A Gênese Segundo o Espiritismo (Resumo)
Decorre do princípio: “Todo efeito tendo uma causa, todo efeito
inteligente há de ter uma causa inteligente“. As ações humanas denotam um
princípio inteligente, que é corolário da existência de Deus, pois não é
concebível a Soberana Inteligência a reinar eternamente sobre a matéria bruta.
Sendo Deus soberanamente justo e bom, criou seres inteligentes não para
lançá-los ao sofrimento e em seguida ao nada, mas para serem eternos,
sobrevivendo à matéria e mantendo sua individualidade.
O princípio espiritual é independente do princípio vital, pois há seres que
vivem e não pensam, como as plantas; “a vida orgânica reside num princípio
inerente à matéria, independente da vida espiritual, que é inerente ao espírito“.
Independe também do fluído cósmico universal, tendo existência própria e sendo,
juntamente com o princípio material, os dois princípios constitutivos do
universo. O elemento espiritual individualizado constitui o espírito, enquanto
que o elemento material forma os “diferentes corpos da natureza, orgânicos e
inorgânicos“. Todos os espíritos “são criados simples e ignorantes, com
igual aptidão para progredir” por esforço próprio, através do trabalho
imposto a todos até atingir a perfeição. Todos são igualmente objeto da
solicitude divina, não havendo quaisquer favorecimentos.
Os mundos materiais fornecem aos espíritos “elementos de atividade para o
desenvolvimento de suas inteligências“. Os seres espirituais progridem
normalmente até atingir a perfeição relativa; como Deus criou desde toda a
eternidade, quando do surgimento da Terra, já havia seres espirituais que tinham
atingido “o ponto culminante da escala“, assim como outros “surgiam
para a vida“.
União do princípio espiritual à matéria
O corpo é “simultaneamente o envoltório e o instrumento do espírito“,
sendo apropriado ao nível de trabalho que cabe ao espírito executar em cada fase
do desenvolvimento de suas faculdades. Na realidade em cada encarnação o próprio
espírito molda o corpo ajustando-o à “medida que experimenta a necessidade de
manifestar novas faculdades“, que são rudimentares na fase de “infância
intelectual“. Sendo material, o corpo depois de algum tempo se desorganiza e
decompõe; extingue-se o princípio vital e o corpo morre, quando então o espírito
o abandona como a uma roupa que se tornou imprestável. O que distingue,
portanto, o homem colocando-o acima dos animais, “é o seu ser espiritual, seu
Espírito“.
Hipótese sobre a origem do corpo humano
Espíritos humanos em estado primitivo teriam encarnado em corpos de macacos,
modificando-os gradativamente pela procriação, dando origem assim a uma espécie
nova que foi se aperfeiçoando até chegar à forma atual do corpo humano, enquanto
que os macacos (com o princípio espiritual de macaco) continuaram a procriar
como macacos. A Natureza não dá saltos e é provável que os primitivos humanos
pouco diferissem dos macacos, havendo até hoje selvagens semelhantes a esses, só
lhes faltando os pêlos.
Encarnação dos Espíritos
Não podendo o espírito, por sua natureza etérea, agir diretamente sobre a
matéria, faz-se necessário um intermediário, seu envoltório fluídico,
semi-material, extraído do fluído cósmico universal modificado; é o perispírito.
Torna-se assim o espírito apto a atuar sobre a matéria tangível e todos os
fluídos imponderáveis. O fluído perispirítico serve de veículo ao pensamento,
transmitindo ordem de movimento ao corpo, como também levando ao “Espírito as
sensações que os agentes exteriores produzam“.
