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AIDS

AIDS

Muito se tem falado e escrito sobre este mal que atinge a humanidade no final
deste século e milênio. Os números são alarmantes e até o momento as pesquisas
visando sua cura ainda não lograram êxito, já que o vírus sofre variações
constantes, não se conseguindo ainda isolá-lo. Aids, sigla em inglês da Síndrome
de Imunodeficiência Adquirida, é provocada pelo vírus HIV que destrói as defesas
imunológicas do indivíduo, deixando-o à mercê de qualquer infecção que o levará
à morte.

São quatro as maneiras de se infectar com o vírus: Mãe infectada transmite
para o bebê na hora do parto; transfusão de sangue infectado; injeção com agulha
infectada e relações sexuais homo ou heterossexuais com parceiro infectado; Se
os dois primeiros casos tornam-se cada vez mais raros em função do controle
existente nos bancos de sangue e da possibilidade de serem tomados cuidados
preventivos nos casos dos bebês, nos outros é que aumentam a cada dia mais a
incidência da doença.

A perspectiva torna-se ainda mais preocupante quando se sabe que, embora o
número de infectados sintomáticos, ou seja, os que já exibem os sintomas da
doença, seja muito grande, é incalculável o número dos portadores
assintomáticos, aqueles que são soropositivos – portadores do vírus-, apesar de
ainda não terem desenvolvido a doença. São porém, transmissores.

Já ouvimos algumas vezes no meio espírita que está doença é cármica, ou seja,
que seus portadores estariam resgatando abusos de vidas passadas na área do
sexo.

Não acreditamos que o fato deva ser analisado de forma tão simplista assim,
afinal adquirir o vírus por uma transfusão de sangue ou ainda no útero materno
pode ser conseqüência da lei de causa e efeito, porém adquiri-la em função dos
desequilíbrios proporcionados pela vida promíscua em meio a sexo e drogas não é
nada cármico. Ao contrário, o indivíduo estará comprometendo suas vidas futuras.

As campanhas públicas de prevenção à Aids centraliza as soluções no uso da
camisinha e da seringa exclusiva, no caso dos drogados, que são na verdade
apenas paliativos. Não eliminam o risco da infecção definitivamente, pois sempre
haverá o momento de descuido ou a oportunidade em que o indivíduo não esteja
preparado com seu salvo-conduto.

A única forma de se eliminar os riscos definitivamente é sem dúvida a mudança
de comportamento. É o fim da promiscuidade, é o resgate do ato sexual com
sublimação do amor, é a educação adequada aos jovens com liberdade, mas sem
liberalização.

A troca da simples transa animalesca pelo amor verdadeiro, a busca de emoções
em atividades sadias em substituição aos fugidios prazeres das drogas é que
devem ser levadas aos jovens como opção para uma vida verdadeira, feliz e digna
do terceiro milênio que se aproxima.