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A Vida Futura

A Vida Futura

Nós, em cada existência física, praticamos uma infinidade de atos, com o
objetivo de atender às nossas necessidades psicofisicaespirituais. No meio de
nossas alegrias, a morte costuma surgir de forma inesperada. Nesse momento
costumamos indagar: o que acontecerá além-túmulo? Estaremos melhor ou pior?
Continuaremos a existir ou seremos destruídos para sempre?

As expectativas com relação à vida futura depende de nossa concepção de vida.
As religiões exercem grande influência na crença da vida após a morte. A
Doutrina Dogmática afirma que o ser sobrevive e conserva a individualidade da
alma: os maus vão para o Inferno e os bons para o Céu. A Doutrina Espírita
aceita, também, a individualidade da alma, porém sujeita a um progresso
ininterrupto. Quer estejamos encarnados ou desencarnados, estaremos progredindo.

As verdades espirituais existem independentemente de termos esta ou aquela
concepção de mundo. A continuidade da vida após a morte é uma realidade e dela
não podemos fugir. A grande surpresa para os indivíduos que cometem o “suicídio”
é a de que continuam vivos no mundo dos Espíritos. São fatos relatados pelos
próprios Espíritos, através da mediunidade. Sendo um fato observado, convém
ponderarmos sobre o mesmo.

A reencarnação, um dos princípios fundamentais do Espiritismo, oferece-nos os
meios para entendermos a morte e seus mistérios. A cada nova existência
alteramos o teor específico de nossas vibrações mentais. São elas que nos
posicionarão no mundo dos Espíritos: se leves e suaves, teremos condições de
habitar um mundo mais evoluído; se pesadas e grosseiras, teremos de nos
contentar com orbes mais atrasados. Não há privilégios: “a cada um segundo as
suas obras”, eis a lei.

A morte é a passagem do mundo das formas para o mundo das essências. A paz
com a nossa consciência, permite-nos um desprendimento suave; o apego à matéria
dificulta o desligamento do Espírito do corpo físico. É por isso que os
Espíritos amigos estão sempre nos lembrando de nossas mudanças comportamentais:
o desapego da matéria, o perdão, o esquecimento da ofensa etc.

Importa estarmos preparados nesse momento crítico de nossa existência física,
porque poderemos perceber a coroação de todos os nossos esforços despendidos na
prática do bem e das virtudes.