No momento da concepção do corpo humano, expande-se o perispírito em forma de
um laço fluídico, ligando-o molécula a molécula ao corpo em formação, em virtude
da influência do princípio vito-material do gérmen. “Quando o gérmen chega ao
seu pleno desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida
exterior.” Por ocasião da desorganização do corpo deixa de atuar o princípio
vital, causando a morte, passando então o perispírito a se desprender molécula a
molécula, voltando à liberdade. “Assim, não é a partida do Espírito que causa
a morte do corpo; esta é que determina a partida do Espírito“. O desencarne
pode ser rápido, fácil suave e insensível ou lento, laborioso, horrivelmente
penoso podendo durar meses, dependendo do estado moral do Espírito.
À partir do momento em que o Espírito é unido ao gérmen pelo laço fluídico,
entra em estado de perturbação progressiva até que ao nascer acha-se totalmente
inconsciente. Com a respiração da criança, inicia-se a recuperação das
faculdades, qualidades e aptidões anteriormente adquiridas, muito embora perca o
Espírito reencarnado a lembrança de seu passado, o que lhe permite recomeçar a
tarefa na escalada do progresso em melhores condições, livre de humilhações
decorrentes de erros passados. Seu passado se lhe desdobra aos olhos quando vem
a desencarnar, quando então avalia o emprego de seu tempo. Durante o sono também
se lembra de seu passado, pois está, por momentos, liberto dos liames carnais.
Segundo a opinião de alguns filósofos espiritualistas o princípio espiritual
se individualiza através dos diversos graus da animalidade. Desenvolvidas as
primeiras faculdades, recebe as faculdades especiais que caracterizam a alma
humana. Esse sistema está de acordo com a grande Lei de Unidade, explica a
finalidade da existência dos animais, porém as questões que suscita fogem à
finalidade deste estudo, pelo que considera-se o Espírito à partir do momento em
que entra na humanidade, dotado de senso moral e livre-arbítrio, sendo portanto
responsável pelos seus atos.
As necessidades e vicissitudes da vida carnal força o Espírito a exercitar
suas faculdades, desenvolvendo-as, resultando em seu progresso, enquanto que sua
ação sobre a matéria auxilia no progresso do globo, colaborando assim com a obra
do Criador. O Espírito passa maior tempo no mundo espiritual, sendo
insignificante o período em que se encontra reencarnado. O progresso na vida
espiritual vem da aplicação que faz dos conhecimentos e experiências adquiridos
quando encarnado. A encarnação é necessidade inerente à inferioridade do
Espírito. Torna-se punição somente quando estaciona na escala do progresso, por
negligência ou má vontade, obrigado a recomeçar a tarefa de depuração. Por outro
lado, pode o Espírito abreviar a extensão do período das encarnações,
espiritualizando-se ampliando assim suas faculdades e percepções.
“O progresso material de um planeta acompanha o progresso moral de seus
habitantes“, de modo que há mundos mais e menos avançados que a Terra. Os
espíritos passam pelas classes de mundos, adquirindo sempre mais experiências e
conhecimentos até não mais necessitarem encarnar, continuando a progredir por
outros meios, até atingir o ponto culminante do progresso, quando passam a ser
Mensageiros, Ministros diretos do Criador, no governo dos mundos. Dentro da
Hierarquia espiritual todos os espíritos têm sua atribuição no mecanismo do
Universo, desde o mais atrasado até o mais adiantado, de modo que no Universo
existe sempre atividade e nunca ociosidade.
Muito embora fossem bastante imperfeitos (como seus corpos) os primeiros
espíritos que encarnaram na Terra, seus caracteres e aptidões eram bastante
diversificados; agrupavam-se segundo suas semelhanças e simpatia, povoando-se o
planeta com “espíritos mais ou menos aptos ou rebeldes ao progresso“;
espíritos afins reencarnaram em corpos de mesmo tipo, formando diferentes raças,
perpetuando-lhes o caráter distintivo físico e moral. Não sendo uniforme o
progresso, naturalmente as raças mais inteligentes se adiantaram às demais.
Assim o espírito, à medida em que atinge maior grau de progresso, reencarna em
corpo de uma raça física apropriada, que lhe permita a manifestação de suas
faculdades intelectuais e morais mais desenvolvidas.
