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Agir com o Outro como Gostaria que Agissem com Você

Agir com o outro como gostaria que agissem com você.

Temos sempre pensado nessa frase-lema, base da moral e da ética, quando nos referimos a agir bem, ser fraternal, tolerante e respeitoso com as demais criaturas.

Até porque, pensando em nossas falhas e equívocos, precisamos muito que ninguém ponha mais “peso” e nem que aumentem as dificuldades que temos. Para isso, é bom que nossa conduta seja, realmente, como gostaríamos que fossem conosco.

E mesmo que não estejam sendo, a inteligência nos pede para plantarmos o que queremos colher.
Porem, podemos também pensar no que a frase indica quando não agimos bem, quando estamos intolerantes, exigentes, egoístas e desrespeitosos, tendo ou não essa intenção. Analisemos à luz do Espiritismo.

Agimos de modo que não queremos que ajam conosco, mas… é como se quiséssemos! Porque, agimos mal e o outro, sabendo ou não, sente nossa energia, que é a emanação fluídica dos pensamentos e sentimentos que nos dominam. Isso provoca reações contra nós, mesmo que a pessoa não tenha essa vontade explicita, definida. Ela sente uma contrariedade, uma indisposição conosco, uma negatividade e procura se defender.

É preciso que uma pessoa seja muito preparada e lúcida, para ficar bem e não sair de seu padrão de conduta, recebendo “alfinetadas” fluídicas e percebendo de onde elas vêm.

No geral, uns se magoam, outros deprimem, alguns ficam agressivos, outros vem tirar satisfações… Qualquer dessas reações está direta ou indiretamente direcionada a nós, por sermos a causa, a origem do distúrbio.
Mas não gostamos de nenhuma delas!

Sentimo-nos desconsiderados, mal-entendidos, mal-amados, tristes; fisicamente cansados e desanimados, além de com raiva e insegurança.

O que acontece conosco é a consequência natural da maneira como agimos, somada ao que absorvemos da negatividade dos que ferimos ou contrariamos. E não há como não absorver, porque somos a causa, isto é, está em nós mesmos o nascimento e, portanto, o funcionamento da situação, dentro das leis universais.

São as leis do arbítrio e das consequências naturais, somadas à dos fluidos e da influência dos Espíritos, que percebem o que ocorre. Uns ajudam e outros se aproveitam. Há também os que já são “fregueses” das nossas fraquezas e até nos induzem a essas ações “feias”.

Seja originado de nosso arbítrio, de nosso descuido, de nossa ignorância, de nossos hábitos mentais, ou de influências externas, o que conta é que pensamos de uma maneira que nos beneficia ou prejudica. Os atos são apenas consequências desse pensar.

Tudo começa e termina em nós mesmos, em cada um de nós, por sermos os seres inteligentes da Criação e os agentes de tudo no Universo.

Então… devido ao modo de pensar, agimos com os outros como não queríamos que agissem conosco, e agiram conosco como agimos com eles! Sábio Jesus!

Por sermos bem intencionados, espíritas, voltados ao que é bom e digno e buscando nos aperfeiçoar, não significa que não tenhamos momentos de perturbação, que não ajamos mal, que não nos envolvamos em ondas mentais negativas e nem que não provoquemos consequências naturalmente negativas; até mesmo por querer mandar na vida do outro, por ser conivente, por incompreensão, por não examinar o que se pensa e sente, por descuido, por influências espirituais…

Toda vez que isso acontece, mostra que somos Espíritos da terceira ordem da escala espírita.

No entanto, as leis universais continuam funcionando, claro que na proporção de nosso grau evolutivo, o que significa, pela lei dos fluidos, que o que emitimos sintoniza, proporcionalmente, com semelhantes. A sábia e antiga lição mal compreendida, de que semelhante atrai semelhante. É que esse termo atrai, não significa algo puxando, é sim combinando, misturando, afinizando, compondo, sintonizando.

Emanamos e outro emana; se o teor for aproximado, está feita a sintonia. O mesmo que escolher uma estação de rádio que nos agrade. Queremos ouvir valsas e a rádio tal toca valsas.

Ps.: Os conceitos aqui emitidos não expressam necessariamente a filosofia FEAL, sendo de exclusiva responsabilidade de seus autores.

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