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A Competência Pedagógica do Espiritismo no Desenvolvimento Humano II

A Competência Pedagógica do Espiritismo no Desenvolvimento Humano II

O ponto de partida deste encontro, realizado sob a coordenação de Adalgiza Balieiro,
é tomarmos consciência da situação na qual nos encontramos no contexto familiar
e social e iniciarmos uma reflexão para conseguirmos mudanças no relacionamento
com o próximo.

A proposta maior em nosso próprio processo educativo consiste na observação da
maneira como vivemos.

Numa análise mais profunda observamos que historicamente, o homem evolui através
da colaboração. Quando dirigimos nossos esforços com características de competição
nos embrutecemos.

“Ame o próximo como a si mesmo” nos orientou o Mestre Jesus. O amor define um
espaço de convivência na cooperação.

A interdependência é a dependência mútua de todos os processos vitais dos
organismos. O comportamento de cada membro do sistema (grupo) depende do comportamento
de muitos outros. Assim, o sucesso da comunidade, como um todo integrado, depende
do sucesso de cada um de seus membros, enquanto que o sucesso de cada membro depende
do sucesso da comunidade como um todo.

Ouvimos uma nova expressão: Biologia do amor. O significado é aceitar o outro
incondicionalmente para depois tentar compreendê-lo… Este enfoque nos remete à figura
da mãe embalando nos braços seu filho recém-nascido numa aceitação plena, iniciando
a convivência na aceitação e na confiança.

Fomos ensinados a pensar de forma excludente, e nessa primitiva maneira de ver
o mundo, o outro não existe, a não ser para ser usado, manipulado ou vencido. Em
nosso universo só nos cabe a nós. Assim, o abraço da mãe que nos acolheu na infância
compõe em nossa mente a imagem da inclusão, o primeiro aprendizado que devemos,
a manter conservando assim nosso espaço de estar com o outro: acolhendo, abraçando,
incluindo…

Podemos trocar: “Você não é deste lugar” pelo “Seja bem-vindo!” e estaremos na
prática executando atos de aceitação do outro e de confiança no exercício do amor.
Cooperação em consenso na relação social define o ser inteligente, que amplia assim
seu espaço de aprendizado. Não somos só seres racionais mas, também SERES EMOCIONAIS.

Democracia, além do que representa, corresponde também à vivência solidária,
a relacionamentos de partilha e de fraternidade. O ser humano constrói o espaço
social em que vive tornando-o mais humano quanto maior for a aceitação e a confiança
no outro. Através destas reflexões concluímos que Educação Espírita representa movimento
para transformAÇÃO pessoal e conseqüentemente social.

Assim, se você quiser participar conosco, SEJA BEM VINDO!

Agende: PRÓXIMO ENCONTRO – 04 DE SETEMBRO – 20 HORAS – UNIFICAÇÃO KARDECISTA
DE RIB. PRETO (Rua Mariana Junqueira n.º 504).

(Jornal Verdade e Luz Nº 188 de Setembro de 2001)