Reencarnações
A reencarnação, conseqüência da Lei do Progresso, explica racionalmente o por
quê das diferenças sociais entre o mundo atual e o dos tempos dos bárbaros, pois
se as almas vivessem somente uma vida, então Deus teria criado as atuais
privilegiadas em relação às outras. Assim, as almas que viveram em tempos
antigos são as mesmas de agora, acumulando o progresso adquirido nas encarnações
sucessivas.
Várias etapas de aperfeiçoamento ocorrem num mesmo mundo, quando o espírito
tem oportunidade de avaliar seu estágio, observando o exemplo de seus irmãos
mais adiantados, possibilitando-lhe ainda a reparação de seus erros para com os
outros; isto seria materialmente dificultado se cada etapa tivesse que ser
cumprida em um mundo diferente. Somente após adquirirem todo o conhecimento
possível num mesmo mundo, é que o espírito migra para outro, mais adiantado. Se
a Terra servisse a uma única etapa no progresso do espírito, nenhuma utilidade
teria p. ex., para uma criança que desencarna em tenra idade, após poucas horas
ou meses de vida.
Emigrações e imigrações dos Espíritos
Podem ser consideradas relativamente:
1)- à população espiritual composta de espíritos desencarnados e que se
encontram em estado de erraticidade na Terra (emigrações: passagem do mundo
corpóreo para o espiritual; imigrações: passagem do mundo espiritual para o
corporal);
2)- à transfusão coletiva de espíritos de um mundo para o outro.
Os flagelos e os cataclismos representam partidas em massa de espíritos que
cedem lugar a outros mais depurados, que reencarnam a fim de promover maior
impulso no progresso das populações. Assim após “grandes calamidades que
dizimam as populações” segue-se “uma era de progresso de ordem física,
intelectual ou moral“.
Entre os mundos ocorrem emigrações e imigrações individuais ou, em
circunstâncias especiais, em massas, constituindo novas raças de espíritos que,
reencarnando assim que haja a espécie corporal apropriada, “constituem novas
raças de homens“.
Raça adâmica
Após encontrarem-se as raças primitivas espalhadas pelo planeta desde tempos
imemoriais, surgiu uma raça mais inteligente, apta às artes e à ciência, que
impeliu todas as outras ao progresso; seu aparecimento ocorreu há apenas alguns
milhares de anos, ao contrário das primitivas, sendo comprovado pelos fatos
geológicos e observações antropológicas. Foi denominada raça adâmica.
A criação do gênero humano à partir de um único indivíduo não pode
prevalecer, senão vejamos:
1)- Fisiologicamente, existem diferenças entre as raças inexplicáveis
simplesmente pela ação do clima, p. ex., a cor negra “provém de um tecido
especial subcutâneo, peculiar à espécie“. Assim, têm origem própria as raças
negras, mongólicas e caucásicas, tendo nascido em diversas partes do globo,
resultando de seu cruzamento as raças mistas secundárias.
2)- Segundo a Gênese, Adão teria sido um homem inteligente, tendo seus
descendentes logo construído cidades, lavrado a terra e trabalhado metais. Não é
concebível que posteriormente tenham gerado povos atrasados, de rudimentar
inteligência, existentes até nossos dias.
3)- Documentos antigos provam que o Egito, a Índia e outros países como a
América “já eram povoados e floresciam, pelo menos, três mil anos antes da
era cristã, mil anos, portanto, depois da criação” de Adão. Seria
impossível, em tão pouco tempo, à posteridade um só homem povoar a maior parte
da Terra.
4)- Admitindo-se a destruição de todo o gênero humano com o dilúvio, menos
Noé e sua família, então o repovoamento da Terra teria ocorrido à partir dele;
teriam então seus descendentes hebreus povoado em seis séculos todo o Egito e
outros países, o que não seria possível.
