue
sempre…

(Jornal Verdade e Luz Nº 191 de Dezembro de 2001)

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