Doutrina dos anjos decaídos e da perda do paraíso
Os mundos progridem na proporção do progresso moral de seus habitantes. Por
ocasião da ascensão hierárquica de um mundo, sofre mutação sua população
encarnada e desencarnada, quando então os espíritos que perseveram no mal “apesar
de sua inteligência e do seu saber” são exilados para mundos menos
adiantados, alguns ainda “na infância da barbárie“. Lá, passarão a
aplicar sua “inteligência e a intuição dos conhecimentos que adquiriram ao
progresso daqueles entre os quais passam a viver“. A intuitiva lembrança que
guardam de seu mundo de origem é para eles como um paraíso que perderam por sua
própria culpa. Para os habitantes de seu novo “hábitat” são tidos como
anjos decaídos.
A Terra recebeu espíritos exilados de um mundo mais adiantado, embora não
despojados de seu orgulho e maus instintos – a raça adâmica – cuja missão foi a
de fazer progredir os homens, que se encontravam em estado primitivo de
desenvolvimento.
Cristo foi o Salvador prometido por Deus, que lhes ensinou a Lei do Amor e da
Caridade, mostrando o caminho para merecerem a “felicidade dos eleitos“.
A teoria do “pecado original” implica numa relação entre as almas
nascidas no tempo de Adão e no tempo de Cristo, ou seja, espíritos reencarnados
– quando então se justifica o envio de um Salvador aos espíritos exilados ao
tempo de Adão, ainda manchados de vícios. O pecado original é ,assim, “peculiar
a cada indivíduo e não resultado da responsabilidade da falta de outrem a quem
jamais conheceu“. A missão do Cristo só é concebível admitindo-se a
reencarnação das mesmas almas, esclarecendo-lhes quanto às vidas passadas e
quanto ao futuro que as aguarda após despojarem-se de suas imperfeições.
Os espíritos podem estacionar em seu desenvolvimento, mas nunca regredir.
Assim, os espíritos exilados para um mundo inferior, conservam seu
desenvolvimento moral e intelectual, apesar do meio onde se encontram.
Capítulo XII
GÊNESE MOISAICA
Os seis dias
Comparando a teoria da constituição do Universo baseada em dados da Ciência e
do Espiritismo com o texto da Gênese de Moisés, pode-se observar que:
1)- Existe em alguns pontos notável concordância com a doutrina científica,
sendo entretanto arbitrário o número de seis períodos geológicos, pois,
conhece-se pelo menos 25 formações caracterizadas pela Geologia e referentes às
grandes fases gerais, além do fato de que muitos geólogos consideram o período
diluviano um fato transitório e passageiro, encontrando-se as espécies vegetais
antes como depois do dilúvio;
2)- Quanto à criação do Sol e os astros em geral, objeto da Astronomia,
ter-se-ia que considerar um primeiro período, o período astronômico;
3)- Considerando-se o período astronômico como sendo o primeiro dia da
criação, período primário = 2o dia, período de transição = 3o dia, período
secundário = 4o dia, período terciário = 5o dia, período quaternário ou
pós-diluviano = 6o dia, verifica-se que:
- não há concordância rigorosa entre a Gênese mosaica e a Ciência;
- notável concordância na sucessão dos seres orgânicos, quase a
mesma, com o aparecimento do homem, por último; - concordância no surgimento dos animais terrestres no período
terciário quando “as águas que estão debaixo do céu se reuniram num só
lugar e apareceu o elemento árido“, ou seja, quando por elevações da
crosta surgiram os continentes e os mares; - Moisés queria significar dias de 24 horas quando descreveu a
criação. Tal crença vigorou até que a Geologia lhe demonstrou a
impossibilidade; - Há um anacronismo na criação das plantas e do Sol, pois, é
evidente que as plantas não teriam podido viver sem o calor solar; - Houve acerto na afirmação de que o “a luz precedeu o Sol“,
pois, o Sol é uma concentração em um ponto do “fluído que, em dadas
circunstâncias, adquire as propriedades luminosas“. Esse fluído é causa e
precede o Sol que é efeito. O Sol é causa “relativamente à luz que dele se
irradia; é efeito com relação à que recebeu“. O erro estava na idéia de
que a Terra houvera sido criada antes do Sol. - Moisés esposava a antiga crença de que a abóbada celeste era
sólida e fora criada para separar as “águas de cima das que estavam sobre a
Terra“. A Física e a Astronomia provaram ser insustentável tal doutrina. - A criação do homem através “do limo da terra” tem seu
acerto no sentido de que o corpo do homem deriva dos elementos inorgânicos,
enquanto que a formação da mulher através de uma costela deve ser entendida
como alegoria, mostrando a identidade de natureza perante o homem e perante
Deus;
A Gênese bíblica não deve ser simplesmente rejeitada e sim estudada como
sendo “a história da infância dos povos“. Em suas alegorias há muitos
ensinamentos velados cujo sentido oculto deve ser pesquisado; por outro lado
devem ser submetidos à razão e à Ciência, apontando-se-lhes os erros.
Perda do paraíso
Assim como a fábula de Saturno, “que devorava pedras, tomando-as por seus
filhos“, significa: Saturno a personificação do tempo; seus filhos: todas as
coisas mesmo as mais duras,que acabam destruídas pelo tempo, com exceção de
Júpiter, “símbolo da inteligência superior, do princípio espiritual, que é
indestrutível“, também na Gênese grandes verdades morais se encontram por
traz de suas alegorias. Desta forma deve ser entendido que:
1)-Adão personifica a Humanidade; sua falta: a fraqueza do homem (dominado
pelos instintos materiais); a árvore da vida: emblema da vida espiritual; árvore
da Ciência: emblema da consciência (do bem e do mal); o fruto da árvore: o
objeto dos desejos materiais do homem (comer o fruto é sucumbir à tentação);
jardim das delícias: a sedução (no seio dos prazeres materiais); a morte: aviso
das conseqüências (físicas e morais); a serpente: a perfídia dos maus conselhos,
significando também encantador, adivinho (o Espírito de adivinhação teria
seduzido a mulher para conhecer, compreender as coisas ocultas); o passeio de
Deus pelo jardim: a Divindade a vigiar o objeto de sua criação; a falta de Adão:
infração da lei de Deus; a vergonha de Adão e Eva ante o olhar divino: confusão
do culpado na presença do ofendido; o suor no rosto para conseguir sua
alimentação: o trabalho neste mundo.(Admitindo-se que a raça adâmica tenha sido
exilada, por punição, de um planeta mais adiantado onde o “trabalho do
espírito substituía o do corpo“, pode-se compreender que a vida em nosso
planeta, onde para a mulher o parto ocorre com dor e o trabalho é corporal, lhes
representava a perda do paraíso); o anjo com a espada flamejante:
impossibilidade de penetrar nos mundos superiores (até merecimento pela
depuração do espírito).
Com relação ao episódio do assassinato de Abel por Caim, em que este foi
estabelecer-se a leste do Éden e passou a construir uma cidade, teve mulher e
filho, conclui-se de sua impossibilidade se realmente só existissem somente seus
pais e ele próprio. Assim “Adão não é nem o primeiro, nem o único pai do
gênero humano“.
Através dos conhecimentos trazidos pelo Espiritismo quanto às relações do
princípio material e espiritual, natureza da alma criada simples e ignorante,
sua união com o corpo, sua marcha na escala do progresso através de
reencarnações e através dos mundos, libertação gradual da influência da matéria
pelo uso do livre-arbítrio, da causa de seus bons e maus pendores, nascimento e
morte, estado na erraticidade e da felicidade futura após perseverança no bem,
pode-se entender todas as partes da Gênese espiritual. Sabe então o homem de
onde vem, por que está na Terra, para onde vai. Seu cativeiro neste mundo
somente dele depende. Compreende então a majestade, bondade e justiça do
Criador.
(Publicado no Boletim GEAE Número 432 de 18 de março de 2002)